Vinnie Hacker, um professor estagiário, arrumou um emprego um tanto complicado. Será que dar aulas de matemática pra Jade Monroe seria tão difícil? Uma garota extremamente rica, tóxica e narcisista, que tem tudo em suas mãos na hora que bem desejar...
Termino de lavar a louça, seco as mãos e me jogo no sofá. É onze horas e eu estou enrrolando pra ir na casa do sr. Monroe. Eu levanto quando ouço o barulho de batidas na porta.
- Tanner! iai cara! - digo o abraçando. Tanner Buchanan, meu melhor amigo, ele foi morar em Nova York e até então nós só conversávamos pelo celular.
Tanner: Oi! Tá sarado, hein! Pegando peso? - diz se separando do abraço e dando um leve soco no meu braço
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- O que aconteceu pra você vir pra cá? - digo fechando a porta depois dele entrar. Vejo ele ir até a cozinha.
Tanner: Não estava dando certo! Lá é muito louco cara! Acredita que roubaram meu carro?! - diz incrédulo abrindo um refri
- Roubaram? Como assim roubaram? - Me escoro no sofá.
Tanner: Eu morava em um apartamento, meu carro ficava do lado de fora e o segurança estava com a cara na bunda.
- Iai? - Pergunto. Ele vem se jogando no sofá.
Tanner: Aí eu cheguei no meio de todo mundo e disse, QUEM ROUBAR MEU CARRO EU METO A PORRADA! - diz dando risada - Depois eles me expulsaram e eu vim pra cá - liga a TV.
- Você coloca o terror onde vai, Buchanan. - Sento ao seu lado e lhe dou o controle remoto, roubando o refri dá sua mão.
Tanner: Qual é, seu cuzão? Eu sou visita! - Eu dei risada. E então, ele perguntou: - E você? Pegando muita gata?
- Eu tô sem tempo. Tenho que estudar e trabalhar pra não acabar que nem você.
Tanner: Aí você magoa o neném. - Ele amassa a lata e joga na lixeira. - Não quer que eu te arranje uma? Tenho o telefone de umas gostosas lá de NY.
- Eu não quero as suas vadias, Tanner.
Tanner: Já sei, você é broxa.
- Broxa é você, seu prostituto. - Ele gargalhou. - Agora dá licença que eu vou dar aulas.
Tanner: Dando um de professor pra crianças é?
- Na verdade ela tem dezessete.
Tanner: Uh! - Ele se ajeitou no sofá. - Será que ela não topa um perdido comigo?
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva, eu te garanto que não. - Guardo meu celular na mochila.
Tanner: Então você tá lanhando ela?
- Quem me dera tá lanhando ela.
Tanner: Então porque não chega nela? - Pergunta.
- Deus me livre. O que ela tem de gostosa tem de chata. É filha de Piter Monroe.
Tanner: Piter?! O empresário? - Eu acenti. - Caralho. Ele deve tá te pagando uma grana daora.
- É, ele tá. Vou ensinar matemática pra garota durante 4 meses e, vai dar pra pagar muitas mensalidades da faculdade.
Tanner: Que foda. - Ele levantou do sofá. - Será que ele não tem um emprego pra mim também?
- A Jade deve saber.
Tanner: Vamos, eu vou com você. A gente aproveita e passa em um lugar pra comer, tô faminto. - E assim, fomos até um restaurante pra almoçar, enquanto o Tanner falava disparadamente como ele quebrou uma garrafa na cabeça de um homem, vimos a porta abrir. Ai, que merda. Eu não tenho um segundo de paz.
Jade: Oi, Hacker.
- Oi, Monroe, iai?
Jade: Não vai apresentar? - Olhou pro Tanner.
- Ah, esse é o Tanner, um amigo meu. - Explico.
Tanner: Eu não era seu melhor amigo, Vicent Hacker? - Ele brinca.
- Não começa, Tanner. - Reviro os olhos. - Essa daqui é a... - Iria falar, mas sou interrompido.
Jade: Jade Monroe, o prazer é todo seu. - Ela deu um sorriso convencido, apertando a mão do mesmo.
Tanner: Prazer mesmo é só na cama, gata. - Sorriu com malícia.
- Tanner cala a boca agora.
Jade: Tá tudo bem, okay? - Ela senta na mesa. - Nerd's são chatos. - Ela susurra no ouvido de Tanner na intenção que eu escutasse. Mostro o dedo do meio.
Stacy: Se vocês já terminaram, eu queria pedir a minha comida. - Diz entediada.
Tanner: E você é a caçula?
Stacy: Gosto de pensar que fui a última obra, a que deu certo.
Jade: Vai se foder, garota.
Stacy: Por que você não vai? - A atendente (graças a Deus) chega. A gente pede e ela vai embora. Em mais ou menos vinte minutos as comidas chegam. Enquanto Tanner e Jade estão com suas conversas nojentas, eu estou escrevendo. Eu sei que está um pouco cedo, mas quero que minha carta para a faculdade seja boa. Eu presciso entrar, isso é um fato.
Tanner: Eu tô querendo um emprego, será que o seu pai não tem? Pode ser qualquer coisa. Lavar carros, organizar a casa, concertar coisas... ou até colocar a filha mais velha pra dormir. - Piscou.
Jade. Não. E eca.
Tanner: Você não sabe de nada, mimadinha imbecil.
Jade: Vai deixar esse ridículo me xingar assim, Hacker? - Ela me pergunta mas eu não dou ouvidos. - Hacker?
Tanner: Os olhos dele estão focados no notebook porque ele tá assistindo pornô. - Paro de escrever quando escuto isso.
- Vocês tão fazendo eu passar vergonha. Calem a boca.
Jade: Por que você não vem calar? - Ela arqueou as sobrancelhas.
Tanner: Viu, Hacker? Ela tá pedindo um beijo. - A garota o deu um tapa na sua cabeça.
Jade: Você só fala merda.
Stacy: Vamos? Eu terminei.
Jade: Vamos. - Ela levanta. Deixa uma nota de 100 dólares perto de mim e diz: - Podem ficar com o troco. - Ela sai junto a Stacy.
Tanner: Pois é, o que tem de gostosa, tem de chata. - Ele diz enquanto olha ela sair.
Vinnie: A vida é injusta as vezes. - Eu levanto. - Vou junto com ela. - Eu jogo a chave da minha casa pra ele. - Fica lá em casa. Volto a tarde.
Tanner: Valeu, irmão. - E assim eu saio.
- Ô, Jade! Eu vou contigo. - Ela abre a porta do carro. Quando chego a sua frente, pergunto: - Espera aí... você tem carteira, não tem? - Ouço a risada de Stacy lá de dentro. Era só o que me faltava.
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