death

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Vinnie Hacker point of view
Los Angeles

Me afastei da mesa para poder atender.

- Oi?

- Vinnie? Oi. - Maia diz com a voz chorosa

- Maia? O que aconteceu? Você está bem? - Digo preoucupado

- Sim, eu... Estou. É que... Pode vim no hospital do centro? Eu te conto depois. - Ela fungou

- Ok, daqui a dez minutos eu estou aí. Fica bem, tá?

- Tá, obrigada. - Ela desligou

Tanner: O que foi? - Diz após eu voltar

- Maia me ligou pedindo para eu ir ao hospital, acho que aconteceu alguma coisa grave.

Katy: A gente pode te acompanhar até lá. - Diz e eu recuso

- Não, é melhor não. Aqui o dinheiro da conta, se eu demorar vocês vão para casa. - Disse deixando notas em cima da mesa

Tanner: Tá bom, papai. - Eu dei risada e demos um toque de mão. Bagunçei os cabelos de Katy e dei um selinho em Jade, que pareceu irritada quando disse que ia sair.

- Volto logo logo. - Disse pra ela. Logo liguei o carro em direção ao hospital.

. . .

Maia: Oi! - Me abraçou. Ela ainda estava chorando.

- O que aconteceu? - Me separei e limpei seu rosto

Maia: Meu pai, ele... ele... está morto.

- O que?! Como... Assim? - Eu conhecia o Sr. Bloom muito bem. Sempre quando ia na casa da Maia, ele brincava com a gente. Costumava fumar bastante, então desenvolveu câncer de pulmão. A mãe dela morreu quando ela completou 13 anos, e... poxa, ela só tinha ele.

Maia: Ele começou a sentir dor no peito e tossir sangue. Eu trouxe ele aqui às duas da manhã, e...

- Espera, você está aqui desde às duas da manhã, sozinha? - Ela assentiu. - Por que não me ligou antes? Eu poderia te fazer companhia.

Maia: Eu liguei, mas a Jade atendeu. Ela disse que você estava dormindo.

- Porque você não pediu para ela me acordar?

Maia: Olha, deixa isso pra lá.

- Pode falar.

Maia: Eu não disse sobre meu pai, ela deve ter achado que não era importante. Só isso. - Era só o que me faltava, eu sabia que esse ciúmes doente da Jade não iria dar certo. - Não brigue com ela, ok?

- Isso não é assunto para agora. Vem cá. - A abracei denovo. A Maia é como uma irmã pra mim, e ela estava sozinha nesse hospital, com frio e com fome. Tudo culpa do infantilismo de Jade.

. . .

Estávamos sentados em um banco no jardim do hospital, a Maia ainda chora, eu não a julgo. O funeral acontecerá amanhã de manhã.

- Acho melhor irmos, não é? - Digo pra mesma que chorava em meu peito

Maia: Sim. - Ela sorriu fraco. Ouço alguém chamar meu nome. Jade.

- Vou ali rapidinho. - Ela assentiu. - O que você quer? - Pergunto sério.

Jade: Você sabe que eu não gosto dela. - Cruzou os braços.

- O pai dela morreu! - Ela olhou para baixo.

Maia: Eu já vou, ok? - Se aproximou.

- Eu te levo. - Recusou.

Maia: Eu estou de carro. Tchau.

. . .

Jade: Vai ficar assim comigo mesmo? É sério? - Acaricia meu rosto, mas tiro sua mão. - Que caralho! Vai me evitar agora?!

- Você tem noção da merda que você fez?! - Olho para ela.

Jade: O pai daquela garota chata ia morrer de qualquer jeito!

- Ah, então você não está arrependida?!

Jade: Não, eu não estou! O que eu tiver que fazer para te tirar de perto daquela vadia, eu vou fazer! - Levantou e eu a olhei incrédulo.

- Você é louca.

Jade: Eu te amo, Hacker. - Se aproximou.

- Não, você não me ama, porque se me amasse confiaria em mim.

Jade: Eu confio em você.

- É desse jeito que confia? Escondendo às ligações da minha melhor amiga, de mim?!

Jade: Você não prescisa de melhor amiga, tem a mim. - Foi a sua penteadeira e arrumou seu cabelo.

- Você tem vários amigos e eu nunca reclamei! Porque você pode ter e eu não?! - Ela não disse nada. Eu bufei. - Vou ver se a Maia está bem. - Fui até a porta e desci os degraus.

Jade: Aproveita e fica com ela! - Olho pra Jade em cima das escadas, que parecia estar chorando de raiva. - Diz que a ama e entrega isso pra ela! - Tirou a aliança de seu dedo e jogou em minha direção. Eu gelei.

- Jade, olha pra mim, não faz isso, você está agindo por impulso. - Peguei a aliança me aproximando da mesma.

Jade: Eu não estou nem aí! Você diz que me ama mas na primeira oportunidade me deixa pra ficar com ela! - Gritou.

- Eu não te deixei, Monroe! Ela só precisava da minha ajuda.

Jade: Ela precisa de você mais que eu, vai! - Gritou. Eu a puxo para um beijo que foi recusado com um tapa. - Não vai concertar as coisas com um beijo idiota.

- Olha pra mim, Jade. - Segurei seu rosto - Não podemos terminar assim. Vamos conversar okay? - Eu observo seus olhos me encararem com raiva... com tristeza.

Jade: Ah, sim a gente pode! Eu não quero me machucar, Vinnie! E eu sinto que você vai.

- O que?! É claro que não! Eu amo você, princesa. Pra caralho.

Jade: Não, não ama. Nós somos muito diferentes, Hacker, você está em baixo e eu lá em cima. A gente não combina, a gente nunca combinou. - Cada palavra era uma facada em meu peito. - Você não me ama, só quer meu dinheiro.

- Eu nunca quis o seu dinheiro.

Jade: Você não passa de um morto de fome, e eu não presciso de você, Hacker. Eu só presciso da minha fortuna. - Ela me olhava com raiva. Funguei, limpando minhas lágrimas. Tirei a minha aliança e deixei em sua mão.

- Eu te amo.

De-pre-ssão

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De-pre-ssão.

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