My Math Teacher

Chapter 4 | Fortune cookie

JADE MONROE | Los Angeles

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Acordo em um sofá de hospital. Não porque eu estou prescisando, quem está do meu lado é Katy. Ela ainda não acordou do coma e, decidi prolongar minhas visitas diárias para visitas noturnas também.
Vim dormir aqui porque sinto que a casa dos meus pais não me cabe mais. Tenho vinte anos e presciso de uma casa só minha, sem dar (mais) prejuízo a eles.

Escovo os dentes, troco de roupa e, dou um beijo na testa de Katy. Logo após, saio.
É exatamente meio-dia, então vou almoçar em algum restaurante e rezo pra conseguir algum emprego até anoitecer.

Começo a comer e de repente, o sino de entrada toca. Não me permito nem olhar para a porta pois minha mente está uma bagunça e eu não ligo pra nada que aconteça a minha volta.

─ Jade? ─ Quando ouvi a sua voz, petrifiquei. ─ O que está fazendo aqui? ─ Olhei pro meu prato e respondi segurando o riso. ─ Almoçando?

─ É claro. ─ Ele riu de si mesmo ─ Posso sentar aqui? ─ Eu confirmo e assim ele faz. ─ Escuta, Jade, desculpa a pergunta mas, pode me dizer onde você dormiu ontem? ─ Franzi o cenho me perguntando por que ele questionou isso.

─ Por que a pergunta?

─ É que... seu pai me ligou ontem a noite. ─ Era só o que faltava.

─ Ele falou muita merda não falou?

─ Um pouquinho. ─ Ela fecha os olhos e suspira ─ Pode ficar tranquila, eu não ligo.

Recapitulando

─ Alô?

─ Oi, Hacker. Cadê a Jade? ─ Disse em um tom sério.

─ Sr. Piter? Eu não sei, ela não está aí? ─ Falei com a voz meio rouca, já que era meia-noite.

─ É claro que você sabe. Você atropelou ela, não é? Me fala onde está minha filha.

─ Olha, senhor, isso realmente aconteceu. Mas você sabe que eu tenho um carinho imenso por ela e nunca faria isso de propósito. Apenas foi um acidente. Mas eu cuidei dela, e a mesma disse que não estava sentindo nada, então a levei aí, pode ser que ela saiu depois. ─ Ele resmungou.

─ Guarda suas desculpas, eu sei que ela está aí. Então traga o caralho da minha filha aqui em casa, Hacker, agora.

─ Escuta aqui, sr. Piter, primeiramente eu quero que entenda que eu não sou mais um menino. Quero que fale direito comigo porque sou adulto assim como o senhor e mereço o mesmo respeito que eu lhe dou. E repito, infelizmente não sei onde sua filha está, então não me ligue outra vez com seus palavrões, pois não quero usar os meus. ─ Desligo.
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─ Ele é um idiota. Desculpa.

─ Tudo bem, ele só estava preoucupado com você. Por que não o avisou que iria sair?

─ Porque a gente brigou. E eu não estou morando lá desde ontem. ─ Começo a mexer na comida. Ele fica um tempo sem falar, depois de alguns minutos, quebra o silêncio.

─ O Tanner me disse que hoje de manhã viu um monte de coisa sua lá no quarto da Katy. ─ Que merda.

─ Não vou ficar lá por muito tempo, depois que acabar aqui, vou procurar um hotel.