Futuro
(6 anos)Era pela tarde, tinha começado a chover o que fez o Braun estranhar as batidas em sua porta, era frenéticas, ê desesperadas, o que o faz sair da cozinha com sua xícara de café meio assustado, deixando sua filha para trás.
Com a ventania que fazia lá fora por causa da chuva, ainda com dificuldade de abrir, o loiro logo fez a por se abrir.
Dando de cara com Jenny, ex namorada de Galliard, é causadora do sumiço dele anos atrás, e mãe da filha mais nova que ele criava com Pieck, após a partida misteriosa dela.Mais diferente da última vez que ela a viu, agora ela estava não só com tristeza no olhar, e sim com desespero, com o menino que segurava em seus braços tentando o cobrir da chuva e ventania que fazia lá fora.
-Jenny?-Braun exclama a puxando para dentro da casa junto com bebe que segurava. Depois colocando sua cabeça para fora para ver se mais alguém tinha a visto.
-Reiner!Reiner! Cadê a Anastásia!? Cadê ela!?-A Ruiva de cabelos mais claros, obviamente não tinha recebido as más notícias, apos sua partida, crê Reiner.
-Jen-Jenny me explique o que você tá fazend- -Sua fala foi cortada com a chegada de sua filha na sala.
-Papai quem é essa moça?-A pequenina de cabelos loiros como o dele, e agarrada pelo pai direto para o colo, a afastando de Jenny que também segurava a criança.
Após apaziguar a situação. Reiner senta na frente de Jenny a servindo um café, que ele mesmo tinha feito.
-Então...você quer me dizer...que aquele menininho ali-Aponta para a criança que brincava com sua filha.-Ele é primo da minha filha?-Reiner volta a fazer questionamento a Jenny, mesmo após a explicação.-É que...Eles também vão ter o mesmo destino da Anastásia é do Bertholdt?-baixa o ponto de voz ao falar os nomes.-Isso ŕ algum tipo de maldição?
-Sim-Responde de forma serena olhando para o loiro, após dá um gole no café.-É sim...eu vim aqui atrás da Anastásia...mas parece que cheguei tarde demais.-Suspira fundo revirando os olhos.-Bom...acho que terei que resolver este problema sozinha...mas para isso, eu preciso que me de a porra do colar.
—Colar? Que colar é esse que você tá falando?—Ele a questiona meio assustado.
—A peça que amaldiçoa essa família a gerações! Provavelmente está aqui! Se a Anastásia morreu, ela tava com ele!—Jenny o encara. Ele realmente sabia de algo? Ele era casado com a Hoover e não sabia do que ela tava falando.
Reiner podia saber de tudo sobre a Anastásia, ou sobre o próprio Bertholdt até por que conviveu com ambos por tempo bastante para saber, que nunca viu. É nem sabia de "porra" de colar nenhum.
—Eu não sei do que você tá falando...é de tudo...A Anastásia não tem nenhum co- —Lembrou momentaneamente sobre algo que pudesse ser o que ela está falando.—Jenny espera aqui...me dê dê sua segundo.
Se levantou rapidamente ao deixar a xícara sobre a mesa. Reiner vai até o quarto na parte de baixo da casa, onde eram guardada coisas que não era utilizadas, e coisas dos antigos moradores.
Era um quarto que ele evitava entrar ou deixar aberto, já que tinha lembranças demais sobre da Hoover, é de alguma forma ainda dói demais ve-la nem se seja em fotos.
O local empoeirado tinha lençóis por todo lado cobrindo todos os móveis antigos, portas retratos abaixados escondiam não só fotos mais momentos que ele queria esquecer, ou ainda não tinha superado.
Ao se agachar tira o tapete do meio do quarto, assim revelando um portinha no chão.
O Braun tinha descobridor esse cômodo logo quando se mudou para a antiga casa dela, onde ao abrir dava um vão que ele nunca explorou mais a fundo, mas que acabou por guarda algumas caixas ali.
Caixas onde tinha coisas da sua amada, começando assim a abrir e procurar em meio aos pertences dela, pelo colar que ela tinha usado no dia que ele se 'casaram', ele lembrava bem.
Mas mesmo em meio às saias, blusas e vestidos de sua esposa, não tinha nada desse colar, até na caixinha de joias não tinha nada, que fosse parecido com o colar que ele lembrava de ter visto no pescoço dela.
Deixou as caixas meio aberta, assim indo até um dos portas retratos escondidos, e assim podendo ver a foto do casamento deles, é lá na foto tinha a foto do colar. Mas mesmo que ele quisesse apenas presta atenção na foto, não foi bem isso que aconteceu.
O loiro encarou a foto antiga...que parecia ter sido tirado a séculos. O Braun fica encarando por alguns segundos, eles dois juntos daquela pose quando estavam felizes e bem arrumados, apesar da situação de pressão que eles tinham naquele momento.
Talvez o que mais dói na saudades que ela fazia dentro dele, não era o fato das memórias em si, mas sim em pensar nas memorias que eles nunca iriam vives juntos, mesmo fazendo anos, seu luto nunca seria totalmente vivido.
Voltando a realidade ele levou a foto ate Jenny, na cozinha e a mostrando.
—É esse o colar?—a ruiva pega foto com qualidade meio duvidosa, mas ainda um pouco visível. Aquele era o colar que ela tinha visto com a mãe do Oto também antes dela morrer.—É esse...é esse sim! Cadê ele? A gente precisa de livrar disso.—Ela o encara com um olhar desesperador, eles realmente tinham se livrar daquilo.
Reiner se senta com um suspiro cansado:—Sinto muito...esse colar sumiu das coisas dela...quando ela faleceu. Eu até procurei nas coisas dela...mas não tem nada, nem rastro dele.
—VOCÊ TA ME DIZENDO QUE ESSA PORRA ESTA NA MÃO DE ALGUÉM POR AI?—Jenny arregala os olhos.
—Provavelmente.
—Você não tem noção! Essa joia matou! Todos os donos dela! Todos! É se chegar neles!—Aponta para as crianças brincando na sala novamente.—Eles dois vão ter o mesmo destino da Anastásia! Vão ter todas as tripas amassadas como o Bertholdt! É isso que você quer viver Reiner?—Afinal mesmo com as ameaças por que ali o assustava mais por imaginar a única coisa que importa para ele morrer.
—Eu não vou deixar minha filha morrer!—Levanta olhando para Jenny.—NÃO É SE ESSA MALDIÇÃO REALMENTE EXISTE, NÃO VOU DEIXAR ELA ME TIRAR A EVANGELINE.—Aponto seu dedo para Jenny.—É pode tirar essa ideia...você não vai levar ela embora, muito menos casar eles dois.
Seria um tanto assustado para o Reiner do passado, o ver falar essa frase, afinal tudo mudou muito em 6 anos.
[...]
Anastásia estava de cama desde que o procedimento não foi terminado dentro de seu corpo.
Ela se sentia envergonhado e suja por suas escolhas, mas ela sabia que era tarde demais para fazer algo além de fugir, mas algo ainda aprendia a ideia.
—Você tá se sentindo melhor?—Pieck entra no quarto da moça com um xícara de café, enquanto ver sua amiga estava sentada na cama de cabelos amarrados, encarando o tinha escuro na janela.
—Parece que vai chover...não é?—Anastásia diz em um tom parece meio fraca, quando então a morena se senta a ponta da cama a olhando.
Ela já tinha sentido aquele sentimento anos atrás, quando descobriu que Marcel estava a caminho, a sensação de incapacidade e de sujeira, mas era cedo demais para explicar a moça a sua frente que aquele não seria o fim.
—Sim...parece...—Cometa sorrindo também olhando para o céu da janela.—Vem toma isso...vai melhorar.—Entrega o café nas mãos da garota. A Finger realmente fazia aquilo bem.
—Obrigado Pieck...—Sorrir fraco em agradecimento a sua amiga, até um batida na porta do quarto surgir. O que a fez automaticamente se virar para a direção da porta do seu quarto que se abria.
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So Cold
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𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍𝒍𝒚 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑𝒊𝒏𝒈 •Reiner Braun•
Fanfiction"Foi amor. Desde do começo da implicância até o Adeus que eu nunca queria ter dito." [Conteúdo sensível]