Marley
4 Semanas depois
Já se fazia quase um mês que tinha um bebê entre eles, e parecia que ambos tinham virados mortos vivos.
De fato eles tiveram uma bebezinha encandora, mesmo estando a espera de um menino. Ela de tornou alegria da casa junto com Gabi que estava amando o fato de ter alguém menor que ela, e sempre se fazia presenta para ajudar Anastásia e Reiner.
E esses aí? Bom de nada sabiam...se ela chorava de birra! Fome ou por que tinha feito necessidade. Afinal Marley os preparam para serem armas biológicas de luta continua ou serem mestres de negociações. Não para cuidar uns dos outros.
Afinal eles sabiam que era Kamikazes e que teriam que morrer em algum momento por sua própria pátria, o que seria fácil do que descobrir o por que do choro no meio da madrugada que não os deixavam dormir.
—Por que ela tá chorando agora...?—A mãe a segura colocando bruços e seu antebraço.
A anjinho continuava a chorar com seu rostinho avermelhado. A ruiva a balançava enquanto fazia um barulho irritante tentando acalma-lá.
O loiro se senta na cama e encara aquela situação com uma cara de quem tinha se acostumado e apenas não aguentava está acordado.
—Me dá...deixa eu tentar...—Foi a primeira vez que Anastásia o viu querendo pegar pegar a filha de vocês no braço.
—Não...precisa...você vai trabalh- –Ele interrompe sem brutalidade.
—Vai que em outro colo ela melhora...é você também precisa dormir.
A ruiva se acomodou na cama quentinha é se enrolou, pois também estava ainda a sentir as dores do puerpério. Dores que eram mais psicológicas do que físicas, porém ela podia sentir na pele.
Braun pegou seu pacotinho e o enrolou embaixo do seu cobertor junto consigo colocando a cabeça da bebezinha e sobre seu coração, sua parte mais sensível para que pudesse sentir se algum incômodo vinhesse a acontecer.
Desde que ela tinha nascido, ele nunca tinha a colocado tão perto dele. Ele por mais que soubesse não se sentia pai daquela coisa, porém não sabia explicar por sentia a necessidade de proteger e de cuidar como um presente de nobre.
—Ela tem cheiro de leite.—Comenta após colocar seu nariz posicionado sobre o cachinhos dourados.
Alisou a pele da bebê fazendo carinho por toda suas costas, enquanto podia escutar os choramingos sumirem.
—Ela parou!—Comenta a mãe sorrindo como se não acreditasse.
—Realmente...o que deve fazer?—Questiona ficando nervoso com medo de machucar aquele serzinho.
—Consegue ficar assim até ela realmente está dormindo?—Talvez aquela fosse a missão mais difícil da vida de Reiner. Porém ficar parada como um pedra era sua meta.
[...]
Ele nem ao menos percebeu que tinha capotado daquela posição com sua filha nos braços, acordou ao sentir a palma fria de sua esposa tocando sua pele o chamando baixinho. Pergunta se poderia colocar no berço, para que pudesse dormir melhor.
Ele recusou resmungando um pouco como se estivesse ainda acordando, até ouvi-la pergunta novamente.
—Não! tudo bem...talvez no berço ela volte a sentir cólicas.—Algo que normal em recém nascidos.—Pode voltar a dormir querida.—Falou sentindo a cabeça de sua esposa repousar sobre seu ombro.
Poderia ser verdade, porém Reiner não podia negar que estava gostando de sentir o calorzinho de sua filha d o cheirinho agradável que o fazia se sentir em paz.
Ainda meio sonolento a ponto de se lembrar no outro dia, Braun coloca seus dedos entre os fios ruivos da moça ao seu lado.
—Ela poderia ser chamar Evangeline...—Gaguejou meio roco de sono.—Vi esse nome em prisioneira quando fomos para o oriente.—Segurou firme seu bebê.— Ela disse que significava "mensageira de boas notícias".
—É um nome lindo.—ajeitando sua cabeça nos braços do seu amado pode ficar feliz por agora ela ter um nome.
Por que ele se lembrou naquele nome...ele não sabia. Afinal ele nem ao menos voltou a ver aquela órfã novamente, e nem lembrava que aquele nome estava guardado no fundo de suas memórias escuras. Porém era lindo e agora é tinha achado o significado perfeito para seu pacotinho.
——————————————————
Fire on Fire
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍𝒍𝒚 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑𝒊𝒏𝒈 •Reiner Braun•
Fanfic"Foi amor. Desde do começo da implicância até o Adeus que eu nunca queria ter dito." [Conteúdo sensível]
