Capítulo 31: Cold

62 7 7
                                    

Marley
Meses depois

Os dias começaram a passar de pressão e mesmo com a resistência para não ficar parada. Naquela noite chegava ao fim sua 27° semana.

Quando o tempo passou tão rápido? Era isso que ela se perguntava ao olhar para o espelho enquanto estava sentada na cama ainda sem se mover. Sua barriga já estava aparente não dava para esconder, e desde que ela começou a ficar desta forma que a ruiva fazia questão de não ver a luz do sol.

Na verdade ela quase não fazia questão de nada, era apenas um ciclo sua vida nos últimos meses. Acordava ficava sentada a manhã inteira e no final da tarde descia as estadas para ajudar Gabi e Falco nas atividades do colégio. É muitas vezes se pegava aprendendo a fazer tricô com Karina.

Elas passaram a se dá bem, quando aceitaram que não tinha o que fazer em relação ao que eles se envolveram. Então com muito e um tanto de desgosto Karina começou a ensina-lá coisas de como meias para o inverno que se aproximavam junto com a chegada do bebê.

Com o decorrer do dia sempre chegava a hora que Reiner voltava do treinamento e ela sentia que cada dia que passava as coisas não ficavam mais tão estranhas, porém ainda não tinha coragem de agir para esposa. Por que no fim das contas ela só carregava um filho dele, eles não eram exatamente um casal um por isso. Pelo menos era assim que Anastásia acreditava que o Braun pensava.

[...]

A água morna descia sobre sua pele fazendo carinho nos machucados que ainda sarravam. E as mãos grossas do loiro trazia um sensação boa de relaxamento a sua cabeça. Apesar de negar ela amava quando ele podia lavar seus cabelos.

Por causa do tiro no ombro Anastásia não consegui se mover bem e com o decorrer do tempo piorou com a dificuldade da gravidez e o peso da barriga e a torturava. Então a meses Reiner fazia isso com a maior paciência do mundo. Talvez a paciência que ele teve que aprender a ter com a teimosia dela.

—Anastásia...—Ele a chamou baixinho enquanto jogava aos poucos água sobre o rosto pálido da mesma que ainda pedia para ele olhar pro outro lado quando estava fazendo esse tipo de coisa.

—Oi...—Respondeu como sempre de cabeça baixa olhando para a água escorrer para o ralo da banheira.

—Irei...passar uns dias fora...para um trabalho.—O coração da mesma na hora parou passando como em um filme todas as cenas de coisas ruins que podiam acontecer sem a presença do mesmo.—Pode si cuidar sozinha até eu voltar...

—Não...—sendo sincera levou sua cabeça para cima ligando seus olhares.—Não posso viver sem você agora...—O rosto da moça logo mudou de cor vendo as pupilas do loiro se dilatar em um expressão que transmitia felicidade de confusão ao mesmo tempo.—Eu não sei me cuidar sozinha...é olha pra mim.—Aponta para a barriga.—Logo ele chegará... se você passar mais tempo do que devia lá?—O olhar continuava a crescer o fazendo imaginar a mesma situação que ela em sua cabeça.—Você não poderá ir! Não quero voltar a ficar sozinha!—A mão meio quente dela toca a pele de Reiner e fica mais em choque com declaração.

Ele sabia o quanto podia ser assustador ficar naquela casa sozinha...mas precisava ir.

—Está tudo bem! Voltarei antes de você chegar a reta final.—Falou pegando a toalha e ajudando a se enrolar.—É se acontecer alguma coisa...minha mãe me mandara uma carta para que eu volte...—Segurou o rosto dela apertando fraco as bochechas dela.—Ok? Pode ser assim?

Sabendo que no fundo ela não queria aquilo, pois ela não teria nem Colt para pedir socorrro. Mas ela confiava ainda nela então apenas sorrio fechado concordando. Sem esperar sentiu os lábios do mesmo selar os seus, em forma de consolo, por ter que partir. Fazia tempo que ele não a beijava, e ela gostava de beijar ele.

—Mas antes que eu vá...quero lhe entregar uma coisa.—O olhar de Reiner ficou sério por um insistente.

[...]

Anastásia após o banho estava sentada na ponta da cama observando Reiner vasculhando algumas caixas antigas dentro do guarda roupa. Até trazendo algo enrolado em passos velhos para ela.

—Isso estava com Bertholdt...quando formos para Paradis...é eu guardei...talvez fosse algo importante para sua família.—Entregou e logo nas mão dela e desfaz os panos Enrolados relevando a joia.

O colar coberto de ouro negro com minúsculo branquinhos cobertos de cristais,e um grande pedra de Esmeralda Rockefeller no meio que do colar que era mais pesado do que Anastásia podia lembrar.

Logo Reiner viu o sorriso da ruiva de torna pânico, seu olhar mudou, e seus lábios tremiam tentando falar algo.

—Você tem que se livrar disso..—Anastásia o embrulhou entre os panos surrados novamente.

—Por que? Isso não é algo de família.—Logo a mulher pegou em seus olhos olhando fundo em seus olhos.

—Reiner...esse colar e o motivo do meu irmão tá morto!—suas pupilas estremiam.—Ela tem que se entregue a dona.—A fala de sua amada faz Reiner ter um dejavu com Bertholdt que disse a mesma coisa antes de manda ele guarda o colar.

𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍𝒍𝒚 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑𝒊𝒏𝒈   •Reiner Braun•Onde histórias criam vida. Descubra agora