Capítulo 7: Shoot Me

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De volta para casa

Era óbvio que toda aquele situação incomodava e fazia qualquer um entrar em estado de exaustão mental. Com Reiner não era nem um pouco diferente. Ele pensava o quanto se encontrava querendo desistir, olhando para o trilho de trem que logo chegaria assim como a noite, para os levarem de volta a Marley.

Logo o veículo chega e todos entram. Aquilo tudo parecia tão satisfatório, voltar para casa depois de três meses de guerra incessantes. É todos estão satisfeitos...pois tinham ganhado, nunca é bom voltar quando se perde algo.

Reiner se encontrava olhando para a janela pensativo, pois, sempre era assim que ele se encontrava. De longe ele ainda observava o rosto claro, e os cabelos quase como mechas de fogo da garota na sua frente, ainda em silencio pegava se perguntando, por que? Por que se importava tanto? por que agora o incomodava tanto?

-Por que se sente culpado, não é?-A resposta para sua pergunta veio ao seu ouvido como vento, porém, era viva a resposta.-Mesmo não sendo sua culpa.

Anastásia fala se sentando ao lado do loiro na cadeira do trem, enquanto fazia um coque no seu cabelo pretendo com um lápis sem ponta.

-Você ler mentes? Por que falou isso?-Braun pergunta virando seu rosto aos poucos para pode vê-la melhor. Talvez fosse o formato ou a maturidade dela naquele momento fez o loiro sentir uma pequena falta de ar, ao olha-la e ver Bertholdt em sua face.

-Vamos concorda em uma coisa Reiner, você se protege dentro da armadura de pedra do seu titã, mas você é alguém bem transparente.-A de cabelos acobredos cruza as pernas mexendo apenas o pé enquanto olhava para frente com seu uniforme um pouco desarrumado.-Digamos a verdade, não foram dias de inferno em Paradis.

-Como pode saber? Você se esconde atrás de papéis é dos titã, nunca da sua cara a tapa-Em um tom irritadiço fala o homem olhando para a mesma direção que ela olhava.-É não pode saber de algo que você não viveu...você não sabe, não estava .

Suspira a Hoover deixando um risinho soltar e um sorrisinho aparecer, que logo e contido com sua mão na frente da boca.

-Reiner...você sempre me achou tola, por não ser forte fisicamente, mas não se esqueça que eu é você estamos no mesmo barco, é realmente incrível o que o Marcel fez pelo Galliard.-A mulher da de ombros soltando a informação que apenas quem estava em Paradis poderia saber.

-Não adianta, você é uma mulher que seduziu alguém para chegar na sua batente, por que era para você fazer parte do armamento titã de junto com os outros.-Reiner cruza os braços-Você é o Bertholdt são iguais, era em capazes de tomar decisões sozinhos.

Sem perceber qualquer outra movimentação o Braun sente algo frio tocar em sua lateral da cabeça do lado direito, vindo de trás.

-Você sempre me subestimando...-O loiro escuta o barulho de um revólver sendo recarregado, olhando de lado é vendo o cano próximo ao seu ouvido-...mas não se preocupe...não irei contar nada que aconteceu em Paradis, muito menos da o gosto de te matar com as minhas mãos.

Tira o cano da cabeça dele logo ao ouvir os passos de corrida vindo até ao vagão em estavam.

-Senhor Braun, vamos comemorar venha com nosco, por favor-Diz Gabi aparecendo junto dos seus amigos animada, logo fazendo o musculoso levantar.

-Vamos continuar essa conversa em outro momento-Reiner para de frente do corredor antes de ir com as crianças

-Se você estiver vivo para continuar ela...-Sorrir de modo malicioso deixando a ponta das suas unhas se encontrarem com os dedos de do Braun que após escutar se retira.

[...]

A de cabelos longos e avermelhados, andava paciente olhando cada detalhe dos trem, como se nunca tivesse entrado em um. Mas não era por isso, e sim, para fugir do grande barulho wue os guerreiros faziam durante aquelas comemorações, provalmente todos com o cu cheio de cana.

Entre um vagão e outra, a mulher se encosta na parede do vagão, podendo olhar é escutar a chuva cair pela janela de vidro, o tem estava fechando, pois o inverno também já tinha chegado.

Naquele situação a fazia lembrar de comer doce, mais especificamente trufa, algo que sua mãe fazia sempre com muito amor para ela e seus irmão, e a também fazia lembrar que estava sozinha agora, que não tinha mais com quem dividir as trufas que viria fazer quando chegasse em casa.

-Eu sinto falta de vocês...-Em costa sua cabeça no vidro sentindo o gelo do frio começar.-É logo,logo...estarei em casa novamente...-A Hoover tinha acabado de perceber que já fazia anos que estava sozinha é que ainda não tinha se acostumado com a falta de família.

Anastásia levanta a cabeça olhando para o vidro novamente, mas no meio daquele névoa de vapor, por alguns poucos segundos ela voltou a ver aula. Era um rosto, era bem óbvio, mesmo naquela situação a fazia se sentir mais louca e cansada por ver seu irmão naquele rosto.

Quando some na sua frente como fumaçado mesmo jeito que apareceu, a mulher acorda se seus pensamentos arregalando os olhos e começando a procurar novamente o que tinha visto, sem ao menos falar ao, ela precisava de mais 5 segundos...

Passos vinham na direção onde ela estava, sua pele pálida faz Colt seu amigo a estranha por tá daquele jeito.

-Anastásia, está ! Estávamos procurando você-A de olhos azuis escuro o olho ela parecia meio entristecida.

-Ainda não está bebado?-A Hoover rir um pouco ao perguntar e ver ela fazendo um sinal de pouquinho com os dedos.-É bem que desconfiei.

-Vamos vai! Comemorar juntos, você que ajudou todo mundo que aqui voltar vivo para casa.-Ele rir a contagiando e a pegando pelo ante braço.

-Tá,tá,tá mas eu não vou beber-O Grice concorda e ambos vão em direção ao vagão onde está a barulheira toda.

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Shoot Me

𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍𝒍𝒚 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑𝒊𝒏𝒈   •Reiner Braun•Onde histórias criam vida. Descubra agora