Mirela e Dominic são dois advogados que se conhecem desde sempre por causa do convívio de suas famílias, que são muito unidas.
Eles sempre estão se enfrentando nos tribunais, o que deixa a relação deles mais intrigante e turbulenta, fazendo os dois...
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Por que eu aceitei sair com o Dominic? Acho que eu não estava pensando claramente naquele momento ou estava envolvida emocionalmente com o momento de paz entre nós dois.
Botei um vestido midi azul claro que tem mangas curtas bufante e uma fenda, e sandália branca de salto grosso. Saí do quarto enquanto botava minha bolsa no meu ombro e segui para o primeiro andar da minha casa. Em seguida, fui para a garagem pegar meu carro.
O caminho todo eu fui pensando: "O que aconteceu? Por que de um dia para o outro estou tão próxima do Francesco?" Todo tipo de pensamento passou pela minha cabeça até eu chegar no lugar marcado por ele depois de longos minutos e um trânsito agradável.
— Oi — falou abrindo a porta do meu carro e eu saí.
— Oi. Onde vamos? — tranquei meu carro e olhei para ele.
— Surpresa — Dominic me guiou até o carro dele.
— Não vai me matar? Talvez essa seja a sua vingança — entrei no carro.
— Se eu dizer a verdade, você não vai.
Abri um sorriso.
— Uma dica? — pedi quando ele entrou no carro.
— Tem diversão.
— Um bar? — ele negou — Um motel?
— Você quer ir para um motel comigo? — ele me encarou e eu arregalei os olhos.
— Não! Foi só...para, sabe? Por perguntar — mordi o lábio inferior.
— Sei — ele voltou o olhar para o caminho.
Encostei minha cabeça na janela e fiquei olhando o caminho e os carros passando, isso é meio terapêutico. Senti ele às vezes me olhando, mas evitava olhar de volta. Não sei onde iríamos, mas chegou bem rápido.
— Chegamos — falou.
Saí do carro.
— Um Fliperama? — franzi o cenho.
— Não gosta? — Dominic me olhou.
— Não sou muito boa em jogos de fliperama, me deixa entediada.
— Eu te ensino a jogar e sobre o tédio, aposto que você vai mudar de ideia — entrelaçou nossas mãos e me puxou para dentro do local.
Fiquei surpresa pelo ato, mas me deixei levar mesmo com o nervosismo de sentir o calor da sua mão na minha.
— Vamos começar com um que você gosta?
Paramos em um dance dance revolution.
— Dançar? Sei! Dançar sob pressão e seguir as setas? Não!
— Então vai ser divertido já que eu também não sei — o loiro abre um sorriso — Se você que sabe dançar acha que vai perder, imagina eu. Você terá a chance de me ganhar — me lançou uma piscadela.
