Capítulo 2

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Ao terminar de colocar meu salto, que combina com o meu terninho preto, eu me levantei da cama e fui em direção ao banheiro

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Ao terminar de colocar meu salto, que combina com o meu terninho preto, eu me levantei da cama e fui em direção ao banheiro. Porém o toque insistente do meu celular me fez revirar os olhos e mudar a rota para a cômoda, xingando alguém mentalmente. Peguei o celular e levei ao meu ouvido.

— Oi mãe? — atendi calmamente.

— Está vindo?

— Sim — menti.

— Não traz roupa para ela, aqui tem — disse como se eu não soubesse. 

— Eu sei. Te ligo depois, tudo bem?

— Tá bom. Vocês parecem seu pai — reclamou e desligou.

Dei uma última olhada na minha roupa no espelho e saí do meu quarto, desistindo completamente de fazer alguma coisa no meu cabelo no banheiro. Passei pelo corredor da minha mansão, desci as escadas e tive a visão da Luíza na sala me esperando.

— Vamos — falei.

— Você está linda mamãe — Lou abre um sorriso.

Ela sempre foi muito carinhosa.

— Obrigado, amor, você também — passei a mão no cabelo castanho longo liso dela.

— Mamãe, a vovó disse que eu vou poder usar os lápis dela — ela entrelaçou a sua mão na minha.

— Você faz uma casa bem bonita para gente, ok?

— Ok — sorriu.

Saímos de casa e seguimos para a garagem onde está meu carro. O caminho não demora tanto, dependendo do trânsito. Eu moro em Huntington. Assim como meus pais, sou apegada em mansões e calmaria, diferente da minha irmã que gosta do caos de Manhattan.

— Diz para a sua vó deixar você comer doce, mas não exagera — falei, saindo do carro.

— Aqui não tem doces — Luiza saiu do carro.

— Marina deve ter algum, não diz para sua vó que eu disse isso.

— Segredo? — esticou o dedo mindinho.

— Segredo — entrelacei meu dedo mindinho com o dela — Agora vai, mi vida — abaixei — Faça bagunça e deixe sua abuela louca — beijei a testa dela. (avó)

— Tchau, mamãe — beijou minha bochecha e correu para a mansão.

Graças a deus hoje é sexta, eu preciso descansar a mente de tanto processo.

Entrei no carro de novo e dei partida para o trabalho. Nada de trânsito para o horário cedo que todos estão indo trabalhar, então cheguei rapidamente, no tempo necessário de Great Neck até Manhattan, na garagem da empresa. Fechei a porta do meu carro e fui para o elevador da garagem, que por obra infeliz do destino, tinha uma pessoa. Me encostei no metal frio do elevador e cruzei os braços.

Minha Imperfeita Paixão - Minhas Paixões 02Onde histórias criam vida. Descubra agora