Mirela e Dominic são dois advogados que se conhecem desde sempre por causa do convívio de suas famílias, que são muito unidas.
Eles sempre estão se enfrentando nos tribunais, o que deixa a relação deles mais intrigante e turbulenta, fazendo os dois...
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A vontade de viajar me atingiu em cheio quando eu entrei no aeroporto, como uma nostalgia do meu ano sabático. Antes da Luiza eu não passava 1 semana em um lugar só, mas agora só vivo aqui em Nova York. Obviamente não me arrependo da minha filha, mas eu sinto saudade, talvez eu possa viajar com ela nas férias.
Me encontrei com o resto do pessoal, e o Dominic foi o primeiro a me ver e abriu um sorriso, que foi retribuído por mim, mas logo o meu sorriso foi substituído pelo meu cenho franzido ao ver uma pessoa com cabeleira cacheada dançando balé, que ela por sinal odeia, pelo aeroporto, enquanto o marido ria dela. Essa minha irmã deve ter algum problema, ela não consegue ficar quieta por mais de 2 segundos.
— Meninas, eu estava com tanta saudade, não podemos viver separadas — Kisa falou dramaticamente e abraçou a gente — Até de você, xuxu.
— Você falou há 2 horas atrás que não queria voltar — Alfredo falou.
— Meu marido gosta muito de fazer piadas — Kisa deu alguns tapinhas nele.
— Eu tenho um vídeo — Alfredo pegou o celular.
— Você me gravou sem a minha permissão? — Kisa botou a mão na cintura — Eu tenho uma irmã advogada, apaga ou te processamos.
— Vamos sim. Apaga — falei.
— Meu irmão também é advogado.
— Dominic, você vai ficar contra sua cunhada preferida, contra a mirela e contra a Luiza?
— O que minha filha tem a ver? — franzi o cenho.
— Mirela, fica quieta — a cacheada apontou o indicador para mim,
— Desculpa, irmão, não posso arriscar levar um soco da Kisa — Francesco falou e abraçou ela.
— Eu também não arriscaria — Alfredo sorriu.
Eles pareciam estar tão radiantes e felizes, mas algo parecia diferente com a minha irmã. Não sei, ela está exalando algo diferente, talvez o fato de ser uma mulher casada agora.
— Meninas, tenho uma ideia genial — nos juntamos em uma rodinha com o chamado da Kisa — Depois eu conto — bufamos.
— Kisa, lembra de mim? — Victor falou e abraçou ela.
— Lembro não, você e a Mia foram apagados da minha memória, graças a Deus.
— Você não viveria sem a gente — Mia sorriu.
— Alfredo, leva as nossas malas, as meninas e eu vamos fazer coisas — Kisa sorriu de um modo arteiro.
— Partiu — Keyla pulou no meu colo.
— Você é magra, mas tem ossos — reclamei e ela saiu do meu colo.
— Tchau, meninos — Mia falou e mandou beijo para eles, que estavam incrédulos.
