Capítulo 16

384 26 12
                                    

Hoje quando eu acordei, assim que abri os olhos, a primeira coisa que eu pensei foi: "Eu beijei o Francesco!" Não que tenha algum problema em beijar alguém, é só que trabalhamos juntos, no mesmo ambiente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Hoje quando eu acordei, assim que abri os olhos, a primeira coisa que eu pensei foi: "Eu beijei o Francesco!" Não que tenha algum problema em beijar alguém, é só que trabalhamos juntos, no mesmo ambiente.

Cessei o meu andar ao chegar no closet e peguei a roupa que eu tinha separado ontem. Botei um terninho bege com blusa branca e salto branco, e peguei minha bolsa. Deixo o quarto e caminho para o primeiro andar da minha casa, especificamente a cozinha. Tomei meu café da manhã correndo e quando terminei, escovei os dentes e saí de casa.

Hoje é sexta, Luíza só volta para casa na segunda já que minha mãe gosta de passar os fins de semana com ela.

Entrei no meu carro e dei partida para a empresa. O céu estava límpido, sem nuvens, bem bonito. Após 50 minutos, cheguei na empresa. Saí do meu carro dando a chave para o manobrista e entrei na empresa andando apressadamente para o elevador. Cheguei no andar que eu trabalho e fui para a minha sala.

— Acho que você errou de sala — falei.

— Sala da Maya? — assenti — Então estou na certa.

— O que veio fazer aqui? — botei minha bolsa na cadeira.

— Dormiu bem?

Cruzei os braços.

— Sim, e você?

— Bem, mas tive um sonho.

Me aproximei.

— Um sonho? Hum, parece interessante. Me conta.

— Eu beijei uma mulher muito bonita.

— Engraçado, acho que tive um sonho parecido.

— Como foi? — me encarou com um sorrisinho malicioso.

— Posso te usar de cobaia? — perguntei e ele assentiu — Foi assim:

Juntei nossos lábios em um beijo quente, diferente do primeiro beijo de ontem, que era um beijo calmo e doce. Ele me virou e me botou em cima da mesa, ficando no meio das minhas pernas. Suas mão passeavam pelo meu corpo, enquanto as minhas brincavam com o seu cabelo. Nossa língua estava em sincronia perfeita, estávamos sentindo o mesmo nível de vontade.

— Filha? Eu...

Empurrei o Dominic, que virou para a janela.

Vergonha...
Vergonha...
Vergonha...

— Você o que? — botei a mão na boca, que provavelmente estava vermelha.

— Vim avisar sobre um novo caso.

Eu quero desaparecer por causa da expressão que meu pai está fazendo.

— Qual caso? — perguntei ajeitando minhas roupas, que percebi estar amassada.

— Assassinato, mas dessa vez, Dominic é o advogado de acusação e você a advogada de defesa.

Arqueei a sobrancelha.

Minha Imperfeita Paixão - Minhas Paixões 02Onde histórias criam vida. Descubra agora