Capítulo 36

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— Como assim doente? — perguntei, aflita, sentindo o coração palpitando

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— Como assim doente? — perguntei, aflita, sentindo o coração palpitando.

— Meu irmão é muito sensível e eu sou uma burra. Eu não deveria ter deixado ele, somos irmãos, mas eu nem liguei para isso e deixei ele de lado. Eu deveria saber que o Dom ficaria doente, eu deveria saber que o Dom sentiria minha falta — Keyla falou com a voz embriagada.

— O que ele tem? — Kisa perguntou.

— Não é nada sério, é psicológico. Parece que ele só está doente de saudade. Quando nós eramos criança, eu fiquei alguns dias sem falar com ele e ele ficou doente. Eu vou até lá, mas não acho que ele só sinta minha falta — ela me olhou, eu vi em seus olhos sua preocupação — Talvez tenha juntado todos os acontecimentos dos últimos dias.

— Keyla... — comecei, soando discordância.

— Só até ele melhorar. Por mim, Mirela.

Dominic me magoou? Sim, mas ele está mal e eu não posso deixar ele doente, não sabendo que eu posso ajudar de alguma forma.

— Eu sei que está tarde, quase meia noite, mas você não precisa passar a noite, Fred pode trazer você — Keyla continuou — Por favor, vá ver meu irmão.

Keyla realmente está preocupada, ela nunca usa esse tom maduro e seu sorriso nunca desaparece do rosto. Ela sabe que eu prefiro não ver o Dominic e respeita isso, mas agora estamos falando da saúde dele. Keyla obviamente não vai deixar o irmão definhar na cama.

— Tudo bem — falei e levantei — Por você.

— Eu cuido da Lou — Kisa falou.

— Vamos — Keyla levantou.

Keyla e eu saímos da casa da Julieta e seguimos para o apartamento do Dominic. Demorou uns 35 minutos de Garden City até Lenox Hill, o trânsito estava bom. Saímos do carro e entramos no prédio do Francesco sem nem mesmo precisar de autorização. Entramos no apartamento e um mal estar por causa das lembranças quase me fez dar meia volta e ir embora.

— Tudo bem? — Keyla perguntou.

— Sim — continuei andando.

Dominic estava dormindo no quarto e ele parecia nada bem. Muito pálido, mais magro, muitas olheiras e suando da cabeça aos pés mesmo com o ar condicionado ligado.

— Cadê nossos pais? — Keyla perguntou.

— Na cozinha. Dominic está tranquilo, então eles foram comer algo — Alfredo percebeu minha presença e sorriu sem mostrar os dentes.

— Vou lá na cozinha, você vem? — Keyla perguntou para o irmão.

— Sim. Eu estava esperando você chegar para ir para a cozinha comer algo. Já voltamos – falou, caminhando para a saída. — Obrigada por vir.

Deixei que os irmãos Martell saíssem do quarto para me aproximar um pouco da cama e tocar o rosto do Dominic, que estava bem quente. Sentei na cama, tirando os fios do seu cabelo do seu rosto e peguei uma toalha para passar em seu rosto encharcado de suor.

Minha Imperfeita Paixão - Minhas Paixões 02Onde histórias criam vida. Descubra agora