Capítulo 3

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Meus olhos brilhavam de empolgação e meu coração batia acelerado esperançoso, uma luz no fim do túnel apareceu, sabia que não deveria desistir

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Meus olhos brilhavam de empolgação e meu coração batia acelerado esperançoso, uma luz no fim do túnel apareceu, sabia que não deveria desistir. Deixei o cemitério mais tarde do que de costume, estava muito concentrada na minha leitura, no novo livro que eu tinha pegado na biblioteca, no final das contas valeu a pena toda a concentração.

Era um livro antigo que falava sobre as mais importantes gerações de bruxas, mostrava que mesmo as bruxas tendo que esconder sua magia conseguiram cargos importantes, principalmente na Europa antiga. Uma família em específico me chamou a atenção, os Jones, um casal que foi nomeado Duque e Duquesa na Europa por volta de 1775.

O que achei mais intrigante é que no começo do livro tem uma pintura deles e um texto logo abaixo que explicava como conseguiriam o título, porém dizia que antes de serem nomeado o senhor Jones acabou morrendo de gripe, uma coisa que era bem comum na época. Sendo assim a senhora Jonas recebeu o título sozinha, até aí tudo parecia normal, só que eu continuei a leitura, vendo várias outras gerações importantes de bruxas, entretanto chegando ao final do livro, tínhamos outra pintura da família Jones, anunciando que eles tinham acabado de ter um filho, um ano depois da sua suposta morte.

É um livro muito antigo, pode estar errado em vários aspectos, mas eu resolvi me agarra ao fio de esperança que tinha, com toda certeza aquilo era loucura, porém toda essa busca para trazer mamãe de volta já era uma loucura. Decorei as páginas do livro e sair correndo do cemitério, logo depois de expressar meu entusiasmo para o caixão da minha mãe.

Desviei o caminho de casa até o pequeno apartamento que Felipe agora morava, precisava falar com alguém, mostrar aquilo para alguém, apesar da nossa briga na noite passada acho que ele me escutaria melhor do que qualquer outra pessoa, melhor do que Evelyn, ela me chamaria de louca e viria com aquele papo de preocupação novamente.

Subi apressadamente os dois lances de escadas até está de frente a sua porta, bati e esperei impaciente, ele não veio abrir a porta, estava tudo muito silencioso, bati novamente na porta com mais força dessa vez. A maçaneta da porta girou, a porta se abriu, porém antes que eu pudesse expressar qualquer palavra a confusão me atingiu.

Não foi Felipe quem abriu a porta, foi uma mulher, alta, cabelos longos loiros, traços faceais finos e olhos azuis que me encaravam com curiosidade. No mesmo momento uma corrente energética passou pelo meu corpo me causando arrepios, eu já tinha sentido aquilo antes, essa moça com certeza não era humana, sua aparência angelical confirmava minha teoria.

— Quem é você? — Questionei com a minha testa franzida —

— Você é quem deve se identificar, foi quem bateu na porta — Seus olhos azuis me analisavam —

— Cadê o Felipe? — Perguntei ainda confusa —

Sua aparência angelical foi quebrada por um sorriso sugestivo, estreitei meus olhos em desconfiança, eu estava perdendo minha paciência com ela.

O Poder (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora