🎤 Diálogos

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Bem

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Bem... sempre me dizem que meus diálogos são legais, seja por ser fluido ou por que parece mesmo uma conversa real. Mas a única dica que posso dar em relação a isso é que você deve reler as falas sempre e sentir seu texto enquanto escreve, para ver se está condizente com a lógica da obra e se uma "pessoa realmente fala assim"

Agora sendo mais técnica:

Uma fala é o que vai dar a seu personagem "vida", é com ela que o leitor vai saber o jeito do teu personagem e pra isso tudo é válido: quer por sotaque? Então ponha de forma clara para o leitor, seja na parte da descrição ou usando de arte com as letras, mas para esse segundo é necessário que deixe claro a intenção proposital para não parecer um mero erro. Por ex: se eu escrevo Sultak para imitar a forma que eu falo na hora de brincar sobre meu suco favorito de Marakúja mudando a sílaba tônica de propósito. É arriscado, entretanto particularmente eu adoro ler um sotaque ao invés de apenas saber dentro de uma descrição.

A mesma coisa vem para manias, como um personagem que faz uso de: "Sê ou TU" em suas falas, por questões regionais ou de costumes.

Outro ponto em questão é como indicar as falas. Eu prefiro o bom e velho travessão, mas nada te impede de usar outro artifício (além de ter de aguentar reclamação de gente chata) desde que mantenha o mesmo linguajar toda vez. Se você já pois ---- para indicar uma fala, não mude depois para outra indicação, ficar mudando vai confundir seu leitor; então se resolveu mudar no cap 15 você vai ter sim de voltar e mudar toda a obra.

Eu mesma tomo a liberdade artística de por [] em obras que quero usar onomatopeias {} para pensamentos ou para sussurros depende da linguagem da obra ** para mensagens de texto e /=/ para a divisão entre as mensagens de texto.

A arte do desenvolvimento é sua; apenas saiba manter isso e lidar com o público que exige padrões.

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Uma coisa que vejo muito é a repetição de Verbos de elocução, ou se preferir: dicendi ou sentiendi.

O que é isso? São as palavrinhas que indicam quem está falando, dão aquele indicativo de tom ou até mesmo sentimento a fala. Em outras palavras são verbos como: dizer, perguntar, responder, retrucar, continuar, finalizar, concordar e exclamar, entre outros muito comuns.
Definindo um pouco mais: sentiendi, são aquelas palavras que trazem maior impacto emocional, estados de espírito ou reações psicológicas do personagem: balbuciar, berrar, gaguejar, gemer, suspirar ou lamentar.

Mas por que estou falando disso? Pois muitas pessoas usam apenas a mesma "palavrinha", ficando um: disse fulano ou falou beltrano. E é sempre bom lembrar que existem outras palavras para se usar ali e que dão um maior dinamismo à obra.

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Outra coisa que vejo muito é a forma de fazer uma quebra de Parágrafo, pois independente do estilo de pontuação escolhido, toda troca de locutor (personagem que ta falando) deve ser marcada pela mudança de parágrafo; para assim se tornar mais visual. Por tanto é recomendado manter a fala de um mesmo personagem, em um "mesmo" parágrafo para não gerar confusão sobre quem está falando.

Contudo há sempre uma exceções e neste caso são apenas: 1- falas interrompidas por trechos narrativos extensos ou 2 - falas muito extensas como uma narrativa que chega a mais de uma parágrafo.
Isso porque pode se tornar um bloco muito cansativo de se ler tendo a ideia de otimizar a leitura e deixar a obra fluida. Lembrando que é sempre bom usar indicativos de que está no mesmo raciocínio como: continuou, prosseguiu ou retomou.

Uma coisa muito útil neste caso é usar as ASPAS, em todos os parágrafos (inclusive no primeiro) devem começar com abertura de aspas que só se fecham ao final do último parágrafo da fala.


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