‹⟨ Part 8: Ant-vida ⟩›

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POV Lobo da Estepe

Do metal das caixas, o holograma cinzento, metálico com lava escorrendo por suas extremidades, surge Desaad. Com o olhar egoísta e falsamente superior característico.

—você terminou a conquista?—pergunta diretamente.

—ainda não, Desaad—dou um passo.

—então por que, me chamou aqui?

—eu trago notícias—fico ereto segurando minha arma, com meus olhos presos nele—há um Kryptoniano aqui. O último da Espécie. Ele será um desafio—seu olhar permanece estático.

—com certeza você achará um jeito de lidar com ele e talvez, até mesmo usa-lo. Um Kryptoniano é uma ótima aquisição ao exército do poderoso.

—farei como recomendado—digo sem baixar a cabeça.

—mais alguma coisa?

—sim—respondo, prestes a continuar—antes do poderoso Darkside assumir o trono, ele desbravou os universos, em busca da arma suprema: a Equação Ant-vida. A chave para controlar toda a vida e toda a vontade por todo o multiverso—digo firme em minhas palavras, com a sombrancelha arqueadas serrando minha face—ele achou escondida em planeta primitivo, mas antes de...—movo levemente meu braço, na intenção de continuar meu prólogo.

—a história da desobediência, é conhecida—sou cortado por sua fala.

—eu achei o tal planeta primitivo—com força, cravo meu machado no chão

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—eu achei o tal planeta primitivo—com força, cravo meu machado no chão. Caminho me aproximando dele ficando com pouca distância entre nós—o mundo que revidou!—ergo o punho direito, o encarando com a cabeça levantada—é a terra!—digo baixando o punho e acenando a cabeça levemente—a Equação Ant-vida está marcada na superfície desse mundo em que eu estou—abro as mãos, encenando o que quero dizer. O encaro esperando uma resposta.

—ahhhh...—solta um suspiro para fora, um suspiro áspero—.....—dá uma breve pausa—tem certeza?—finalmente fala, buscando a confirmação.

—eu já vi, eu já vi com os meus olhos—reforço. Seus olhos se fecham.

—Domine...—começa a dizer palavras indecifráveis para mim.

—a Ant-vida.

Qui infernum... Conflige, laventi indulgi morte—continua suas palavras. Os Parademônios Demônios se alinham em filas e se aproximam, alguns sobrevoando. Eles se aproxima, esperando por algo, por alguém... Sinto meu peito se retorcer e meu coração acelerar—simmmmmm....—prolonga a palavra em áspero e arranhando, assustador sussurro. De repente, ele se vai, sumindo do holograma, com a grande placa de ferro voltando ao seu normal.

Meu olhar cai nos Parademônios, observando seu comportamento. Os que antes voavam, pousam se desarmando e se ajoelhando diretamente, como se sentisse o que ou quem está por vir. Todos começam a fazer tal ato, todos, sem exceção, todos os soldados de Apokolips, todos os Parademônios começam a se ajoelhar de cabeça baixa, encarando o piso frio e escuro do concreto da base. Agem em profundo respeito e temor pelo que está por vir. Volto a encarar onde estava o holograma de Desaad.

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