Johnny me esperava em frente a minha casa, dessa vez no seu Avanti Conversível vermelho.
– Oi. – Digo entrando no carro.
– Oi, – Ele liga o carro. – tá linda.
– Obrigada. Você até que tá arrumadinho.
Ele riu pelo nariz. – Me esforcei um pouquinho.
Fomos em silêncio durante o caminho, escutando apenas a música de uma fita.
– Chegamos. – Ele disse, estacionando o carro.
Caminhamos até a entrada do restaurante conversando sobre o toboágua e como devíamos ter trazido roupas de banho.
– Olha ali, nossos amigos. – Apontei para um grupinho de quatro garotos e minha amiga Daphne.
– Oi gente. – Johnny os cumprimentou. Eu apenas acenei para os garotos e fui falar com Daph.
– Nem acredito que você nos trouxe aqui. – Ela sussurrou. – Quer dizer, não acredito que está fazendo algo divertido!
– Já estou me arrependendo. – Eu disse, o que fez ela rir.
Entramos no local e logo os garotos foram para a mesa de hockey e nós os seguimos. Acabei por derrotar todos eles, que faziam fila para competir comigo, enquanto Daphne torcia para mim, animada, e os garotos resmungavam frustrados.
Notei que Johnny parecia um pouco incomodado, logo descobri o motivo, Ali e LaRusso estavam ao nosso lado na outra mesa de hockey, tão divertidos e concentrados no jogo que nem nos notaram. – Cara, desencana dela! – Ouço Bobby falar.
– Ei, tenho certeza que ganho de você no basquete! – Propôs Tommy, que realmente me venceu na maquina de fazer cesta.
Passamos a noite competindo em todos os brinquedos, Daphne e eu ríamos, até doer, das bobagens que os meninos faziam. Me diverti naquela noite como não me divertia a tempos.
Decidimos ir comer naquela lanchonete que eu adoro. Johnny ofereceu carona para todos, estávamos deixando o lugar, quando encontramos novamente com Ali e Daniel.
– Ali, quer dar uma volta com a gente? – Daphne perguntou.
O sorriso dela pareceu diminuir. – Não, não quero.
– Seu amiguinho pode vir também, se a mãe dele deixar. – Jimmy debochou.
– Você deixa seu filhinho vir com a gente, mamãe? – Johnny disse zombando, para a mãe de Daniel, que estava chegando para buscá-los, e rápido saímos dali.
Os garotos riam.
– Ai gente, coitado! – Ri, mas com peso na consciência.
– Quem pede pra mãe levar a garota no encontro?
– Bom, pelo menos mostra que ele tem uma mãe legal, sei lá.
Passamos um bom tempo comendo e conversando no restaurante.
– Vocês são legais, por que não saímos antes? – Bobby disse, depois de várias piadas sem graça que eu e Daphne desenterramos da memória.
– É verdade, Johnny disse que a s/n era legal, mas sinceramente eu estava esperando muito menos de hoje. – Tommy comenta, com a boca cheia de comida.
– Que nojo, engole antes de falar. – Atirei uma batata frita nele.
– Sinto muito garotas, esqueci de adestrar o animal antes de sairmos. – Johnny brincou.
– Você faz pior! Só está se comportando porquê tá tentando impressionar ela.
– Cala boca, idiota!
– Ei, ei, ei, calma aí seus bananas, nem tentem impressionar essas gatinhas, com certeza elas já se apaixonaram pelo meu charme! – Jimmy disse, com uma piscadela.
Daphne riu alto. – Sonha, convencido!
Nós rimos por mais um tempo, até decidirmos ir embora.
Voltei para casa, novamente, apenas com Johnny.
Estávamos parados em frente a minha casa, dentro do carro. – Hã... Isso vai parecer meio estranho, mas, será que eu posso dormir na sua casa hoje?
– Johnny... Pode, é claro. Quer me contar porquê?
– Eu e o Sid brigamos antes de eu sair. Eu sei que ele está me esperando e... não quero entrar lá. Mas se não poder, não quero te meter em problemas também, eu durmo na casinha.
– Tudo bem, meu pai está viajando.
Abri a porta de casa com cuidado para não fazer barulho. Já passava da meia noite. – Faz silêncio, minha mãe está dormindo. – Sussurrei para Johnny.
Enquanto subíamos as escadas ouvimos algo que vinha do quarto da minha mãe.
– Filha? É você? – Minha mãe perguntou.
– Sim, mãe, sou eu. Estou indo dormir.
– Tá bom, bebê, boa noite.
Ele sorriu pra mim. – Que fofa. – Disse, sem fazer som.
Fomos para o meu quarto, tranquei a porta no momento que entramos. Johnny me encarou com um rosto malicioso. – Bobão. Não to afim ser pega com você no meu quarto em alguma... checagem de vida aleatória que minha mãe resolva fazer.
– Sim, claro.
O ignoro. Abro o meu armário e de lá tiro um edredom e um travesseiro e entrego para ele. – Olha você vai ter que dormir no chão, dá pra amontoar umas almofadas nesse tapete fofinho, se quiser pode pegar um outro cobertor e colocar no chão também.
– Beleza.
– Ah, eu não tenho roupa pra te emprestar, a não ser que curta um babydol.
– Só se você que estiver usando.
– Haha, engraçado. Vou tomar banho, se quiser tirar a roupa pra dormir ok, só fica debaixo das cobertas que não sou obrigada a ver cueca.
– Você ia gostar da visão.
O ignoro denovo, entrando no meu banheiro. Depois de tomar banho e vestir o pijama, volto para o quarto, que estava escuro porque Johnny havia desligado a luz. Me deparo com ele, deitado na minha cama, embaixo das cobertas e dormindo.
– Johnny. – Cutuco para acordá-lo.
– O chão é muito duro. – Ele murmura.
– Que folgado! – Mas não faço nada para tirá-lo da minha cama, cansada demais para fingir alguma resistência a ele.
...
Acordo com o sol incomodando meus olhos, me viro esperando encontrar Johnny ao meu lado, ao invés dele encontro um bilhetinho.
São 5am e você dorme muito fofa (consegue ser linda até babando). Estou saindo pela janela, pra não te dar problemas. Obrigado.
John.♡
............................................................................
Pela ordem do filme o encontro do Daniel e da Ali acontece depois da festa de halloween, mas eu decidi fazer diferente, também ignorem o tanto de gente q foi no carro kkkkk foram tudo espremidinhos qm é que nunca fez isso?
Espero que gostem <3

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐎𝐋𝐃 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒 ϟ 𝐉𝐨𝐡𝐧𝐧𝐲 𝐋𝐚𝐰𝐫𝐞𝐧𝐜𝐞
أدب الهواةOnde s/n e Johnny Lawrence descobrem que ainda podem ser bons juntos.