Capítulo 11

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Aviso : esse capítulo contém hot( cenas sexuais explícitas)se você não gosta pule, deixarei um asterisco " * " no início e no final do hot indicando a vocês.
Boa leitura.

Narrado por Koko :

Me resolver com Inui foi uma das melhores sensações que tive a dias, contudo, o desejo pelo outro crescia cada vez mais, e o mesmo não perdeu nenhuma chance de me olhar com seus olhos provocantes durante o tempo que estive aqui. A gota d'água foi quando sem aviso mordeu meu pescoço, o que me fez soltar um gemido de dor no susto. Inui ainda teve a cara de pau de falar que isso foi para se vingar.
Uma sensação quente tomava meu corpo e com um breve riso puxo ele pela cintura iniciando um beijo.
Enquanto o beijava minhas mãos sobem de sua cintura até a sua nuca, com um movimento simples aprofundei o beijo, até a falta de ar se fazer presente o menor respira ofegante mantendo os olhos baixos, seu corpo está deitado completamente sobre o meu. Com delicadeza levo meu dedo indicador até o queixo de Seishu fazendo com que ele olha-se para mim, logo me arrependi disso, quando seus olhos azuis grudaram nos meus, intensos e novamente com  um desejo presente ali.
- Inui.
Minha voz sai mais grossa do que esperava ao pronunciar o nome do outro e consigo o sentir arrepiar.
- Me diz você quer isso?
O questiono calmamente e ele puxa o ar com força antes de falar:
- Koko se eu falar que não quero estarei mentindo, mas não sei como fazer isso, você sabe?
Lentamente tomo seus lábios em um simples selinho e depois digo :
- não sei Nui, Mas que tal transformarmos esse momento em uma descoberta nova? Porque querendo ou não se fizermos isso, descobriremos cada pedaço do corpo  um do outro, e quem disse que nós somos obrigados a chegar até o final? Vamos simplesmente seguir até o momento em que nos sentirmos confortáveis.
Chego a me surpreender com minhas próprias palavras, sentindo de pouco a pouco a tenção sumir de mim ao mesmo tempo que vejo Inui se acalmar e corar.
*
Ele ergue o tronco se sentando em cima de mim com uma perna de cada lado da minha cintura, Seishu timidamente leva as mãos a barra da minha camisa a levantando com calma.Nui deixa seu olhar percorrer do meu abdômen até meus olhos, onde mantinha uma expressão serena no rosto para tranquilizar o outro o deixando seguro para prosseguir.
Inui passa suas mãos pelo meu corpo com lentidão, seus toques frios a princípio não me afetam, mas quando seus dedos ficam cada vez mais divagares o anseio por mais de seus toques aumenta e me mexo minimamente no colchão, contudo, o mesmo percebe abrindo um sorriso divertido.
- Isso é tortura sabia?
Digo a ele erguendo minhas mãos também para a barra de sua camisa a tirando de uma vez. Inui se encolhe como se não quisesse que eu visse seu corpo.
- Nui o que foi?
Falo direcionando minha mão para sua bochecha.
-  Eu não sei, só tô com vergonha do meu corpo.
Seishu murmura corado se encolhendo mais.
- Vergonha? Desse corpo lindo?
Ele ri de nervoso com minha fala, mas lentamente deixa seu tronco se erguer de novo, me dando agora a visão completa de seu peitoral.
Ele me puxa pelos ombros iniciando um beijo profundo e intenso, nós dois deslizamos as mãos livremente pela parte de cima do corpo um do outro.
Depois de um tempo com troca de beijos quentes e mãos bobas Inui segue um caminho perigoso para o botão da minha calça, parecendo cada vez mais ansioso, Seishu rapidamente a desabotoa  tirando de vez, o mesmo também leva seus dedos a sua calça repetindo o mesmo processo que fez em mim.
Olho suas coxas finas, porém definidas com atenção, a vontade de encher de marcas aquela pele branca me vem à mente, o agarro firme pelas coxas invertendo nossas posições fazendo com que eu fique por cima de seu corpo. Com pressa beijo seu pescoço enquanto exploro seu corpo com as mãos, sua pele se arrepia a cada toque mais ousado meu e isso quebra com meu alto controle. Mordisco seu ombro descendo mais beijos por seu peito, Alcanço um de seus mamilos, decidindo brincar com minha língua um pouco ali. Mordisco com delicadeza o pico e Inui solta seu primeiro gemido baixo e arrastado, suas unhas finas cravam em meus ombros e deixo escapar um suspiro sôfrego.
O tempo passa rápido do lado de fora, mas ainda nos encontramos parados no mesmo lugar, o outro beijava meu pescoço enquanto eu acariciava sua cintura,a vergonha de tomar mais um paço a frente nos deixa curtir com detalhes os carinhos ousados e quentes um do outro, contudo, a necessidade por mais ultrapassava a nossa expectativa de ir com calma. Me ajeito sobre o corpo de Inui levando minha mão até a barra de sua cueca. Antes de realmente tocar na peça de roupa o encaro pedindo uma confirmação com os olhos, ele balança a cabeça em concordância e com lentidão deslizo a última peça para fora de seu corpo. Ele cora levando as mãos ao rosto escondendo o mesmo.
- Isso tudo é vergonha que eu te veja sem roupas Nui?
Decido deixar o clima mais leve o provocando com um sorriso malicioso de canto de boca, ele me observa entre os dedos que tampam seu rosto.
- pra você é fácil falar idiota! Ainda tenho uma peça de roupa.
Seishu arrasta suas palavras respirando fundo.
- Ué? Vem tirar?
Digo e Nui ri desesperado de vergonha, mas ao me observar durante uns longos segundos ele decide pular em cima de mim de surpresa tirando minha cueca todo desajeitado. Solto um gemido quando nossas intimidades se tocam pelo pulo do outro em meu colo, por instinto levo meus olhos ao loiro o vendo vermelho como um tomate parecendo que ia entrar em combustão.
Nenhum de nós se mexe  com medo de algum outro contato inesperado acontecer, contudo, nossos corpos agora pareciam ter um fogo próprio, uma chama que crescia cada vez mais na área do ventre. Não éramos idiotas, uma hora inevitavelmente iríamos ficar excitados, mas por que isso tem que ser tão constrangedor? Não sei responder, mas é vergonhoso demais. 
Inui toma a frente da situação mexendo levemente seu quadril, o que me trás um arrepio na espinha, o loiro volta a rir de constrangimento e faço o mesmo, também rindo.
- Koko, eu posso te tocar?
ele pergunta com as mãos paradas pacientemente nos meus ombros.
- Ué, não era isso que estava fazendo a um minuto atrás?
Brinco com ele e Seishu vira a cara fazendo pico. Roubo-lhe um beijo ao ver aquele pico fofo e Nui se assusta pulando, nós dois suspiramos alto com mais um contato intenso de nossas intimidades. O homen em meu colo prende a respiração por um segundo e decido atacar,  sem timidez ou receio agarro o membro rígido do menor, Inui solta o ar forte junto de um gemido alto que suponho ser de surpresa. 
- Jime que susto cassete!
O loirinho exclama com a cara vermelha de raiva e luxúria, expressão que nunca imaginei ver em seu rosto. O outro volta a ficar quieto respirando ofegante, com seu silêncio perco um pouco a postura me desesperando por não saber exatamente como prosseguir, minha mão continua no mesmo lugar, enquanto a outra estava apoiada nas costas do loiro, para que ele não caísse para trás.
Devagar mexo minha mão sobre seu membro como se fosse iniciar uma punheta, sigo meus olhos novamente aos de Inui pedindo confirmação e o mesmo assente me deixando prosseguir.
Agora sem nenhum receio começava uma masturbação lenta em Seishu, podia sentir suas costas arquearem de vez em quando, o que só me deixava brechas para acelerar meus movimentos. A vergonha ainda estava ali, mas agora era só mais um sentimento em meio aos outros.
Mantinha minha concentração total no que estava fazendo, ao mesmo tempo que pude observar o rosto de Inui, ele mordia os lábios evitando a saída de sons, enquanto as bochechas mantinham um tom de vermelho. Suas mãos presas em meus ombros para que tivesse um aPoio, suas unhas gravando e minha pele também contribuiu para os vários arrepios por meu corpo.
Uma das mãos do loiro sai de meu ombro, ato que não percebo pela concentração nos movimentos que fazia no menor.
Sem aviso Seishu agarra meu membro, começando uma masturbação também, por não estar esperando deixo escapar um gemido rouco o que faz Inui se arrepiar.
O outro agora me observa do mesmo jeito que fiz com ele, sem romper nossos movimentos me aproximo de sua boca iniciando um beijo, ele retribui rapidamente e aproveito esse momento com calma, nossas línguas se entrelaçam ao mesmo tempo que nossas intimidades são estimuladas, trazendo várias misturas de emoções novas. O beijo só para quando o ar falta e inconscientemente acelero os movimentos, Seishu faz o mesmo e agora posso sentir o ápice se aproximando. Volto  meu olhar para seu rosto começando a morder seus lábios, Vejo o auto controle do outro ir para o ralo e escuto seus gemidos arrastados, continuo o mordendo descendo pelo maxilar até a clavícula. Onde tratei de fazer várias marcas fracas e fortes.
Faço mais marcas por seu ombro e ele diz entre gemidos:
- Eu tô quase..............
Seishu não consegue terminar a fala por mais um gemido involuntário que escapa de seus lábios.
- eu também.
Trato de responder o outro do modo mais simples que posso para não perder o ritmo.
O ápice chega com tudo para nós dois fazendo o meu corpo e o corpo de Inui amolecer, nós dois perdemos o equilíbrio caindo na cama de vez Seishu sobre mim.
Respiro ofegante e consigo sentir a respiração do outro descontrolada, ainda sinto minha pele quente e os músculos relaxados, contudo, os lençóis da cama de Nui estavam sujos assim como nossos corpos.
- precisamos de um banho.
Digo soltando um risinho pelo nariz.
O loiro levanta cabeça que estava apoiada em meu peito concordando e abrindo um sorriso tímido.
*
Nui segue pro banheiro ligando a banheira e ajeitando as toalhas enquanto eu rodeio o  quarto resgatando as roupas do chão e tirando os lençóis. Seishu aparece na porta do banheiro dizendo :
- Vem Koko.
Abro uma expressão confusa me virando para ele, seu corpo ainda está descoberto assim como o meu. O mesmo percebe a minha cara confusa e diz :
- Para o banho!
Coro com sua fala, mas não o questiono seguindo para dentro do banheiro.
Nós dois nos posicionamos na banheira e ficamos lá, curtindo a água quente relaxar cada parte de nossos músculos que já estavam relaxados pelo orgasmo. Inui parecia estar menos envergonhado e mais leve, sua expressão serena só me dava mais certeza para fazer o que estava planejando.
- Nui!
O chamo pelo apelido e ele me olha.
- pode parecer esquisito eu perguntar isso agora, mas........
Começo a falar constrangido ,mas sou interrompido com sua fala :
- Aceito!
Deixo escapar Uma expressão de surpresa que logo mudou para um sorriso brincalhão.
- você é muito apressado Inui, imagina se não fosse isso que eu ia te perguntar, você teria ficado todo vermelho.
Digo e ele cora abaixando a cabeça, me aproximo dele fazendo com que olha-se pra mim.
- seu bobo estava brincando com você! Estou muito feliz que aceitou meu pedido, que eu nem fiz porque você me interrompeu.
Falo sorrindo e ele ri alto, um sorriso encantador e radiante.

Nota : olá pessoal passando aqui pra falar que sei que o hot do capítulo pode decepcionar a muitos, contudo, precisava escrever uma coisa mais simples e sentimental, os dois não chegaram até no vamo ver, pois nossos protagonistas ainda estão em sua fase de adolescência com 17 anos, o tempo de descobertas da vida.
Deixei claro no capítulo  que esse seria o primeiro contato deles com esse tipo de experiência, então cá entre nós, não dava pra escrever um hot onde eles eram super experientes.
Também não achei necessidade de haver em si uma transa, pois não desenvolvi essa história com o intuito de escrever uma cena de sexo super elaborada.
entendem né?
Enfim é isso.

Um  estranho amor de gangueOnde histórias criam vida. Descubra agora