Sasuke & Hinata. (Sasuhina)

Ação.

Musiquinha pra ouvir numa certa parte desse capitulo... boa leitura <3

(...)

Os olhos ainda estavam presos um no outro. Os corações estavam bombeando o sangue de forma tão rápida que poderiam até explodir. Era impossível negar que eram outras pessoas, mesmo que tivessem envelhecido, mudado ou qualquer coisa do tipo. Ainda eram eles.

Nos olhos de Hinata, o Uchiha via medo, insegurança e aflições. Nos de Sasuke, a Hyuga via espanto,medo, e frustrações.
Naqueles poucos minutos que ficaram inertes nos olhos um do outro, um filme era transmitido em suas mentes. Da primeira vez que trocaram um olhar. Das primeiras palavras trocadas, a primeira desavença, o primeiro abraço, o primeiro beijo, as lágrimas que derramaram um pelo outro, ou a primeira vez que fizeram amor. Ou muito pior, o dia que foram separados.

Raios cortavam os céus os iluminando, enquanto a ventania forte fazia o cabelo de ambos balançar. Até que uma voz conhecida começou a ecoar cortando o transe dos dois.

— Senhorita Hinata! Senhorita Hinata! — Era Kouh em seu carro observando tudo.  — Entre ou irá se molhar ainda mais.

— Kouh? — A morena falou piscando e finalmente deixando de olhar para o homem à sua frente.

Sasuke não sabia o que fazer, não sabia como agir ou como falar. Acabou decidindo dar as costas.

— Sa..  — A morena tentou o chamar, mas já era tarde, ele havia partido no meio da tempestade.

— Senhorita me perdoe o atraso, o pneu do carro acabou furando lá trás e tive que consertar, queira me perdoar, fiz a senhora ficar esperando nessa chuva forte!

— Não há problema algum Kouh.  — proferiu ao adentrar o carro. — Como estão todos?

— Muito bem senhorita! Mas ninguém sabe do seu retorno, seu pai apenas me ligou e mandou te buscar aqui.  — O perolado falou ao ligar o carro novamente e o colocar na estrada. — Se me permite dizer, a senhorita está ainda mais linda! Quase não a reconheço.

— Ah Kouh, muito obrigado. — Sorriu fraco.

Pouco se importava com o celular perdido, tinha dinheiro em sua conta suficiente para comprar mais de dez. A única coisa que importava a perolada naquele instante era ele. Acabou de vê-lo, de reencontrá-lo, e ele se foi no mesmo instante. Será que não a amava mais? A odiava? Por que se foi sem dizer absolutamente nada? Mas ela também não teve coragem de dizer nada! Precisava vê-lo novamente.

A chuva ainda o molhava, enquanto observava o céu negro com o cair da noite.

— Ei cara, quer uma corrida? — Um motorista de táxi o chamou.

— Sim, por favor. — Entrou dentro do veículo ensopado.

Por que diabos foi fugir como um covarde? Sim, com certeza ela estaria o xingando mentalmente de covarde. Por que não a puxou para um abraço apertado? Ou até mesmo um beijo ousado? Ela estava lá! Bem a frente de si. Era um idiota mesmo. Já não podia voltar atrás, então iria a frente! Procuraria por ela até o fim do mundo, mas a encontraria e a tomaria de volta para si como deveria ser!

                             (...)

Ao adentrar a enorme mansão Uchiha deu de cara com rostos muito bem conhecidos.