VINGANÇA & DESTINO

DOIS

Eles se encaravam a um bom tempo e como ela não iniciava com as chantagens emocionais de sempre: PORQUE ESTOU AQUI? ONDE ESTOU? QUEM É VOCÊ? DEIXE ME IR... blá blá blá...aquela mesma história de sempre, cansativa e previsível ele foi obrigado a começar.
- SOU YAMAN KIRIMILI...NOBRE INQUISIDOR... ESTÁ É MINHA FORTALEZA E VOCÊ É MINHA PRISIONEIRA ATÉ QUE ME PROVE SUA INOCÊNCIA! A voz dele ecoava pela sala e provavelmente chegava bem longe, grave e forte porém foi silenciada por uma doce voz que mais parecia um anjo dizendo.
- NÃO SERIA O LORD QUE DEVERIA PROVAR MINHA CULPA?! DIGO...NA MINHA INGÊNUA OPINIÃO...Sentiu os olhos fitarem ainda mais nela e precisou desviar um pouco o olhar pra não sucumbir ao medo.
- VOCÊ SE ACHA ESPERTA...BOM ISSO É MUITO BOM! EU QUERO SABER QUEM É VOCÊ E PORQUE ESTAVA NAQUELE LUGAR...
- EU ME CHAMO SEHER AYSAN...EU ESTAVA TOMANDO UM REFRESCANTE BANHO NO RIACHO... Se ela mentisse ficaria nervosa então usaria a verdade como sua maior aliada, AYSAN era o sobrenome de sua mãe e realmente estava lá pra isso, não existia medo naquele olhar, ela estava imóvel e isso o deixava inquieto. Foi então que ele levantou rapidamente, assustando a menina fazendo prender mais as pernas consigo e pegando em seu queixo, a colocou de pé. Ela sabia o que ele iria fazer, estava investigando se tinha traços de bruxaria então deixou que fizesse já que nunca mexeu com a arte das trevas não acharia nada.
O queixo dela era tão pequeno e quando mordia a boca criava uma marquinha bem abaixo, ele ficou perdido em seus pensamentos e então começou a passar o polegar e finalmente tocou a boca dela, estava quente e vermelha conforme esfregava o dedo misturava a saliva pra deslizar melhor, ela piscava rápido e quase não conseguia respirar isso fazia o hálito de menta ser mais forte. Quando percebeu que estava sendo brando demais, forçou os dedos pra ver os dentes e a gengiva disfarçando seu encantamento. O cabelo era tão grande que ajudava a cobrir o corpo, ele afastou pra ver atrás da orelha e o pescoço poderia ficar uma eternidade observando cada espaço desse corpo. Desceu com os dedos pelas saboneteiras aparentes até o início do colo, sua tato era tão sensível que desejava estar em contato com ela, a bata agora encardida tinha um fiozinho que ajudava a prender com ousadia pois era totalmente desnecessário tentou desamarrar mais ela impediu dando um tapinha nas mãos dele; Arrancando o primeiro suspiro profundo dele, queria estar perto daquela pele, era tão aveludada que mais parecia uma seda fazia tempo que já tinha terminado mais precisava de mais então subiu as mãos delicadas porém agora sujas de sangue e terra, ainda estavam frias e tremendo ele podia jurar que era de medo, tentou subir até sua boca pra esquentar mais ela impediu puxando fazendo ela se assustar com a força que ela tinha.
- TERMINOU? AGORA JÁ POSSO IR EMBORA? A calma dela irritava profundamente, entregou a botija de água e ela tremendo rapidamente molhou a boca, derrubando algumas gotas que percorreu seu pescoço e ele fez o mesmo caminho com os olhos.
- VOCÊ FICA ATÉ QUE EU TENHA CONCLUÍDO MINHA INVESTIGAÇÃO...
- ENTÃO EU QUERO FAZER UMA DENÚNCIA...ESTAVA USANDO DO MEU DIREITO DE LIBERDADE E FUI BRUTALMENTE ATACADA POR VOCÊ E SEUS HOMENS, ME TROUXE CATIVA SEM UM MOTIVO APARENTE E AINDA NÃO ESTÁ PRESTANDO SOCORRO...Foi o que bastava pra ele explodir juntou a moça até a parede e estava tão perto que podia ouvir o coração dela, o corte do supercílio recomeçou a sangrar com o impacto da parede e do corpo dele junto ao seu. Bravo não disse mais nada apenas saiu deixando ela aos gritos atrás.
- NÃO ME DEIXE AQUI! POR FAVOR...EU TENHO MEDO DO ESCURO...POR FAVOR...LORD YAMAN...SOCORRO...SOCORRO! Gritava a moça mais era em vão tudo era silêncio e escuro fazendo voltar pra onde estava.
Yaman saiu porque a vontade de beija lá era incontrolável, nunca teve atração por mulheres e nunca esteve em contanto tão físico com uma. Agora era assim não conseguia controlar, sua intimidade não ficava mais inerte parecia ter vida própria, pulsava apertado na calça justa e isso agora era um problema pois qualquer um podeira ver o que ela causava em seu corpo, levou a mão tentando fazer com que diminuísse o tamanho e pressionou para baixo.
Nedim ouvia os gritos dela e intrigado só sentiu o vento da porta abrindo e o amigo passando por ela. Perguntou o que tinha acontecido e só recebeu a resposta.
- ELA ESTÁ LIMPA! NÃO É UMA BRUXA...E saiu andando como sempre fazia e Nedim ficou sem entender, se ela não era uma bruxa porque o amigo insistia em deixar ela presa ali em condições tão precárias.
Yaman subiu prometendo que não veria mais a moça e reforçava que por ele poderia morrer de fome, de frio e de dor olhando para as suas mãos tinham gotinhas de SANGUE dela e sentiu novamente seu coração doer, como podia ficar ali deixando ela naquelas condições; como ficaria longe se ela estava por todo lugar inclusive na cabeça, era tanto conflito que entrou de roupa de tudo na tina de água que usava para banho e sem nem esquentar mergulhou.
Seher rasgou um pedaço da sua bata pra colocar no sangramento, facilmente poderia se curar daquilo mais o momento era tão hostil que não ousaria usar magia dentro daquele castelo. Escutou alguém batendo na porta e mais uma vez se encolheu no canto da parede, percebendo que alguém esperava mandar entrar disse.
- ENTRE...o homem que a trouxe pra aquele lugar estava parado na porta, ele perguntou se incomodava e ela fazendo que não com a cabeça Nedim entrou.
- MY LADY....EU SOU SIR NEDIM, CAVALHEIRO DA ORDEM KIRIMILI...E SE EU PUDER AJUDAR! Ele se aproximou e arrumou o pedaço de pano que ela segurava pra garantir que o sangue parasse.
- EU...EU... AGRADEÇO SIR...EU NÃO ESTOU CONSEGUINDO PERMANECER SEM TREMER E TODO MEU CORPO DÓI...SE PUDER FAZER ALGO EM RELAÇÃO A ISSO... ENTÃO EU SERIA IMENSAMENTE GRATA! Ele pensou e Ponderou todos os prós e contras  só após refletir estendeu a mão perguntando se ela poderia seguir.
- VOCÊ VAI LIBERTAR ME?
- NÃO MY LADY...EU... NÃO POSSO, MAIS POSSO AJUDAR NESSE PONTO QUE VOCÊ MENCIONOU...VAMOS?! Ela levantou sem pegar nas mãos dele, não queria dar nenhum tipo de intimidade e isso foi notado pelo cavalheiro que recolheu a mão mostrando o caminho.
Entraram em um corredor estreito com várias portas o que parecia um alojamento e então ele parou na frente de uma porta, disse que ela acharia tudo que precisava para um banho quente e que após Cenger ABI um curador viria ajudar com o curativo e comida e só então voltaria pras MASMORRAS, o sorriso dela desapareceu quando ele terminou de falar, mais aceitou ajuda afinal já era mais do que tinha. Entrou no quarto e era bem masculino mais realmente tinha ali tudo que precisava, um banho quente e roupas limpas.
Yaman ficou inerte algum tempo embaixo da água tentando refrescar a cabeça mais não conseguia, seus pensamentos estavam com ela e as últimas frases percorriam sua memória, realmente pra alguém que tem medo do escuro as MASMORRAS não era o lugar ideal. Tirou aquela roupa molhada e quando passou  o pano pra secar as costas suas mãos tocaram sua pele totalmente marcada por uma queimadura, pegava toda extensão das costas deformando a pele teve uma lembrança ruim mais afastou. Arrependido achou melhor voltar e ver como ela estava, apesar de ser uma prisioneira ainda assim tinha direitos e ele não poderia agir daquela forma se convenceu disso vestiu outra roupa e foi pra prisão.
Bispo Kader recebeu um pombo avisando que Yaman estava com uma mulher prisioneira e que não estava agindo normalmente. Intrigado ele resolver ir verificar o que estava acontecendo, mandou que preparassem sua carruagem e sua guarda pessoal pois estava indo para a Fortaleza Kirimili. No caminho passou em uma pequena aldeia comandando por um senhor que denunciou sua esposa por envolvimento com bruxaria, a moça era simples e qualquer um que olhasse mais que dois minutos perceberia que era uma mentira, mais o Bispo mandou que levassem ela  depois no momento adequado faria o julgamento.
Seher tirou a roupa jogando no chão e entrou de uma vez em uma tina de madeira, ela prendeu os cabelos de forma desleixada e ficou imóvel alguns minutos, precisava deixar a água quente em contato com seu corpo isso faria bem. Yaman chegou nas MASMORRAS e as portas abertas denunciaram que ela não estava ali, um dos guardas disse que Sir Nedim tinha levado a garota para o alojamento. Furioso por ele ter passado por cima de uma ordem e ela ter aceitado ir para um lugar com um desconhecido saiu marchando com um soldado pronto pra batalha. Entrou no corredor e nenhum sinal de Nedim isso perturbou ainda mais "será que ele estava dentro do quarto com ela?"
Seher adormeceu com a água quente e vapor, com as pernas junto ao seu corpo e cabeça apoiada nos joelhos. Yaman tomou coragem e apesar do medo de pegar ela com Nedim entrou no quarto de uma só vez e literalmente paralisou. As costas dela brilhava como diamante e os fios de cabelos que caiam misturados a água e vapor deixavam a imagem perfeita; engolindo as salivas entrou em silêncio e era insuportável a atração por ela suas mãos não obedeciam e ele caminhou até medo. Desconhecia esse sentimento, mais sabia que era medo, devagar tocou nos ombros dela e poderia ficar ali parado a eternidade que não cansaria. Viu as marcas no braços provavelmente causadas pelos guardas  e deslizou com a mão pra tentar chegar até lá.
Seher acordou assim que sentiu o toque em seus ombros, tentou respirar pra não desmaiar mais quando puxou o ar foi inundada com a onda de Yaman. Sabia que era ele e não sabia o que fazer então fechou os olhos novamente e quando sentiu a mão deslizar sobre seu corpo disse.
- POR FAVOR LORD...AFASTE SE...POR FAVOR...Ele tirou a mão e então sua maior forma de defesa era o ataque disse.
-- QUE DIABOS VOCÊ FAZ AI DEITADA?! ESPERAVA OUTRA PESSOA? Ela tentava pegar o pano pra se enrolar mais não alcançava e ele não fazia questão de ajudar.
- NÃO...EU SABIA QUE NENHUM HOMEM HONRADO ENTRARIA NESSE QUARTO SEM PERGUNTAR SE EU JÁ ESTAVA PRONTA! Palavras certas que provocaram as ações certas, ele saiu batendo a porta e ficou parado fazendo a segurança.
Não demorou pra Adalet descobrir onde Lady Seher estava e como temia não tinha nada que pudesse fazer. Ciçek era uma feiticeira que tinha visões, não eram premonições pois se as pessoas mudassem suas ações no meio do caminho outros rumos eram traçados. Sentadas no grande salão perceberam que ela estava quieta provavelmente sendo afetada pro alguma visão importante. Quando enfim ela levantou os olhos, azuis como o céu disse que não precisavam se preocupar pois Lady voltaria em segurança e que ela viu lobo e cavalo andando lado a lado como parceiros. Ikbal ficou mais tranquila com aquela visão ao menos sabiam que a amada líder estava bem e que acharia um caminho pra casa.
- MUITO BEM...VAMOS VOLTAR AOS NOSSOS AFAZERES...LADY SEHER SEMPRE DEIXOU TUDO ORGANIZADO PARA QUE A VIDA CONTINUASSE NA COMUNIDADE SEM ELA... FAREMOS CONFORME AS INSTRUÇÕES DELA! Concluiu Ikbal como chefe do conselho e mandou que todos ficassem sempre atentas.
Assim que ele saiu Seher pegou rapidamente o pano e se enrolou, onde ele tocou parecia brasa e ela precisava controlar a respiração. Terminou de secar seu corpo e como não tinha nada mais adequado vestiu uma roupa de Nedim, era uma calça justa e uma blusa que mais parecia uma bata de tão grande, colocou uma outra blusa por cima e vestiu a bota; apesar de tudo largo não estava mais com frio. Quando enfim abriu a porta ele custou a acreditar no que estava vendo e então mandou que ela tirasse imediatamente as roupas de Nedim.
- E ACASO EU DEVO FAZER ISSO AQUI NA SUA FRENTE? Perguntou ela debochando dele estar bravo por isso, levou as mãos na cabeça e soltou os cabelos em movimentos perfeitos fazendo ele se perder NAQUELA dança.
- ESSA ROUPA ESTÁ LARGA EM VOCÊ! TIRE A IMEDIATAMENTE...VAMOS...Pensou "Eu queria que fosse as minhas, tire logo essa roupa! Não deveria ser as de Nedim, só as minhas!" Pegou no braço dela tentando forçar que ela aceitasse essa imposição, mais ela delicadamente tirou suas mãos, dizendo que não passaria frio só porque ele queria.
- SOU SIM UMA PRISIONEIRA MAIS...
- MAIS NINGUÉM AQUI PRECISA SOFRER MAIS DO QUE A VIDA JÁ LHE IMPÕE...Cortou Cenger Abi que vinha entrando pelo corredor com duas bandejas e Nedim tentando fugir dos olhares do amigo. Entregou uma bandeja de curativo na mão do Lord e a de comida nas mãos dela que rapidamente sentou e começou a comer pois estava faminta. Ele observava enquanto ela com toda compostura comia e agradecia a eles pela refeição e então depois Cenger disse que viria a parte chata pois iria costurar seu ferimento. Ela agradecida apenas recostou a cabeça na cadeira e fechou os olhos, em silêncio como uma pombinha recebeu os cuidados dele, Yaman observava tudo e não acreditava que ela não dizia nada, nem um grito sequer sempre achou que mulheres eram escandalosas mais Seher se mostrou diferente nesse quesito.
- OBRIGADA CENGER ABI...EU REALMENTE ESTAVA PREOCUPADA COM ESSE CORTE, MAIS AGORA ESTAREI CURADA EM POUCO TEMPO...
- NÃO AGRADEÇA MINHA FILHA...EU TROUXE ESSAS ERVAS PARA OS FERIMENTOS DAS PERNAS, SIR NEDIM DISSE QUE SUAS PERNAS TINHAM CORTES E ARRANHÕES... Yaman olhou pra ele recriminando por ter prestado tanta atenção assim ao corpo dela ao ponto de notar tudo isso. Ela respondeu que sim e de forma inocente, subiu a calça revelando sua panturrilha toda machucada e então começou a passar a loção, de longe Yaman viu uma marca mais escura como um símbolo e em só pulo levantou correndo e desajeitado pegou na perna dela levantando pra ver melhor  perguntando o que era aquela marca.
- O QUE SIGNIFICA ISSO? QUE SÍMBOLO É ESSE?
- DEUS O QUE FIZ PRA MERECER ISSO... É UMA PINTA QUALQUER, UMA MARCA DE NASCENÇA... Disse pausadamente puxando a perna das mãos dele, continuou passando a loção preparada.
- MENTIROSA...ISSO SÓ PODE SER...
- VAMOS PERGUNTE... PERGUNTE SE EU SOU UMA BRUXA?! APENAS POR TER UMA MARCA QUALQUER, EU TENHO INÚMERAS ENTÃO DEVO SER UMA BRUXA MUITO PERIGOSA...Disse zombando dele e quando viu que as desconfianças dele continuavam, levantou sua blusa mostrando seu abdômen bem retinho e definido e  pouco abaixo do umbigo uma  marquinha como aquela. O impulso dele foi tocar aquela abdômen, mais ela bateu novamente na mão dele dizendo que já tinha provado sua inocência e abaixou a blusa novamente.
- SIR NEDIM... AGRADEÇO A PREOCUPAÇÃO E O CUIDADO! AGORA VOU PRECISAR FICAR COM ESSAS ROUPAS EMPRESTADAS...Disse levantando os braços, Yaman IMEDIATAMENTE pensou "Mais que inferno de novo falando dessas roupas!?" Nedim não tinha cor e nem saia voz pra falar alguma coisa  então apenas fez que sim com a cabeça.
- BOM JÁ QUE VOCÊ ACABOU PODE VOLTAR...Cenger e Nedim olharam pra ele inconformados com o jeito que tratava a moça, ela não parecia ser perigosa pra merecer ficar trancada. Ela então pegou uma pequena  lamparina e um cobertor que estava sobre a cama e disse que iria sem problemas começando caminhar deixando os três parados se olhando; na verdade Yaman não esperava por isso, achou que ela fosse implorar pra ficar em outro lugar.
No caminho ela encontrou muito homens que olhavam estranhando uma moça tão bela andando naqueles trajes e sem se importar apenas fazia de tudo pra vela não apagar e continuava desfilando pelos corredores. Encontrou então um jovenzinho que ficou muito assustado com a presença dela, até mais do que deveria, ela então se abaixou e passando a mão nos cabelos encaracolados dele perguntou o nome.
- SOU YUSUF...APRENDIZ DE CAVALHEIRO DA ORDEM KIRIMILI...
- QUE LINDO NOME VOCÊ TÊM...ERA O MESMO QUE O MEU PAI....E QUE GAROTO LINDO VOCÊ É! MUITO JOVEM PRA ESTAR NESTE LUGAR NÃO ACHA?
- EH...Tentou responder mais Yaman impediu ele ouvia a conversa e não gostou do jeito que ela falou, a pegou pelo braço e começou a caminhar mais rápido pra chegar o quanto antes. A jogou pra dentro e quando ela perguntou o porquê ele tinha ficado bravo, se  não tinha feito nada demais.
- VOCÊ NÃO PERGUNTA NADA AQUI.. SOU EU QUE FAÇO AS PERGUNTAS...EU... NÃO QUERO VOCÊ FALANDO NADA E COM NINGUÉM, NÃO VAMOS CAIR NESSE JOGO DE ENGANAÇÃO QUE INSISTE EM PRATICAR...
- LORD...EU ENTENDO QUE NÃO DEVE SER FÁCIL PRA VOCÊ MAIS...Sem nem deixar ela terminar, assoprou a vela que estava nas mãos dela, fazendo estremecer de susto e não sucumbiu ao olhar de medo dela virou as costas e trancou a sela. Antes de sair ouviu quando ela chorou baixinho dizendo que tinha medo de ficar sozinha e pedindo por favor pra que ele voltasse.