First time.

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Vejo Luidi andando de um lado para o outro esperando seus pais chegarem em casa, ele preparou um jantar não muito elaborado para me apresentar aos seus pais, ambos são médicos então realizam muitos plantões, o que deixaria qualquer agenda desorganizada, já estamos namorando a um mês e eu dei essa idéia somente agora, talvez não precisemos de nenhuma aprovação além das nossas. Porém cá estamos. Meu pé balança em baixo da mesa, e decido dizer algo para tornar o clima menos ansioso.
- Psiu.
Ele me olha com olhos estralados.
- Vem cá. - Digo com um benço que eu sei que deixa ele derretido, ele se senta ao meu lado e pega minha mão.
- Talvez eu esteja sendo exagerado.
- Se eles não puder vir hoje tudo bem, okey? Não se preocupe. Digo passando minha mão de leve pelo contorno do seu rosto chego no pescoço e o trago até mim, dando o um beijo quente e exagerado.
Quando nos afastamos volto a ver a tranquilidade rotineira de seu olhar.
- O que temos para o cardápio hoje?
- Temos macarrão a carbonara, não é a receita original, é simplificada, mas espero que esteja bom. Se eles não chegarem em dez minutos nós descobriremos sozinhos se essa comida está boa.
- Combinado. - Olho para ele com os olhos quase fechados, essa doçura e tranquilidade dele me encanta, gostaria de dizer isso a ele, mas só quando estamos a luz do luar e seus sonhos podem ser sentidos no ar que consigo me declarar sem amarra nenhuma. Falha minha, eu sei.
O celular dele começa a tocar, ele o atende rapidamente.
- Oi mãe, tudo bem?
..
- Ahh, tá bem, tudo bem não tem problema, eu digo a ela. Te amo também, tchau.
Ele desliga e me olha com desânimo.
- Ela não vai poder vir, nem o pai, cirurgia de emergência.
- Tudo bem.
Nos servimos e comemos.
- Delícia. - Digo com sinceridade.
- Até que ficou mesmo.

- Então quando será o próximo show? - Ele pergunta enquanto eu esfrego os pratos, e ele os seca.
- Honestamente, eu não sei, aconteceu uma coisa estranha, eu vi um cara que me parecia familiar.
- Familiar?
- Sim, tipo como se ele fosse uma lembrança distante da qual eu não tenho acesso.
- Estranho. - Ele diz ao terminarmos o trabalho.
- Poisé, e além do mais eu preciso compor mais algumas músicas.
Vou em sua direção e sento em seu colo estrelaçando meus braços ao redor do seu pescoço.
- E pra isso eu preciso de uma inspiração um pouco maior.
Ele me olha com ternura, o seu desejo transparece em seu olhar ele ataca minha boca apertando minha cintura contra seu corpo.
Acaricio seu cabelo e os puxo levemente.
Nos levantamos e ele me guia para seu quarto, as paredes de seu quarto são cinza claro, mas não me preocupo com isso, só me preocupo com sua boca na minha, a sensação de suas mãos percorrendo meu corpo inteiro, me intorprçendo.
Levo minha mão a sua barriga e acaricio, logo após sinto a necessidade de puxar a barra de sua camisa pra cima, exibindo seu corpo todo pra mim olho para ele enquanto tiro minha camisa, estou com um sutiã de renda preto, ele me observa e eu levo minha mão ao seu rosto arrasto meus dedos pelo contorno dos seus lábios ele segura minha cintura com possessividade e dá uma leve lambida no meu dedo, passo meu dedo pela sua bochecha enquanto ele me dá um beijo urgente, aquele beijo me deixa quente, nunca estive daquele jeito antes, levo meus lábios ao seu pescoço e ali deixo um chupão ele segura meus cabelos sobe encima de mim. Ele segura uma de minhas mãos acima da minha cabeça e me beija, morde meu lábio inferior, umas três vezes até estar satisfeito.
Ele tira sua calça e fica de só de box, uma preta.
Puxo ele para cima de mim e seguro seu rosto. Ele desabotoou minha calça e eu a puxo impaciente. Minha calcinha também era preta rendada, quando me vesti antes de vir para cá não imaginei que ele as veria.
- Você tem camisinha? - Pergunto ofegante.
- Dês de quando começamos a namorar. - Ele diz convicto.
Inverto as posições e o olho de cima, meu cabelo caindo ao redor dos meus olhos.
- Onde - pergunto.
- Na segunda gaveta. - Ele aponta sem tirar aqueles olhos nublado de mim. Saio de cima dele e vou em direção a gaveta e a pego rapidamente, rasgo o pacote enquanto caminho sedutora mente em direção a ele.
Entrego em suas mãos já que não tenho a menor experiência com isso.
Subo em cima dele novamente, beijando seus lábios e dando uma leve rebolada em seu colo, ele tira a box e coloca a camisinha suas mãos estavam tremendo então eu empurrei a parte que faltava. Tiro meu sutiã, e ele desce os beijos ao meu pescoço, indo até meu peito dando lambidas e leves chupadas, ele inverte as posições novamente e continua seu trabalho com a língua ele baixa os beijos para minha barriga e tira minha calcinha, puxo seu cabelo sinalizando que quero sua boca na minha e ele obedece.
Estou com os olhos enevoados.
- Ta tudo bem? - Ele sussurro próximo ao meu ouvido me causando um arrepio que tenho certeza de que ele notou.
- Melhor impossível. - Digo com a voz rouca.
Ele dá um sorriso bambo e segura uma das minhas mãos acima da minha cabeça e apoia o cotovelo ao lado do meu corpo, sinto algo me invadindo lentamente, preenchendo um vazio antes inexistente seguro os lençóis para não gemer e mordo os lábios. Ele começa a estocar levemente, sinto a necessidade de mais movimento e começo a me mexer indo de encontro ao seu corpo, ele vai cada vez mais rápido, até que chegamos ao ápice, ouço um gemido rouco e ele caí ao meu lado. Ainda seguro os lençóis ao meu redor.
- Isso foi bom. - Eu digo com um tom sonhador.
- Que bom que você gostou.
- E você o que achou? - Digo deitando de bruços chegando mais perto dele.
- Foi a coisa mais incrível que eu já fiz.
Eu o olho passando minhas mãos pelos seus lábios.
- O sentimento é recíproco.
Digo me aconchegando em seus braços. Ele puxo um lençóis para cima de nós, e eu adormeço sentindo sua mão percorrendo minhas costas expostas.

Teu olhar nubladoOnde histórias criam vida. Descubra agora