Complicado & Imperfeito | HYUNGKYUN

Eu vou te dizer uma coisa boa

Como a temática pode ser meio problemática para alguns, acho legal pontuar que: Chang não é professor do Hyungwon, além dos personagens aqui serem 2 adultos cientes de seus atos. Dito isso, a gente bem sabe que a vida não é nada glamourosa como nas fanfics.

Por isso, mesmo sendo mais um romance, gostaria que vocês lê-sem com isso em mente. Aqui é apenas uma história com uma temática diferente e não alguma espécie de incentivo pra vida real.

Para fazer mais sentido, inverti e agora os dois mais novos estão entre os mais velhos kk, então Jooheon e Changkyun são mais velhos que Minhyuk, Hyungwon, Hoseok e Kihyun.

Dado os avisos, espero de coração que vocês gostem! :) Boa leitura!

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Hyungwon não estava acostumado com lugares como aquele, mas vinha se sentindo tão no limite que cedeu a um dos convites de Minhyuk e Kihyun para ir à casa noturna. A faculdade o estava deixando louco e a sua frustração sexual não ajudava.

A música alta seguia o ritmo frenético das luzes, deixando claro que aquele não era um lugar de conversa. Hyungwon se deixou levar pela multidão na pista e pelos movimentos que naturalmente tomavam conta de seu corpo.

Com o passar da noite, acabou se separando dos amigos. Beijou uma, duas, três pessoas diferentes na pista de dança antes mesmo de parar no bar para recuperar o fôlego. Ao pedir um Tom Collins, teve de arregaçar as mangas da camisa que usava devido ao calor que sentia. Talvez a calça de couro não tivesse sido a melhor das escolhas para a noite.

Estava terminando a bebida quando seu olhar cruzou novamente o do moreno não muito distante dali. O jovem de fios longos e escuros tinha tudo para ser mais um naquele mar de gente, com a sua blusa e jaqueta preta, além de seu jeans claro. Mas toda vez que acabava olhando em sua direção, sentia-se uma presa sendo observada por um lobo faminto. Ao mesmo tempo que aquilo despertava seu interesse, o deixava nervoso demais para se aproximar.

Riu de si antes de finalizar a bebida e voltou para a pista de dança. A noite estava lhe fazendo maravilhas a ponto de não ser indispensável criar coragem para falar com um desconhecido.

Mas a verdade é que nem foi preciso. O jovem de sorriso ladino entrou no seu campo de visão e Hyungwon sorriu de volta, se aproximando do menor enquanto dançava e se inclinou quando viu que ele tinha algo a lhe dizer.

- Me olhou a noite toda - disse mais alto que a música, a voz grossa sendo uma agradável surpresa - tem algo que eu possa fazer por você?

- Eu não sei. Tem?

A risada grave fez com que Hyungwon não fosse contra aos braços que o envolveram. Com a pegada forte em sua cintura, seu corpo foi ao encontro do menor e aceitou de bom grado um beijo de língua que, de tão bom, acabou com os dedos emaranhados nos fios do moreno pedindo por mais daquela boca.

Foram obrigados a deixar a pista e seguiram aos beijos não muito longe dali. Ao ser mantido contra a parede, as mãos do outro deslizaram por seu corpo sem cerimônia. Hyungwon correu os dedos por debaixo da camisa fina do moreno, que pressionou ainda mais seus quadris contra os dele.

Era quase impossível ignorar o aperto que começava a sentir nas calças e ao julgar pelo que sentia contra si, o outro não estava muito diferente. Soube estar certo quando o beijo foi interrompido e o moreno o puxou pela nuca, encostando os lábios em seu ouvido.