Só os céus sabem o quanto eu me importo

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Trancando a porta com uma das cadeiras, o casal cambaleou até a mesa devido a forma bruta que Changkyun beijava, tocava e guiava o estudante. Mas da forma que sentiu seu cabelo ser puxado e as unhas em seu escalpo, parecia que não era o único deixando a raiva sair. 

— Uma pena que não seja em uma das salas que leciono — disse ao traçar um caminho de beijos até o pescoço do homem, entrando no jogo — Você ia gostar disso, não ia? Me lembrar de você todo dia, pernas abertas para mim na mesa  — ao ouvir a risada lasciva do jovem, não pode evitar o tom autoritário — Me responde.

— Ia, professor — rapidamente respondeu antes de procurar seus lábios.

Ao se afastar de Hyungwon, Changkyun se sentou na cadeira do professor e quando viu o maior usar ambas as mãos para colocar os próprios fios longos e desgrenhados para trás, o puxou para mais perto pela cintura.

 Hyungwon o ajudou a manter o casaco e a camiseta levantada, para que pudesse depositar beijos pela barriga exposta e sugar a pele de forma que deixaria marcas.

— Quer uma aula? Eu vou te dar uma — o súbito tapa que deu na bunda causou um sobressalto no maior — Pra você lembrar todo dia no meio das outras. Se livra dessa calça e senta na mesa.

Viu o jovem obedientemente atendê-lo mesmo com a superfície fria o causando arrepios. Mal lhe deu tempo de se ajeitar e sem aviso o tomou por completo, fazendo Hyungwon gemer baixo pelo súbito contato.

Estava fazendo aquilo para provar um ponto, mas a forma como Hyungwon movia os quadris no ritmo que ele ditava o fazia chupá-lo com mais vontade. Gemer devido a força que ele segurava seu cabelo foi inevitável, a vibração fez Hyungwon fechar os olhos e pender a cabeça para trás por um momento.

Havia excitado o maior do zero, usando de todos os truques que havia aprendido nesse pouco tempo juntos e a sensação vitoriosa era insubstituível. Mas seu ego dizia que conseguiria arrancar mais do estudante se continuasse usando aquela fantasia. Se era o que ele queria, ele teria.

— Estudou história de arte, não estudou? Descreve para mim alguns conceitos.

— ’ brincando né, Kyun? — Ele franziu o cenho.

— Professor — advertiu — vamos, comece. Me deixe ver se aprendeu ou eu não termino isso aqui — O olhar desafiador que lançou fez o maior começar a falar de maneira contrariada.

— Faz direito — ele interrompeu o estudante, movendo a mão de forma quase torturante ao ponto de Hyungwon segurar com força a borda da mesa — como bom aluno que sei que você é. 

Enquanto o maior falava, sua língua circundou a cabeça antes de recomeçar os movimentos de vai e vem com a boca na região. A cada "eu acho", Changkyun soltava um som de concordância e a cada tópico surgia um elogio fraco a Hyungwon, o que fazia o estudante respirar fundo devido a forma que aquilo o fazia sentir.

Changkyun poderia fazer aquilo o dia todo se o maior quisesse, mas procurou acelerar os movimentos. Ainda mais quando viu — e ouviu — a forma alterada que as palavras saiam da boca do estudante. No fim lhe soava como longos gemidos.

— Já na... idade med... porra, professor — a voz saiu arrastada e carregada de luxuria.

— Vamos, continue, me deixe orgulhoso — sua voz estava um pouco rouca e como se quisesse dificultar a vida do estudante, ele foi até onde conseguia com a boca com muito mais disposição.

— Kyunnie, não dá, eu vou gozar — o murmúrio do maior saiu mais como um gemido sôfrego.

Dessa vez não o repreendeu por usar um apelido que até então nunca tinha ouvido. Afinal, ouvir aquilo havia sido bom demais.

Complicado &  Imperfeito | HYUNGKYUNOnde histórias criam vida. Descubra agora