Estava dirigindo sem rumo pelas ruas da minha cidade, precisava esvaziar a cabeça, meu coração falhava dentro meu peito e meus pulmões não produziam ar o suficiente para que eu pudesse respirar, minha garganta se fechava enquanto meus soluços ficavam cada vez mais altos e minhas lágrimas ensopavam minhas bochechas.Parei meu carro na esquina de uma praça, minha visão ficava embasada conforme as lágrimas gordas escorriam dos meus olhos. Minha cabeça está a girando e não conseguia pensar direito.
O soar da buzina do carro ecoou pela noite fria. Senti uma dor aguda no ponto auto da minha testa mas isso não me incomodou, meu coração estava doendo muito mais. Seus rostinho, sua risada as memórias de momentos felizes perto dele começaram a correr por minha mente, frases bonitas que dizíamos um ao outro eram como um flex, não consigo não pensar que indiretamente eu o traí...deveria...deveria ter batido o pé e dito que não o mandaria para lá, que sairíamos daquela casa e que nunca mais nenhum de nós...
"Meu bebê meu filho...eu o traí."
⚊Me perdoe...meu filho⚊Com a cabeça no volante e sem mais energia nenhuma, adormeci no meu carro naquela noite.
SHINKI
UM ANO E MEIO DEPOIS
O último ano foi o inferno em forma de escola.Era tudo tão cinza...sem vida...emitia tristeza e melancolia. Como senti falta da comida do meu pai enquanto comia aquela coisa sem cheiro ou gosto que nós era servido, comer já não era mais tão prazeroso, meu apetite não furava muito...acabei emagrecendo demais.
Não conseguia dormir nas primeiras noites, me lembro claramente de chorar baixo enquanto me lembrava de meu pai, as palavras que ele me disse..."me perdoa meu amor"...o que ele me disse antes de me deixar no ônibus e ficar parado até que a grande máquina de metal se locomovesse para longe dele...e acenar para mim com lágrimas dos olhos. Isso ainda me embrulha o estômago
Ele estava se sentido culpado...não, não queria fazer ele se sentir culpado...
"Rock Lee...a culpa é toda sua. Me lembro do dia em que você me mandou para esse inferno, que mais parece uma prisão disfarçada. Em como meu pai me defendeu mas você não lhe deu outra auternativa, como ele veio chorando até mim já sabendo que havia escutado tudo...você fez meu pai chorar... ninguém faz meu pai chorar..."
Mas agora finalmente, finalmente vou voltar pra ele...não iria conseguir ficar mais um ano longe.
Caminho em direção aos portões, quando vejo seus cabelos vermelhos descerem do carro, corri em direção a ele com toda a pressa do mundo, como se eu demorasse ele fosse desaparecer da minha frente e eu nunca mais fosse vê-lo. O mesmo abriu seus braços e esperou até que eu chegasse até ele, quando meu corpo se colidiu contra o seu e senti o aperto de seus braços ao me redor,o alívio que senti em estar em seus braços de novo, foi uma sensação de incrível, senti tanta falta. Minhas lágrimas eram aparentes meus soluços alimentavam junto com as súplicas para que não fosse um sonho e para que ele não me soltasse.
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COCO-VERDE E MELANCIA
FanfictionCerto dia após um cansativo dia de trabalho na escolinha de seu sobrinho, Gaara percebe que esqueceu suas chaves. Ao buscá-las ele escuta alguns barulhos vindos dos fundos da creche e decide averiguar o que era, assim se deparando com um jovem menin...