capítulo 14: eu ouço você

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Em quase duas semanas de competição ficou nítido que havia uma grande divisão

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Em quase duas semanas de competição ficou nítido que havia uma grande divisão. Apesar da minha sugestão para jogarmos individualmente como uma família — e não como inimigas — treze das vinte e uma selecionadas faziam parte do grupinho de Chelsea.

Percebi que, ainda que estejam do outro lado, as que foram manipuladas pela topmodel não tinham culpa. O que está acontecendo define a expressão "manda quem pode, obedece quem tem juízo" — ou tenha certeza que ao se opôr você pode se garantir. No meu caso, nem em uma situação de desespero, eu cederia a manipulação de alguém. É tão ruim sentir-se governado por uma pessoa sem coordenação dos próprios princípios. Chelsea, apesar de todo o status que tem, é incapaz de liderar com sensatez e humildade.

— Um bônus — Anna repetiu, sorridente.

Cruzei o olhar com Kellan.

— Como vocês sabem, os One Direction estão em Los Angeles e estão acompanhando a competição. Por intermédio de alguns superiores, ficamos sabendo que alguns de vocês são os preferidos deles. — O som de animação correu pelo Salão das Selecionadas. — Então, daremos um bônus a selecionada de preferência.

Maira, se bem reconheci, perguntou:

— Apenas uma?

— Sim, minha linda. — Anna estalou os dedos, indicando mais um novo aviso. — E esta semana está isento o bônus aberto. Espero que vocês tenham entendido. Qualquer dúvida, sabem onde me encontrar.

No maldito escritório.
 
O murmúrio correu pelo Salão das Selecionadas.

O cansaço mental me alcançou de imediato, gritando aos membros do meu corpo para que me dirigissem ao quarto. Lá eu teria silêncio e sossego por alguns minutos, até que Kellan ou até mesmo Lissa me avisassem que o jantar seria servido em pouco tempo.

Numa tentativa inteligente de me pôr para fora da confusão do Salão das Selecionadas — sabendo que seria impossível ir ao quarto sem atravessar o salão e passar despercebida — entrei na sala de música. Quando fechei a porta, tudo que ouvi foi silêncio. O puro e limpo silêncio. Respirei fundo, puxando e soltando o ar dos pulmões num compasso passivo e reconfortante.

A sala era ampla e branca, tendo os contrastes nas cores dos instrumentos. Ao total, eram cinco violões — dois pretos e três marrons — um piano acinzentado e três guitarras — uma preta, vermelha e azul.

Dedilhei as teclas afinadas do piano e o som mega suave ecoou pela sala de música.

A calmaria começou a envolver os meus músculos.

Do outro lado, tinha uma televisão e um DVD com uma pilha de CDs da One Direction ao lado. Me ajoelhei e bisbilhotei a pilha. Quando vi Midnight Memories entre os muitos CDs, retirei a embalagem de lá e pus o CD pra rodar no DVD. O som de Best Song Ever começou a ser reproduzido pelo aparelho e os hormônios subiram a minha adrenalina no sangue, causando aquela maravilhosa sensação de felicidade e animação.

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