10

118 12 1
                                    

°•°•Taehyung P.O.V

Sai de casa as pressas depois de montar um plano, aparentemente bater de frente com um psicopata não é uma ideia boa, já era tarde e tive que sair sem o carro para não ter perigo de talvez virar "churrasco".
Minha cabeça ta uma bagunça e a cada passo que eu dou sinto uma sensação pior, e paranóia, muita paranóia, eu não posso deixar ela sozinha, mas se eu só sair do caminho também pode ficar tudo bem, ou não.

- Ah não... A pulseira.... - Se eu pegar a pulseira de volta talvez ele não me veja como uma ameaça, já que não vai ter nada para que ela se lembre de mim.
Isso é tão doloroso, talvez eu deva contar pro Yoongi se ele puder ajudar, tiramos o jungkook de cena o quanto antes, mesmo que eu só me afaste ainda seria perigoso de mais deixar Sn sozinha com um maluco.

Chego finalmente em frente a casa de Sn, tão tarde ja parecia que o sol estava para nascer, teoricamente, muito cedo.
O carro de Jungkook estava mal estacionado na frente da casa provavelmente entrou aqui as pressas, ou com raiva.
Mais paranóias vinham em minha cabeça, tudo estava me deixando nervoso e cada vez mais pirado desde que as câmeras pararam de funcionar do nada enquanto eu observava os dois conversarem.
E eu ainda quero me desculpar, voltar e dizer que a amo, proteger.

— Merda... - resmunguei baixo, no primeiro andar da casa dos cômodos estavam vazios.

Escalei a jardineira dos fundos na janela do banheiro e ouvi vozes, a porta estava aberta e o que eu vi foi apenas Jungkook e Sn abraçados, meu estômago deu algumas voltas e minha cabeça formigou as imagens que vi vieram como um flesh alucinante e por pouco não caio.

— No Quarto da frente tem cobertas e toalhas pode ficar a vontade... - Sn diz.

Espera, ele vai ficar aqui?

— Obrigado... Se precisar de mim, me grita vou deixar a porta aberta! - Ele diz com firmeza e olha em volta do quarto.

— Boa noite Kookie! - Ela sorri fraco e se senta na cama vendo Jungkook sair e fechar a porta.

Escuto passos vindos da escada, pela janela que estava aberta no andar de baixo, se ele olhar por aquela janela eu me ferro.
Subi mais um pouco e tomei impulso para segurar na madeira de sustentação do telhado, sem fazer muito barulho fui para cima do telhado  bem em cima da janela do banheiro e como eu esperava ele conferiu o lado de fora daquela janela e a trancou.

—  Droga... Eu não posso entrar agora... - Se Sn falou sobre toalhas provavelmente ele vai tomar banho, é a minha chance de entrar pela janela do quarto dela.

Esperei mais de vinte minutos depois, e ouvi barulho do chuveiro ligado, e finalmente me direcionei até a janela pela qual entraria.
Sn estava acordada a luz ainda estava acesa, se eu fizer algo errado ela vai acabar gritando, ou não.

Meus braços já doloridos desci com cuidado e me segurei na parte de fora da janela e bati gentilmente.

—- Ei!! - Tentei chamar, assim que ela me viu eu fiquei enjoado de novo, acho que por conta da altura as borboletas na barriga erraram o caminho de fazer cócegas.

Ela caminha normalmente até a janela, e com o rosto triste exita em abrir até ver que eu poderia cair a qualquer momento.

— O que... Você ta fazendo aqui? - ela pergunta com sua voz falha, acho que realmente não queria me ver.

— Ah... Eu... Vim pedir desculpa... E conversar de verdade se ainda quiser me ouvir!

— Eu... Acho que não é uma boa ideia...

— Eu quero te ouvir... Quero que me ouça também, o que aconteceu... Foi muita falta de maturidade, e eu sinto muito... Eu explodi com você, eu te amo tanto que a ideia de perder você desse jeito me deixou puto....

A Donzela e os três mosqueteiros Onde histórias criam vida. Descubra agora