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Sai correndo de casa sem deixar avisos, localizei a pulseira perto de uma loja, e estava lá, Sn com a cabeça baixa em uma mesa na frente da loja de conveniência, e duas latas de cerveja vazias.

— O que...? - Cheguei em seu campo de vista e ela sorriu

— Ooh funcionou!

— O que você ta fazendo aqui tão tarde? Quase me matou de susto!!

— Mas você apareceu, por que vocês ficam fingindo que eu não exito?

— É complicado... Vamos eu vou te levar pra casa! - segurei seu braço um pouco irritado porem aliviado.

— Não! Vai me levar pra casa e o que? Me deixar de novo? - Falou alto puxando seu braco pra si.

— Sn... Por favor...

— Você disse que me amava... E ta me deixando de lado como um brinquedo quebrado! Eu nunca quis provocar nada disso... Você começou essa bagunça!

— Eu? Eu comecei...? Sabe... Pro seu bem estamos todos longe de você, por que se não fosse você, ainda seríamos amigos, todos juntos e não querendo nos matar, quer culpar alguém? Bom se culpe por nos destruir! - Falei sem pensar e sentindo cada palavra me partir em pedaços.

— Não é culpa minha amar vocês... Não é culpa minha que vocês sejam infantis de mais e queiram se matar... Sabe o que é culpa minha? Acreditar...

— Eu nunca menti pra você! - Falei entre dentes.

— É mesmo... Como sabe identificar um código morse?

— O que...?

— Quem são vocês afinal? Aaah espera... Os caras que eu venho caçando a droga da minha carreira toda e que depois de descobrir quem são eu passei a encobertar vocês... Destruir provas que consegui e finalmente me demitir... E olha só o que eu recebi em troca não é? - Riu.

— Desde quando você sabe?

— Eu... Não sou idiota Taehyung, vocês usam o mesmo perfume a anos, já lutei muitas vezes com vocês em campo... Eu desconfiava,e fingia não ver não acreditar, ai tive certeza no dia que vocês me apagaram com gás, eu acordei com o perfume do Jungkook na minha roupa e eu também estava vendo tudo pelas câmeras daquele dia, mas perdi a conexão e... Dane-se sabe... Eu fiquei bem mal com vocês mentindo pra mim mas, eu ignorei por que eram para se proteger, mas eu eu?  eu entendo que a cadeia é um lugar ruim... Mas agora... Agora eu poderia só destruir vocês de verdade! - ela me encara seria, como nunca vi antes.

— A gente tem que conversar... Aqui não é seguro...

— E onde é? A onde você me mataria? Para que eu não abrisse a boca?

— Eu nunca te machucaria...

— Aé? E por que eu confiaria em um criminoso? - Ela da outro gole generoso na bebida que tomava.

— Esta bêbada vamos pra casa!

— Se encostar em mim, eu chamo a policia... Que erro eu cometi... Vai embora, e se puder continuem todos vocês bem longe de mim!

— Se entende a gente... Por que esta tão irritada? - perguntei mesmo sabendo o quão estúpida foi a pergunta.

— Por que vocês não confiaram em mim, eu teria me demitido a muito tempo... E desistiria do caso... Sabe.. E vendo agora seria uma escolha estúpida... Que seja! nunca quis trabalhar com a polícia mesmo fiz isso pela memória do meu pai... Que com certeza está decepcionado agora...

Sem reação me mantive ali em pé, sem saber o que falar, de qualquer forma não era bom deixar ela ali sozinha.

— Me deixa explicar... Vamos, por favor eu te levo pra casa!

A Donzela e os três mosqueteiros Onde histórias criam vida. Descubra agora