Capítulo 24

801 137 45
                                    

Gabriela não achou normal aquele calor que estava sentindo. Também não achou normal sentir vontade de rir de tudo que o italiano falava. Ela estava lenta e sentiu sua voz mole.

— Acho que bebi demais Sr. Bennedetti... — soluçou e colocou a taça em cima da mesa.

— Ainda nem finalizamos a garrafa... — ele declarou divertido, enchendo novamente a taça.

— Não, não posso beber mais... — disse, sentindo uma moleza deliciosa em seu corpo.

Ele gargalhou, e ela adorou ouvir sua risada em seus ouvidos. Aliás, ela adorava tudo que ele fazia. O jeito que se movia, que falava, que ria, que enchia a taça de vinho.

Gabriela se perguntava o que deu em sua cabeça para ficar sozinha com aquele homem, e mais ainda, por que resolveu beber?

Giovanni se aproximou dela e ofereceu um copo de água.

— Você não está bêbada, só um pouco alegre. Beba um pouco de água, vai se sentir melhor.

Ela segurou o copo que ele ofereceu, mas não conseguiu tirar os olhos dele. Giovanni Bennedetti era o homem mais fascinante que ela já havia conhecido.

— Foi ótimo... — declarou nervosa. O olhar do italiano havia mudado, estava intenso e profundo, havia fogo e paixão neles. — Mas, acho melhor subir...

O italiano se aproximou, e o ar ao redor deles ficou denso e pesado.

— Não vá ainda... — ele sussurrou, com os olhos vidrados nos dela.

Gabriela olhou para os lábios dele. Jesus sabia o quanto ela tinha sido forte até aquele momento. Fugindo dele, evitando-o, dizendo para si mesma que não o queria, que não podia... Mas, talvez, aquela bebida tenha levado embora sua consciência.

Ela queria tanto o italiano, ela não aguentava mais resistir aquele homem.

— Eu... — ela acariciou o rosto dele, olhando-o detalhadamente. Sua barba crescida, seu nariz bem feito, os lábios grossos, o maxilar grande e forte, e até uma argola discreta em sua orelha. — Você usa brincos...

O homem riu.

— Faz tempo, você nunca viu?

A jovem sentiu os lábios dele em seu pescoço.

— Eu adoro seu cheiro, Gabriela... — cochichou em seu ouvido, roçou sua orelha com os lábios, e os mordeu de leve.

Gabriela arrepiou-se inteira, e sentiu seu sexo contrair de desejo.

— Eu também gosto do seu... — segurou o rosto dele e o encarou. — Estou insegura Sr. Bennedetti...

Ele beijou seus lábios com sofreguidão.

— Não faremos nada que se arrependa, eu prometo!

A jovem fechou os olhos e deixou o homem distribuir beijos por seu pescoço. Aquilo era delicioso, e ela adorava sentir a língua dele em sua pele.

Ela não soube dizer em que momento ele a deitou no sofá, e nem quando ele ficou sobre ela. Mas, os dois estavam de roupas, ele apenas a beijava e distribuía beijos por seu pescoço, colo, e acariciava seu corpo, suas pernas, suas coxas.

A mulher se perdeu nas sensações que as mãos e os lábios do italiano causavam em seu corpo. Ele era carinhoso, gentil, e em nenhum momento ultrapassou as linhas tênues de sua intimidade... mas, ela desejou isso.

Gabriela queria que ele ultrapassasse seus limites, que a invadisse, a tomasse. Ela queria ser dele.

A jovem correspondeu aos beijos exigentes e urgentes do italiano. Ela o abraçou, enroscou as pernas nele, e o membro do homem roçou seu corpo, exercendo pressão sobre seu sexo e mostrando à ela o quanto estava excitado.

Entre o Amor e a Honra (Completo Na AMAZON)Onde histórias criam vida. Descubra agora