Imperfect Love

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Sentindo seu coração acelerado ao olhar para a casa em sua frente, Sakura saiu do táxi pegando suas malas e andando calmamente em direção a porta, que foi aberta antes que ela pudesse bater, lhe dando a visão de sua mãe, que não tardou para puxar a filha para seus braços.

A mais velha não conseguia descrever a emoção e felicidade de ver a filha em sua frente depois de tudo o que havia acontecido com a mesma. Às duas entraram na casa e um homem entrou na visão das duas com um sorriso no rosto ao ver sua única filha ao lado de sua esposa.

Por conta do trabalho de Sakura era um pouco difícil ver sua família, ainda mais por eles ainda continuarem em Okasa, mas sempre que ela podia conseguia um dia livre, quando estava na cidade, indo visitar seus pais.

Os três ficaram conversando durante horas, matando a saudade que tinham, apenas parando quando as duas mulheres foram para a cozinha fazer o jantar e o mais velho resolver algumas questões do trabalho.

– Pensei que iria vir apenas três dias antes do show, não cinco dias antes.

– Eu digo mesmo que não iria vir antes, mas Young Hwan me fez vir antes. – falou enquanto cortava alguns legumes. – Ele disse que eu precisava ficar com vocês, depois do que aconteceu.

– Não queriamos entrar nesse assunto logo de cara, pois sabíamos que você iria ficar triste. – falou se referindo a ela e seu marido. – Mas, minha querida, como tudo aconteceu? Pensei que ele não sabia onde você morava.

– E não sabia mesmo. Eu nunca falei meu endereço para ele, principalmente porque não imaginava que iria até Seul atrás de mim. – Sakura parou o que estava fazendo olhando para sua mãe. – Nunca que ia passar na minha mente que ele iria tentar voltar, depois de tudo o que fez para mim, me xingar, me bater. – quis chorar apenas por lembrar dos acontecimentos. – Não sei como ele descobriu onde eu morava, mas o pior foi ter Young Hwan e Baek Hyeon comigo lá, fazendo-o me xingar de inúmeros nomes assim que os viu. Ele nunca entendeu as minhas escolhas, sempre tentando me fazer voltar para cá, mas...

– Você está fazendo o que gosta, Sakura. – sua mãe a interrompeu segurando sua mão e limpando seu rosto, já que algumas lágrimas estavam rolando pelo rosto da mais nova. – Nunca dê atenção a quem quer estragar seus sonhos e sua vida. Você é feliz cuidando daqueles treze garotos, isso eu posso ver. Mesmo que seja uma coisa que no começo eu e seu pai não aprovassemos, mas viamos que você era feliz, que não tinha o que lhe privar de algo que gostava de fazer. – puxou a filha para um abraço confortável. – Ele não irá chegar mais perto de você, nem mesmo aqui estávamos vendo ele, apenas Satoru, mas esse já veio pedir milhares de vezes desculpas pelas atitudes do irmão.

– Pensei que ele havia ido para Tokyo. – a garota comentou lembrando do irmão gêmeo de seu ex namorado.

– Ele foi, mas às vezes vem visitar a família. Até mesmo perguntou de você ontem, quando o encontrei no mercado. – olhou para a filha passando a mão em seus cabelos.

– Acho que vou falar com ele. – murmurou.

O resto do dia foi voltado em risadas e conversas entre os três, lembranças antigas da família e assuntos engraçados que alguns deles lembravam e queriam compartilhar com os outros. Esses momentos sempre foram sagrados para Sakura, não havia uma única vez que foi para Osaka e não teve esse momento com seus pais.

– Sakura foi antes para visitar sua família. – o manager falou mais uma vez fazendo todos assentirem e se calarem o resto do voo.

Para eles havia sido estranho não ter a japonesa ao lado deles, na verdade desde o momento em que eles não a viam em nenhum lugar, estranhando não ter o barulho dos saltos da mais baixa por todo o lugar.

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