11. Lembranças

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ANTES:

13 DE JUNHO DE 2017. ATLANTA, GEÓRGIA:

PEEEEEE PEEEE PEEEEEE...

Um som alto e irritante me domina por inteiro. Era o alarme que tocava sem parar. O desliguei às pressas e abri os olhos, visualizando meu típico quarto adolescente — bagunçado, como esperado — me sentei em minha cama, ainda com tontura do pós-despertar, com uma enorme dor de cabeça. 

Meus óculos estavam no mesinha ao lado da cama. Os peguei e me levantei, rumo ao banheiro.

Ao chegar, coloquei os óculos e visualizei meu rosto no espelho, imediatamente percebi algo incomum em minha visão, eu não estava enxergando, estava tudo embasado. Logo, os tirei e limpei com água. Quando coloquei novamente, ainda era impossível enxergar. Após tirar uma segunda vez, percebi que minha visão estava perfeitamente boa e sem defeitos. O que deveria ser impossível, pelo fato de eu sempre usar óculos, por não enxergar.

Apenas observei a mim mesmo sem meus óculos.

Eu me parecia ainda mais com uma criança sem eles. Com a rosto cheio de sardas e no auge da puberdade. Apenas joguei água no rosto e disse para mim mesmo: 

— Calma, Andy. Você tá delirando.

Saí do banheiro, ainda inconformado. Ao passar pela cômoda ao lado da parede, vi a foto de minha família na estante:

 Ao passar pela cômoda ao lado da parede, vi a foto de minha família na estante:

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Os Coopers! No canto estava Meu pai, Charles Christopher Cooper. Ele é dono de pequena empresa de construções, ganha bem por isso. Minha mãe ao lado é Mary Ann Waller Cooper. Ela gerencia a impressa do meu pai e é dona de casa. E bem ao meio, como uma uva em meio a um cacho, estava eu: Andy Christopher Cooper. Um garoto qualquer que hoje completa 16 anos, sem nem ter uma carta de motorista, tendo que ir para a escola com meu melhor amigo, Thomas Keller (Tommy) que, além disso, ainda é meu protetor contra os valentões da escola, que ridículo. Ele faz parte do Time de futebol, o que facilita minha presença entre os "descolados", pelo menos é o que eu acho. Isso me dá certa imunidade, porém não impede de ouvir frases de duplo sentido que ironicamente só eu entendo. Eu sei, é uma droga. Eu literalmente vivo em um filme clichê, e com certeza não sou o protagonista.

Também tem a melhor pessoa que já conheci neste mundo, a mais linda, perfeita e carinhosa: Meghan Montgomery.

Também tem a melhor pessoa que já conheci neste mundo, a mais linda, perfeita e carinhosa: Meghan Montgomery

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