24. Trevas

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Monte da Justiça, 11:20 A.M:

— Então — começa Tornado Vermelho — alguém nesta sala sabe me explicar porque a esfera de Andy Cooper não está no local? E todos os outros artefatos da liga?

Estavamos todos na mesa de reuniões, no 3° andar.

— Nem vem! — diz Artemis — o único que tem ligação com essa bola é o Andy, que inclusive ultimamente anda muito não confiável.

— É claro — eu comecei, sarcasticamente — eu peguei a esfera pra libertar o homem que eu aprisionei, e ainda por cima tentou me matar mais de uma vez.

— Não tem como Andy ter feito isso — diz Conner — ele não saiu de minha vista ou audição em nenhuma momento.

— E aqueles dois que estavam aqui ontem? — pergunta Tim, desconfiado.

— É claro que não. Eu não contei a Alex e Sam onde estava. Até porque nem eu sabia, até hoje de manhã.

— Será que alguém invadiu a caverna? — sugere Cassie.

— Impossível. — diz Tornado Vermelho. — a caverna é programada para detectar qualquer movimento de pessoas não autorizadas.

— Mas... — começa Bart — estamos falando de magia, certo?

Nesse momento todos olham para mim.

— O que... — eu digo — vocês só podem estar de brincadeira. Depois de tudo que eu fiz por vocês....

— O que, exatamente? — diz Artemis.

— Artemis! — gritou Cassie.

— Só não podemos descartar a hipótese de haver um impostor entre nós. — diz Stephanie. — você poderia detectar isso, certo Andy?

— Eu... eu não sei... o que eu sei... é que eu já salvei a vida de vocês mais de uma vez, e tudo que vocês fazem é se perguntar quando eu finalmente vou ataca-los. Por que é isso que esperam de mim.

Eu me levanto e vou embora dali, entro no elevador, mais não antes que Conner pudesse me alcançar. Ele entra comigo e a porta se fecha. Ele me olha atentamente. Eu estava desesperado.

— Ninguém nessa caverna confia em mim, isso eu posso detectar. — eu digo.

— É claro que não Andy... só estão confusos...

— Até quando? Até quando vão continuar achando que eu sou uma arma viva? Se até o Batman já viu uma luz em mim... —  meus olhos começaram a se encher de água

— Eu confio em você, e te amo. — ele diz, colocando a mão em minha bochecha.

Eu começo a chorar, sem minha própria permissão. Então o abraço com força.

— E-eu só queria que tudo isso acabasse.

Ele não responde, apenas beija minha testa e volta a me abraçar.

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Eu e Conner entramos no quarto, mas algo estava errado.

O quarto estava todo revirado, tudo espalhado pelo chão. Meu baú estava caído no chão, os livros abertos e espalhados por ali.

— O que... aconteceu aqui?

— Alguém mexeu nas suas coisas? tá faltando algo? — Conner pergunta.

— acho que não.. espera! O meu livro de feitiços, tenha quase certeza que tinha deixado aqui.

— Como ele é?

— É aquele que estávamos lendo na semana passada, da capa vermelha e nome em Latim. Nele tem feitiços... na verdade, nele ensina a como quebrar alguns feitiços também.

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