DC's Mago X - Vol.1

15. Dia sem Fim

Eu e Conner estavamos no elevador. Subindo pro apartamento.

— Não posso acreditar... — eu digo — toda minha tarde foi espionada por você, até minhas conversas com Derek. Isso deveria ser crime.

— Da pra parar de ser tão egoísta? — ele diz, aparentava está explodindo por dentro.

— Eu, egoísta? Você...

— Andy, já chega!

A porta do elevador abriu, eu saí as pressas. Mais não antes dos outros quatro jovens ali parados me encurralarem.

— Andy — começou Cassie — onde você estava? Ficamos preocupados, você não atendeu o telefone.

— Você não pode sair assim, sem avisar, Andy — Diz Tim — o treino da tarde é obrigatório. E somos responsáveis por sua segurança.

— Calem a boca! — eu gritei — meus pais não estão aqui. Os biológicos, até onde sei, podem estar mortos. E os de criação estão lá na Geórgia se protegendo de mim! Então não venham me dar lição de moral, nem falar de responsabilidades quando vocês estão tão lascados quanto eu!

— Não precisa falar desse jeito, moleque. — diz Artemis -—não tem ninguém aqui te atacando, então abaixa esse tom.

— Ah, vocês são tão hipócritas. Eu não pedi pra estar aqui! Então não pensem que eu vou aturar esse preconceito de vocês comigo.

— Andy — diz Cassie — só queremos...

— Ajudar? — eu disse. Minhas veias brilhavam, meus olhos também. Estava a ponto de explodir — vocês só estão me atrapalhando...

— JÁ CHEGA! — Grita Conner, segurando meu braço com força e me arrastando.

Fazendo eu me desconcertar, e voltar ao normal.

— Me... me solta! — eu batia no braço dele, mais era inútil, ele era duro feito aço.

— Para com isso! — ele diz, me encarando. — o que tá fazendo agora? Decidiu que quer ter raiva de todos aleatoriamente? Por que eles não te fizeram nada.

— Eu já mandei me largar! Não vou falar de novo. Eu...

— Vai em frente! Me derruba, Me acerta com seus truques de mágica. Como anda fazendo desde que chegou.

— O que?

— É. Você tá usando todo mundo pro seu próprio ego. Criando situações que nunca poderiam acontecer. Tá manipulando todo mundo, assim como está fazendo comigo.

— E-eu... eu não...

— Você nem sabe o que tá fazendo, Andy. Quer que tudo saia do seu jeito, mais nós não somos seus fantoches. Então nos respeite e para de ser uma criança mimada. Agora vai pro seu quarto e pensa em tudo isso. Se amanhã você estiver disposto a conversar civilizadamente, estaremos aqui. — ele esticou o braço, apontando para as escadas que levam aos quartos.

— Quer saber? — eu disse — vai pro inferno. Vão todos vocês pro inferno! — sai dali sem olhar pra trás, rumo a meu quarto.

Fechei a porta com força, eu me ajoelhei no chão e comecei a chorar, desesperado. Minutos depois peguei meu celular e o conectei ao fone no último volume. Não queria pensar mais em nada, nem ninguém. Só queria dormir...

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Dia Seguinte:

Eu abri os olhos, estava deitado. Felizmente foi mais uma noite sem pesadelos. Pelo menos uma coisa boa em meio a essa confusão. O relógio Marcava 9:15 da manhã. Conner não estava ali, sua cama estava arrumada, como se nem tivesse sido usada.