Bakugou

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- Bakugou isso que você está fazendo não é másculo, eu não quero ver você assim se eu for morrer ou congelar pela eternidade, seja o que for deixa que eu tenha uma imagem feliz sua... porquê eu quero morrer sabendo que as pessoas que eu amo estão feliz.

Suas palavras, seus gestos, sua atitude, tudo isso era de mais para mim. Meu cérebro parou,  petrificou, me impedindo de agir e me deixando tenso.

Kirishima soltou meu rosto com uma expressão de dor o que feria meu coração, e transtornava minha alma deixando-me mais quente do que uma pessoa normal aguentaria. Mas apenas fazendo com que escorra um pouco de sangue do meu nariz que logo limpo e isso faz Kirishima arregalar seus olhos.

- Calma, isso acontece direto ultimamente. - assim me aproximo dele novamente pegando suas mãos - Eu não entendo como você não me odeia, realmente não entendo...

- Nem vem com essa...

Eu realmente queria gritar, xingar mas não podia não tinha motivos. Queria matar a pessoa que criou essa Maldição mas é provável que ela já tenha morrido, queria que minha tatara vó fosse mais esperta e não tivesse se metido nesse maldito triângulo amoroso. Mas se não tivesse de metido, talvez eu não tivesse conhecido Kirishima e isso me assusta, essa possibilidade me machuca.

Por mais que tenha me afastado e ter deixado-o, por mais que eu gritasse para minha alma amargurada que não o amava, era lá que eu sempre me encontrava. Naquele lugar escuro e vazio, triste e frio que levava a minha felicidade e estabilidade como a corrente de um rio. Por mais que beijasse outro e ficasse sem sono era ele quem estava em meus mais loucos sonhos. Por mais que eu tentasse fugir dessa vida restrita sempre tinha um imã que me levava ao Kirishima.

Talvez a tecelagem da minha vida já tivesse sido feita por outro alguém que não queria que nossa relação fosse além, e mesmo que a razão falasse que ama-lo seria a decisão que essa outra pessoa queria, meu coração me obrigava a seguir por esse caminho e eu realmente não me importava.

Havia entendido uma coisa, não iria cometer o mesmo erro duas vezes então cheguei bem mais perto de Kirishima de forma que nossos alitos se misturassem.

- Desculpe-me por ser assim, mas não posso mais viver uma vida sem você. E se você realmente tem a ideia de que vai morrer espero que tenha os planos de me levar junto, pois sei que se não me levar junto faço questão de te encontrar em sua próxima vida e te matar novamente. Sei que sou um idiota arrogante mas eu preciso abaixar a cabeça para que você fique comigo... eu fico de joelhos, eu me curvo só fique comigo.... - olho no fundo de seus olhos - por favor....

Assim dou-lhe um beijo. Selo nossos lábios de forma suave pois tenho medo de ser rejeitado, mas não é o que aconteceu.

Kirishima logo correspondeu meu beijo e assim iniciamos um beijo lento mas logo vem suas palavras de alguns anos atrás, e então passo a controlar o beijo o deixando mais quente.

Nesse beijo transmito tudo o que sinto, tudo o que penso, tudo o que desejo....

Mesmo com um beijo quente, deito Kirishima delicadamente subindo na cama e ficando por cima do mesmo. Uma de minhas mãos estava em sua cintura, e a outra está em sua nuca mas logo tiro e passo a deslizar por seu corpo fazendo o mesmo suspirar.

Não devíamos fazer isso em um hospital, mas nossos corpos pediam, nossos lábios pediam assim como nossas mentes e corações...

Eu beijava Kirishima de forma afoita e agressiva, enquanto massageava sua nuca e apertava sua cintura o fazendo ofegar. Kirishima que alisava meu abdômen tentou arrancar minha camiseta e eu deixei tirando a dele logo em seguida, começando a beijar seu pescoço fazendo trilhas por todo seu tórax e usando a língua para contornar as linhas de seu bicepis fazendo o mesmo soltar sons de satisfação...

Quebra tempo


Depois daquele dia kirishima ganhou alta, e passou a ser conhecido como milagre pois saiu de um coma de dois meses como apenas estivesse dormindo durante todo aquele tempo. Já faz duas semanas desde aquele dia, e ele está morando comigo e novamente somos um casal que se divertem com muita frequência se é que me entende.

Trabalhamos para a mesma agência de heróis, o que as vezes é bom já que pegamos várias missões em conjunto, e nunca mais nos sentimos sozinhos.

Quebra tempo

4 anos desde aquele dia, e hoje tanto é o dia mais feliz, da minha vida como um dos dias mais tensos.

Estou dentro de uma igreja, a frente de todos, vestido com um terno completamente preto esperando a entrada dele com Midoriya ao meu lado me dando força.

A música troca, e todos se levantam em busca de verem a entrada dele. E é quando vejo depois de um dia inteiro, o amor da minha vida...

Meus olhos se enchem de lágrimas quando o vejo vindo até mim. Seus cabelos estavam sem gel e não usava véu, seu terno parecia da realeza, era completamente braço com detalhes em prata, e uma longa capa branca. E as únicas coisas que saiam do tom de branco além de seus cabelos e olhos era o buque de rosas vermelhas.

Kirishima vinha até mim sozinho de forma que chamasse mais atenção quando chegou até mim, me fazendo quase chorar.

O padre fez o sermão pela qual tentava prestar atenção mas era praticamente impossível quando a ansiedade me consumia, mas voltei a atenção na parte mais importante.

- Eijirio Kirishima você aceita Bakugou Katsuki como seu legítimo esposo? - falou o padre.

- Aceito! - kiri disse ra de imediato com um grande sorriso no rosto.

- Bakugou Katsuki você aceita Eijirio Kirishima como seu legítimo esposo?

- Aceito! - falei rapidamente.

- Assim eu...

Antes mesmo que ele conseguisse terminar a frase, beijei Kirishima de forma desesperada. Dava para escutar os gritos e aplausos de todos que se encontravam presentes.

Quando nos separamos Kirishima estava ofegante e levemente corado, assim dou mais um selar em seus lábios e o levo para a festa que ocorreria, pela qual só dançamos a primeira dança cortamos o bolo e voamos porta fora, em direção a nossa lua de mel, onde ficamos dois meses seguidos e voltamos como um casal mais que feliz.

𝓐 𝓜𝓪𝓵𝓭𝓲𝓬̧𝓪̃𝓸 𝓓𝓸 𝓔𝓬𝓵𝓲𝓹𝓼𝓮Onde histórias criam vida. Descubra agora