QUATORZE

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Três dias se passaram. Seis dias desde o ataque no complexo. Uma semana desde que reencontrei minha irmã.

Freya nos contou tudo o que ela sabia, o que não era muito, pois, pelo visto, nosso querido pai não queria que soubéssemos de tudo antes que fosse a hora certa. A bruxa nos contou que isso estava relacionado à vigilância mágica que o impedia de mostrar todas as cartas de uma vez. Não me surpreende que ele seja diariamente monitorado pela Reitora, e também não quero ficar parada enquanto as informações não vem.

Mas as informações que já sabíamos só foram reforçadas. Ele está aprisionado em um tipo de laboratório no subsolo, embaixo do Instituto. Os sonhos de Freya eram visões. Visões onde ela me via treinar quando adolescente, lutar e aperfeiçoar meus poderes quando jovem e caçar quando adulta. Ela viu todas as minhas fases naquele lugar, e todas as mortes. Por isso ela chama de pesadelos, e nem a culpo por isso. Mas agradeço quando ela me chamou para falar essa parte só para mim.

Nem mesmo Aya estava presente quando Freya confidenciou essas partes dos seus sonhos para mim, e ambas percebemos que essa foi a forma do meu pai preparar toda essa situação. De alguma forma ele já sabia que Aya me levaria direto até os Mikaelsons, e se certificou de que uma delas me reconheceria de um jeito ou de outro. Ele já sabia que Freya teria a mente aberta, ele incrível e estranhamente já sabia de tudo...

Agora é comigo. Eu tenho que saber o que fazer a partir de agora, e talvez já tenha uma ideia.

— Os rumores não estão errados. — afirmo, enquanto brinco com a insígnia de serpente que arranquei do traje de couro no outro dia. — Algo está matando os vampiros da cidade e tenho uma ideia de quem seja o responsável.

— É bom que saiba mesmo. — Klaus murmura de onde está sentado na ponta da mesa larga de carvalho marrom antiga, cheia de velas e candelabros mais antigos ainda.

Uma porção grande de café da manhã estava posto em cima dela, mas nem todos estavam com apetite para comer. Tirando Aya, que parece afogar todas as preocupações na torta de chocolate com morangos e nas massas fritas com montes de açúcar de confeiteiro em cima. Queria estar junto dela, mas meu estômago se aperta de um jeito ruim ao pensar nos meus problemas.

— Marcel anda agitado e me fazendo perguntas que não sei das respostas. — o híbrido continua e inclino a cabeça de lado. Conheço o vampiro, em minhas poucas vindas aqui, já quis decepar a cabeça dele fora várias vezes, mas nunca tive uma boa chance. — Algo me diz que se trata dos seus queridos amigos assassinos de vampiros.

Ignorei a tentativa venenosa de me abalar.

— Mandei Rebekah para avisa-lo sobre os dias que virão, porque ao que parece as coisas só tendem a piorar. — Elijah comenta em um tom não tão amigável.

Então ele ainda não me perdoou, que novidade.

— Kol namora a Regente das bruxas, então mandá-lo até Davina também é interessante. — Klaus tamborila os dedos na mesa, e Elijah, sentado ao seu lado, o encara.

Também conhecia esse nome, a Reitora nos fazia estudar tudo sobre os amigos e conhecidos das nossas vítimas. Tudo para não deixar furos, rastros e pontas soltas. Eu sabia exatamente quem era Davina Clear.

— Mas eu soube que a bruxinha odeia vampiros tanto quanto a Reitora, o que faz pensar que ela nos ajudaria em algo? — pergunto cética.

— Ela pode odiar alguns, sim, mas namora com um. — dessa vez é Aya quem me responde, depois de voltar a tomar um gole de suco de uva. — E se algo ameaça a vida de Kol ou a linhagem de alguns vampiros que são amigos dela, como Marcel e Josh, ela vai ajudar. Sempre ajuda.

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⏰ Última atualização: Oct 30 ⏰

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~Estrela da Meia Noite ⭐ || Elijah Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora