"Pois a vida mata mais do que a morte, e ser morto pela vida é a maior benção e maldição que jaz nas mãos de todo ser."
Dicionário de flagelos de uma alma atormentada. Poemas, textos, contos em que deita-se a mais dura e medonha verdade. Compilado d...
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Pensei que estivesse seguro preso nas entrelinhas em um universo onde a morte não passava de meras vinhas que enroscavam, apertavam e espremiam mas não matavam, pois vida não tinha.
Pensei que fosse possível não ter meu coração despedaçado por um esboço de anjo sonhador desenhado em papel amassado mas você enroscou, me levou e mostrou que destino não se trata de algo traçado.
Tentei evitar, soube desde o início.
Por que me apegar? Grande desperdício.
Mas como controlar a falta de ar do golfinho que esqueceu-se de como nadar?
Como pode uma gota, um pingo de água, ser o suficiente para uma casa alagar?
Como pode palavra, não dita; cantada, ser o suficiente para uma vida mudar?
Como pode menino, tão doce; interino, ser o suficiente para me fazer enxergar que talvez haja mais nesse mundo aí fora daqueles como eu, que só sabem sonhar?
Eu estava me fechando, pouco antes de você. Estava me aproximando de o que você fez, fazer.
Mas no momento em que te vi
no Memento me perdi
e tua dor me inspirou a ver e sentir
e hoje me faz sonhar e viver em ti.
Hoje me faz sonhar, e viver por ti.
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Nota: Este poema foi inspirado por um dos personagens da maravilhosíssima NKFloro . Desde o momento em que eu conheci esse menino, eu senti uma conexão surreal com ele — meus amigos que o digam —, e essa foi minha maneira de lidar com o final do meu livro preferido e com a despedida desse personagem que eu tanto amei e tanto continuarei a amar. E Nah, obrigada por mudar minha vida por meio deste menino, de sua escrita e desse livro. Você me inspira demais.