Mariana Alipery
Horas já haviam se passado e já estávamos a caminho da casa de praia que ficava em Porto de Galinhas, que foi um presente do padrasto do Eric.
Eu estava bastante animada para conhecer esse lugar e com certeza iremos nos divertir bastante, mas sentia falta dos meus filhos e essa minha tensão não passou despercebida pelo meu marido.
— Você sabe que podemos voltar, se quiser. — Disse ele, concentrado na direção.
— Não, amor, está tudo bem. — Digo, alisando sua coxa.
Observo quando dá um risinho e olha rapidamente para baixo, fazendo-me ficar curiosa e olhar na mesma direção.
Gargalho, quando percebo o volume que se formou só por eu ter apoiado minha mão ali inocentemente.
— Amor, o toque foi inocente.
— Eu sei, mas eu estou praticamente há 1 mês e 4 dias sem te tocar, como quer eu reaja. — Diz, me fazendo lembrar que eu estava de resguardo e não podíamos ter relações.
E na minha última consulta, conversei com a minha médica e perguntei se eu estaria liberada, pois iria me casar e queria ter a minha lua de mel sem problemas.
Ela conversou comigo e disse que não havia problema, mas que eu não exagerasse e se sentisse algum desconforto, eu retornasse ao consultório.
— A médica disse que eu estava liberada, mas que não exagerasse. — Digo, alisando sua nuca.
— Prometo ser o mais delicado possível.
Sorri, encostando minha cabeça no banco e admirando a paisagem.
Sentindo a felicidade transbordar pelo meu peito, pensando em tudo o que vivi para estar aqui, ao lado do amor da minha vida.
Horas depois já havíamos chegado a um bangalô bem aconchegante que assim que entramos já avistamos uma pequena sala de estar com moveis de madeiras e quando cheguei perto de uma porta avistei uma pequena parede americana que separava a sala da pequena cozinha que era totalmente praiana e com lindas bancadas de mármore.
— Gostei desse lugar. — Eric diz, abrindo a porta e adentrando o cômodo com as nossas malas.
— Nossa, que quarto lindo. — Digo, sentando-me na cama e observando ao redor do quarto.
— É uma suíte. — Diz ele, abrindo uma porta que ficava em um canto do cômodo.
Minutos depois, já tínhamos nos familiarizado com o bangalô e depois de vesti um biquíni e arrumar uma pequena bolsa, fomos aproveitar um pouco o final de tarde naquela praia maravilhosa.
— Já está querendo esfriar. — Eric comenta, assim que deixamos as nossas coisas em uma mesa que continha um guarda sol.
— Então vamos aproveitar logo, antes que esfriei mais.
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A. F. D. M. M (Reescrevendo)
RomansaEric, um adolescente de 19 anos, que só pensa em diversão. Nunca teve uma relação muito boa com o seu pai e ainda por cima não se interessa pelos negócios da família e nem está disposto a ser o engomadinho que seu pai tanto deseja. Mas quando se vê...