Axel - Jerrie

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- Bom dia? No que posso ajudar. - Jade dizia. - Sim é ela mesma...

- Bom dia,Senhora Thirlwall. Eu liguei porquê queria tratar de alguns negócios com você. - Zeke dizia do outro lado da linha.

Jade não conseguia entender, então colocou no viva voz. Axel que arrumava suas coisas em silêncio,escutava o que o homem dizia sem querer.

- Negócios?

- Sim,querida. Você sabe que temos diversas boates em diversos lugares,certo? - Jade diz sim e Rapaz prossegue. - Bom,eu queria saber se está interessada em fazer uma turnê?

Naquele momento o coração de Jade acelerou,ela sentiu aquela felicidade,a mesma que a invadia quando pisava num palco. Sua animação estava ali novamente,mas ela logo se lembrou que não poderia por conta de trabalhar para os Axel.

Bom... Era o que ela achava.

- Sabe que eu sempre amei seu trabalho e o admiro muito,querida. - Zeke continua a falar. - Os lugares aonde você teria que ir são Pittsburgh, Columbus, Louisville, Mount Juliet, Little Rock, Jackson, Baton Rouge, Fort Worth e Dallas.

Desta vez o menino que não prestava a atenção,olha totalmente interessada no Zeke diz, principalmente quando ele diz Dallas.

" Ela pode me ajudar!!! Se ela for para o Texas, eu posso ir junto. Eu posso morar com os vovós!" A mente de Axel dizia enquanto ele prestava atenção.

- Eu ainda te mandarei as informações necessárias e assim como seu pagamento. Você não precisa se decidir agora,a turnê é para daqui 3 meses.

- Obrigada pela oportunidade,Zeke!! Muito obrigado mesmo,eu irei pensar e o mais possível irei lhe mandar a reposta para você. - Ela diz ainda chocada com a oportunidade.

Ela desliga o telefone,ainda chocada. Ela leva as mãos no rosto e esconde o mesmo,respirando fundo. Axel se aproxima dela e a abraça, Jade olha para ele que sorri,e retribui o abraço do menino.

[...]

Jade caminhava lentamente junto as crianças,ela para em frente ao restaurante de Nicollo e o encara,se lembrando da última vez que esteve ali.

Ela sentiu vontade de chorar e o ódio a consumir,mas ela tinha que ser forte pelas crianças. Aliás ela não podia chorar na frente deles,ela tinha que ser a inspiração e forte para eles.

Eles adentram o local em completo silêncio,Axel e Pietro se aproximam da mesa 11,mas ela os impede de se sentarem aí. As lembranças a invadem fazendo com que tudo doa.

Eles se sentam em uma mesa longe da 11,e Jade os deixa ali por um segundo para ir pedir a comida. Ela se aproxima da bancada se deparando com Nicollo que observava a esposa com um sorriso de invejar.

Aquele sorriso tinha algo inexplicável,assim como o brilho em seus olhos e a maneira que a observava que até esquecia o que fazia ao seu redor.

- Boa tarde,Senhor Nicollo. - Jade dizia sem ânimo algum,e assim que o senhor olhou para ela,ele pode notar isso.

- Bonjour mon cher, está tudo bem? Você me parece triste, aliás aonde está Mark? - Nicollo pergunta,olhando para a mesa onze.

Jade também olha para a mesma mesa com tristeza no olhar,e assim o senhor pode notar o que aconteceu. Um término....

- Me desculpe,mon cher. - Nicollo diz olhando em seus olhos e pegando sua mão para fazer um singelo carinho.

- Está Tudo bem, Nicollo. Ou ainda irá ficar,eu espero. Eu vou querer o mesmo de sempre, e o que indica para aqueles ali? - Ela aponta para as crianças na mesa.