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ㅤ— Espere, quanto tempo disse que o Viktor não aparece? — questionou Heimerdinger, estreitando os olhos com surpresa ao ouvir a resposta de um de seus ex-alunos. — E o incidente?
ㅤ— Hm... três dias sem notícias do Viktor, e cinco desde o incidente... Sei que ainda está bravo pelo que fiz no Conselho, mas, por favor, professor, preciso que ajude o Viktor e o Eden.
Heimerdinger soltou um suspiro, ajustando o pequeno terno e olhando para o jovem com um misto de compreensão e desaprovação.
ㅤ— Eu irei. Mas saiba que farei isso por eles, não por você — disse ele, colocando a pequena chave na fechadura de sua loja de brinquedos e fechando-a com um movimento decidido. — Agora vá para casa, rapaz. Está claro que você também não dorme há dias.
Jayce assentiu sem discutir, exausto demais para protestar, e se afastou, entrando em seu veículo para finalmente retornar. Observou o professor pelo retrovisor até perdê-lo de vista. Heimerdinger, por sua vez, conferiu uma última vez a tranca da loja antes de se virar, segurando consigo uma pequena caixa que guardara cuidadosamente.
O hospital não era longe; uma rápida viagem de bondinho o levaria até lá. Segurando a caixinha com delicadeza, Heimerdinger respirou fundo, com o rosto sério e a expressão determinada. Sabia que, para Viktor, sua visita era mais necessária do que ele gostaria de admitir.
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ㅤSentado na poltrona ao lado da maca, Viktor observava os papéis espalhados na parede. Projetos inacabados, rabiscos e rascunhos preenchiam o espaço, organizados de maneira apressada e improvisada. Ele segurava um desenho em particular, o mesmo que Eden lhe ajudara a desenvolver.
ㅤ — Eu comecei com a parte mecânica... — murmurou para si, com a voz cansada e rouca. — Algumas estruturas já foram feitas, mas... sem os recursos certos, não tem como continuar.
Ele falava sozinho, quase esperando que o som de sua voz preenchesse o vazio do quarto. Eden, deitado na maca, ainda estava inconsciente, mas Viktor não se permitia afastar, o olhar constantemente voltando para o companheiro. A culpa parecia se enraizar mais fundo a cada instante.
Viktor soltou um suspiro ao ouvir um leve resmungo de Eden, vendo-o se remexer. Desde a cirurgia, o rapaz acordara apenas por breves momentos, mas não conseguia dizer nada além de expressões de dor e desconforto. Viktor observou a bandagem que cobria boa parte do braço e do ombro de Eden, quase como uma lembrança do peso que ele mesmo carregava.
Inquieto, Viktor tossiu levemente, cobrindo a boca com um pano que tirou do bolso. Ao afastá-lo, notou manchas de sangue no tecido, mas fingiu ignorar. Foi então que um leve toque soou na porta, despertando-o do transe.
Com um movimento lento, ele pegou a muleta e caminhou até a porta. Ao abri-la, baixou os olhos e encontrou o pequeno rosto familiar.
ㅤ — Aqui embaixo, Viktor — disse Heimerdinger, o antigo professor, com uma expressão firme, mas acolhedora.
Viktor soltou uma risada nervosa, tentando aparentar calma.
ㅤ — Professor... posso ajudar com alguma coisa?
ㅤ — Pode, sim — disse Heimerdinger, ajeitando o terno enquanto cruzava os braços. — Que tal descer comigo para almoçarmos? Já é meio-dia, e duvido que você tenha comido alguma coisa decente.
Viktor lançou um olhar rápido para dentro do quarto, focando-se novamente em Eden.
ㅤ — Normalmente, trazem algo para mim... Mas eu... não posso deixá-lo aqui.
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Iɴғɪɴɪᴛʏ。ー Aʀᴄᴀɴᴇ
Hayran Kurgu"𝚙𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚘 𝚙𝚎𝚕𝚘 𝚒𝚗𝚏𝚒𝚗𝚒𝚝𝚘" ー [ᴠɪᴋᴛᴏʀ x ᴍᴀʟᴇ!ᴏᴄ] ㅤ─ Você tem um nome tão bonito, e o significado combina com você. ㅤ─ Bem eu... nunca entendi esse nome, é meio incomum, mas o que significa então? ㅤ─ De fato é um nome r...