Os raios de sol já não podiam mais ser visto, a noite cobria devagar mente tudo com seu manto. Severo bebia em seus aposentos e olhava as chamas de sua lareira, elas pareciam mais bonitas agora, mas não foram suficientes para espantar o frio que o atingia. Ele procurou quase o dia inteiro por Alice, mas não houve sucesso. Mandou sua coruja com bilhetes de desculpas, mas ele jurou que ela nem os leu. Ele havia a perdido. " Não se perde o que não se tem! - Pensou". Sozinho a bebida lhe cobria com um aconchegante calor, mas hoje ela parecia amarga. "Ela não acreditou em mim! - Pensava Snape, Que tipo de homem ela acha que sou? Porque ela não deixou eu dizer que foi tudo um engano?"
Leves batidas na porta tiraram Severo de seus devaneios. A princípio pensou que poderia ser Alice, mas então escutou a voz acolhedora de um velho abelhudo.
– Severo, abra a porta meu filho!
Mesmo bufando Severo levantou-se para abrir a porta. Ele sabia que Dumbledore entraria de qualquer forma, com o seu consentimento ou não.
– Severo meu filho, o que está fazendo?
– Estou sendo o que sempre fui Alvo! Um homem solitário esperando que a morte me faça um favor! - Disse Snape se servindo de outro copo de whisky.
– Severo, por favor, não se martirize! A Professora Karenn já não trabalha mais aqui! Porque não foi explicar-se com a senhorita Alice?
– E você acha que não tentei? Ela não quer me ver Alvo! Um homem como eu, deve ficar sozinho!
– Bobagem! Vocês dois parecem dois adolescentes! Vivem brigando! Ela está com ciúmes Severo, da mesma forma que você estava quando a viu com Harry! Largue essa bebida e vá atrás dela! Mandar cartas para os aposentados dela não resolverá porque ela não está aqui!
Severo sentiu uma enorme vontade de perguntar onde ela estaria uma hora dessas, mas não o fez.
– Vou deixá-la livre Alvo! Não vou mais atormenta-la! Tentei explicar, e ela não acreditou em mim! Não posso fazer mais nada!
– Ah, interessante! Vai deixá-la livre? Sirius provavelmente vai adorar saber disso, mesmo sabendo que ele não se importa se você a deixou livre ou não! Ela está magoada Severo! Ela depositou a confiança em você, e o pegou com outra! Mesmo que não isso que realmente tenha acontecido, ela não sabe! Ela saiu do castelo muito abalada Severo! Eu a vi, com seus amigos!
Severo hesitou por um momento, "Ela saiu com aqueles cabeças ocas?- Pensou".
– Espero que eles consigam faze-la se sentir melhor! - Mentiu Snape.
– Não só eles! Sirius também está lá! Ele provavelmente fará bem seu papel!
Os olhos de Snape se encheram de fúria, e naquele momento ele era negror puro. As mãos se fecharam em punhos e a boca estava em uma linha reta. Dumbledore percebeu naquele momento que por mais que Snape dissesse que iria deixa-la, ele não conseguiria.
– Três Vassouras! - Disse rapidamente Dumbledore, antes que Snape aparatasse.
******************
Nos Três Vassouras Alice bebia e dançava como louca. A embriagues a fez esquecer o próprio nome é momentaneamente das dores.
Em sua mesa, eles jogavam o jogo da garrafa. Eles a giravam com força, e em quem ela parava rolava um beijo. Se a pessoa negasse, teria que virar um copo de whisky de uma vez só. Pelo estado da embriagues que todos se encontravam, eles estavam se divertindo mais com as bebidas. A garrafa girou, e dessa vez ela parou em Alice. Seus olhos seguiram para onde a garrafa apontava, havia um estranho brilho nos olhos do lobo. Ele se aproximou dela, galanteador. Sirius tocou de leve o rosto rubro de Alice, ela fechou os olhos na busca incansável do esquecimento. Ela podia sentir o hálito quente do lobo, em um beijo que nunca fora concretizado.
A passos largos Snape viu quando o lobo a tocou no rosto. Ele lançaria um crucio nele se fosse possível. Correu e agarrou o braço de Alice bruscamente a trazendo para si, a envolvendo em sua capa e fuzilando todos com o olhar.
– Vamos embora Senhorita Alice! Já bebeu demais por hoje! - Disse Snape ríspido.
– Largue-a, não vê que você só faz mal a ela? - Disse Sirius já apontando a varinha para Snape.
– Ora, ora! O velho lobo está apontando a varinha para mim? Acha que tenho medo? Sabe o que eu vejo? Uma garota de minha casa, embriagada com um bando de Grifinorios e um lobo! Eu sou diretor de sua casa, portanto ela vem comigo! - Disse Snape a arrastando.
Harry alevantou-se pronto para defender Alice, mas Gina o segurou, fazendo o sentar-se novamente.
– Não se meta Harry! Isso não é assunto nosso! - Disse Gina.
Alice era praticamente carregada por Snape, ela estava cambaleante e ria como uma tola. Eles saíram do bar, e ele a pressionou contra a parede, irritado.
– O que pensa que estava fazendo? Será que você não consegue passar um dia sem entrar em encrencas? - Disse Snape.
– Eu não estava em encrenca! Estou bem, está vendo? Estou inteira! Agora me solte que tenho que voltar para a festa!
Snape a pressionou mais, contra o seu corpo.
– Você está bêbada Alice! Como ousa deixar aquele lobo tocar no que é me....
Alice olhou incrédula, para Severo. A frase dele havia morrido em seus lábios, e algo naqueles olhos de ônix, a fez sentir-se em casa.
– Você também está bêbado! E eu não sou propriedade de ninguém! Quem você pensa que é para fazer isso comigo? Não consegue ver que estou melhor sozinha?
– Não, não está! - Disse encostando os lábios gelidos nos dela.
– Não, eu não quero! - Disse Alice, tentando se desviar do beijo.
– Você está mordendo o lábio, Alice! - Disse com a voz rouca, roubando-lhe um beijo.
Um arrepio passou por todo seu corpo, e ela não pode fazer mais nada, a não ser se entregar a todo aquele mar gelido. Snape aparatou com ela presa em seus lábios furiosos. Ele entrou dentro dos aposentados da garota, e a depositou na cama. Nem por um segundo ele deixou de beija-la, desesperado, como se dependesse de toda aquela chama para viver. O âmbar de Alice logo se fez presente, enquanto Snape dava leves mordidas em seu pescoço. Ele passou as mãos nas coxas firmes de Alice, e não pode controlar um gemido rouco, que fez a garota delirar. Ela estava perdida em prazeres, e naquele momento ela estava pronta para se entregar para ele. Snape pegou delicadamente a mão de Alice e a depositou em sua ereção por cima da calça.
– Está sentindo isso Senhorita Alice? - Disse Snape enquanto esfregava a pequenina mão da garota no membro duro e latejante.
– S-im! - Disse com a voz entrecortada sufocada pelos desejo.
– Nenhuma outra me faz ficar assim!
Em seu desespero por senti-lo Alice apressou em tentar desabotoar a calça de Snape. Ele pressionou com mais força, e ela gemeu ao senti-lo.
– Ele está duro por você minha pequena! Você não escapará tão facilmente de mim, por isso tenha calma! Não vou lhe negar o que eu também desejo tanto! Mas quando acontecer, quero que esteja sóbria, para ao menos se lembrar do motivo de seu cansaço no outro dia!
Severo mordeu de leve o ombro da garota, deixando ali uma marca que provavelmente ficaria roxa no outro dia, e aparatou a deixando ali. Ela fechou os olhos e sorriu. "Ele queria enlouquece-la, - Pensou,- E conseguiu!".
(Até o próximo capítulo, beijo na bochecha!)

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𝖫𝖴𝖹 𝖣𝖮 𝖣𝖨𝖠 || 𝖲𝖾𝗏𝖾𝗋𝗎𝗌 𝖲𝗇𝖺𝗉𝖾
FanfictionA guerra havia acabado, e finalmente a paz pairava sobre Hogwarts. Mas a entrada de uma misteriosa aluna, atormentaria os dias calmos de Severo Snape. A doce e bela Alice, jamais imaginaria despertar algum tipo de sentimento no destemido mestre de p...