Lua de mel pt²

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- Bom dia.- A voz de Alice soou sonolenta enquanto a mesma sorria ao sentir os beijos que seu marido distribuía pelas pintinhas espalhadas por seu corpo que se arrepiou instantaneamente.

- Bom dia, te acordei? - Perguntou rouco levantando o olhar encontrando aquele par de olhos azuis que tanto o prendia como um verdadeiro imã.

- O que está fazendo? - Ela questionou passando a mão pelos cabelos pretos o observando com curiosidade.

- Estou beijando as constelações do seu corpo,- sussurrou voltando a beijar algumas pintinhas que se espalhavam por aquele corpo que tanto desejava.- Uma por uma.

Alice apenas continuou o carinho em seus cabelos apreciando o momento de calmaria até ele se posicionar entre suas pernas com o braço direito ao lado da sua cabeça impedindo que o peso do seu corpo pesasse totalmente sobre o dela. Seus lábios vagaram pelo pescoço arrancando suspiros da castanha que cravou as unhas de sua mão livre em seus ombros sentindo o corpo esquentar a cada toque fazendo-a arfar em anseio. E então beijos molhados foram depositados pela pele alva de sua barriga a causando uma costumeira sensação de que borboletas voavam em seu estômago, um gemido sofrego ecoou pelas paredes do quarto invadindo os ouvidos de Severus com satisfação, ele desceu mais um pouco até chegar onde Alice tanto almejava mas ao contrário do que ela pensou Snape ergueu uma de suas pernas começando a beija-la desde o tornozelo, um sorriso provocador transpassou sua boca assim que ouviu um suspiro de reprovação.

- Está com pressa querida? - falou recebendo outro gemido em resposta assim que mordeu a parte interna da coxa de Alice enquanto sua intimidade já se encontrava pulsante.

- S-sem tortura... por favor.- implorou ofegante sentindo seu último fio de sanidade se esvair quando sentia a língua quente de Severus prova-lá lentamente.

O som que se mantinha entre as quatro paredes daquele quarto poderia facilmente ser taxado como profano e devasso. Um ronronar rouco deixou a garganta do moreno assim que sentiu o doce sabor que escorria por entre as pernas de sua esposa, era divino, e então ele levou dois dedos penetrando Alice de forma repentina fazendo-a agarrar seus cabelos os puxando com certa força. Ele chegou a pensar na hipótese de ficar careca se continuasse com aquilo mas esqueceu esse pensamento assim que ouviu um gemido manhoso vindo dela. Enterrou seus dedos na buceta da sua mulher enquanto a chupava como se dependesse daquilo para viver, logo sentindo a intimidade de Alice apertar seus dedos atingindo o tão esperado orgasmo matinal em sua boca, e sem deixar escapar uma gota sequer ele a tomou.

Passou a língua pelos lábios sorrindo limpando os últimos resquícios de gozo em seu rosto. Ele parecia intacto diferente de Alice que tinhas as bochechas vermelhas enquanto tentava recobrar a própria respiração ainda sentindo leves choques que iam da ponta dos pés até o último fio de pensamento que deixava sua mente. Severus depositou um beijo em sua testa antes de se levantar e ir até uma mesinha no canto do quarto voltando com uma bandeja com o café da manhã.

- Está com fome? - se aproximou de Alice vendo que a mesma já estava voltando a sua tonalidade normal. - Eu não sabia das suas preferências por comida, então pedi um pouco de cada.

Ela bufou protestando ao ver a quantidade de comida que o marido havia pedido, parecia até que Severus tinha chamado uma multidão para comer com eles.

Severus riu com a expressão que tomou a face da mesma.

- Não adianta fazer bico pequena! Você precisa se alimentar bem! - Disse Snape colocando a bandeja delicadamente entre as pernas de Alice.

Ele se sentou na beira da cama e a observou comer um pedaço de bolo de chocolate, seu favorito.

- O que vamos fazer hoje? - perguntou tentando inutilmente não se lambuzar com a calda do bolo.

- É uma surpresa meu bem! - Respondeu colocando uma mecha dos cabelos encaracolados atrás da orelha da esposa.

Alice terminou de fazer seu desjejum e foi para o banheiro tomar um banho rápido. Logo em seguida Severus a vendou guiando-a cuidadosamente até um lago. Ela tirou suas sandálias enquanto sentia a grama úmida nos pés. A sensação lhe trouxe paz. Severus deu um leve beijo no pescoço de Alice enquanto tirava a venda. Quando seus olhos finalmente se acostumaram com a claridade ela viu o que seu marido tinha lhe preparado. Um cobertor, um pouco de comida, vinho e uma rosa vermelha posta a sua frente.

- Sev, eu não sei o que dizer!

Os olhos dela agora brilhavam mais que qualquer mar azul que Severus já havia visto e se perdeu neles como um tolo hipnotizado. Ele cobriu os lábios vermelhos e quentes dela com os seus em um beijo calmo e ao mesmo tempo tão intenso quando o amor que sentiam um pelo outro.

- Não diga nada meu amor,- Disse em tom galante.- apenas sinta!

Ele a ajudou a entrar no barco, e os dois se aconchegaram debaixo da coberta enquanto o pequeno bote os guiava sem rumo pelas águas cristalinas do lago. Alice se aconchegou de seu marido sentindo o leve aroma que tanto era empregado em seus pensamentos desde que seus olhos se cruzaram aquele dia. Por ali permaneceram por muito tempo, até às estrelas os presentearem com sua presença. E entre flores, vinhos e juras eles se amaram mais uma vez selando em letras douradas a palavra eu te amo em suas almas conectadas pela eternidade de uma paixão.












Notas da autora: Eu boiolei, você boiolou também? 🤧

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