CAPÍTULO SEIS

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Observo Samira sentada no sofá e minha mãe ao seu lado

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Observo Samira sentada no sofá e minha mãe ao seu lado. Elas conversam animadamente.

Faço barulho ao entrar atraindo a atenção delas.

— Fazza, querido. — Minha mãe ergue seu olhar com um sorriso em seus lábios.

— Onde está Zaya? — pergunto pela minha primeira esposa.

— Deve estar no quarto com a pequena.

— Mandem chamá-la — ordeno a uma das empregadas. — Omar, Khalil fiquem, o que tenho para falar é breve e sem motivos para delongas.

Sento na poltrona central da sala e analiso as curvas de Samira, para a barriga dela estar deste tamanho já deve estar na metade da gravidez.

Meu casamento com Samira foi um acordo que fiz com seu pai, um grego. Ela é grega e se converteu ao islamismo sem questionar.

Desde que chegou nesta casa grudou na minha mãe como carrapato e não me importo quanto a isso, afinal ela estando feliz, sei que terei um casamento duradouro.

Quanto a Zaya sempre foi tudo mais complicado, me casei com ela porque julguei amá-la, isso até depois do casamento quando se tornou frígida e comparece na minha cama apenas por obrigação.

Noto Zaya entrando na sala junto com nossa filha mais velha, Safira de sete anos.

Quando todos estão na sala, minha filha me olha com seus olhinhos brilhantes e a ofereço meu melhor sorriso.

Por mais que não tenha filho homem ainda, amo cada uma das três filhas que tenho com Zaya.

— Aproveitando que estão todos aqui, estou informando, sem questionamentos, pois a decisão já foi tomada, que tenho uma namorada e futuramente será minha esposa júnior.

— Como? — Omar é o primeiro a falar quase berrando.

Samira funga tentando conter suas lágrimas.

— Filho, poderia ter um pingo de piedade com sua esposa grávida do primeiro filho homem. — Mamãe abraça Samira.

— Pois estou ansiosa para conhecer sua namorada — Zaya diz em bom tom para todos ouvirem.

Semicerro meus olhos em direção a ela, minha primeira esposa tem uma beleza mediana e é autêntica em todas suas falas.

— Obrigado, Zaya. Como havia dito, não tem por que questionar, minha decisão já foi tomada.

— E quem é ela? Por que meu sheik, por quê? — Samira diz em meio as lágrimas.

Seu estado aos prantos deve ser medo de perder o posto de novidade na casa, uma vez ela me pediu para não arrumar uma terceira esposa e lógico que não respondi, afinal nunca se sabe o dia de amanhã.

Samira é ambiciosa, quer a atenção toda para ela e lógico que com Helena por aqui pode acabar não tendo isso.

Quando namoramos, Samira parecia ser doce, mas após o casamento mostrou a que veio. Ela até chegou a pedir para ser minha única esposa e lógico que isso não aconteceu.

— O nome dela é Helena, uma brasileira.

— Ah, não, isso só pode ser brincadeira! Uma ocidental, Fazza? — Mamãe começa a andar de um lado para o outro.

— Sim, mãe, uma ocidental. Mais alguma pergunta?

— Onde conheceu essa mulher? — Samira pergunta em meio ao seu suspiro.

— Isso não vem ao caso. — Levanto da poltrona. — Acho que é só, meu dia é comprido. — Saio da sala sendo acompanhado por Nain e Khalil que vem junto.

Calço minha sandália ao passar pela porta e o ar quente de Agu Dhami atinge meu corpo, por isso prefiro usar túnica, é mais fresca diante do calor.

— Irmão, uma terceira esposa, que loucura — Khalil diz assim que passamos pelo corredor.

— Você também não, Khalil — murmuro em desgosto.

— Estou feliz por você, irmão — Khalil finalmente diz.

Olho de lado na direção de Nain, ninguém pode saber do contrato de prazer que fiz com Helena. Afinal casamento é feito para prosperar filhos, e, no meu caso, não a quero com esse intuito.

Quero Helena para ser minha, desejo essa mulher de todas as formas desde o primeiro momento que a vi naquele vídeo.

E pessoalmente ela é ainda mais linda.

Estou maluco para vê-la sem aquela túnica, nua para mim. Quero sentir sua pele e apertar todas as partes do seu corpo.

Ontem senti o cabelo dela, é tão macio, sedoso e cheiroso.

Sei tudo sobre a vida dela, não foi tão difícil descobrir, e quando falei que sabia quem eram seus verdadeiros pais, por incrível que pareça ela nem deu atenção.

Ela sabe quem eles são, ou realmente não sabe e não faz questão?

Afinal ela foi abandonada em um orfanato e adotada com cinco anos por essa família brasileira.

Helena é formada em economia e isso pode ser um problema, mulheres ocidentais têm o costume de querer se intrometer em assuntos de homens e espero que ela fique longe disso.

— Emir — Nain diz quebrando meu devaneio. — O presidente dos Estados Unidos gostaria de marcar uma conferência com o senhor. Ele solicitou com urgência.

Bufo, a aliança que temos com os americanos, às vezes, gera uma dor de cabeça tremenda.

— Pode encaixar na minha agenda. Peça para Helena vir até meu escritório, precisamos resolver os assuntos finais — murmuro sem dar informação na frente do meu irmão.

— Vou à mesquita, preciso ver uns assuntos com o Mohammad — meu irmão diz saindo.

— Senhor, pretende anunciar seu novo casamento quando? — Nain diz em um sussurro.

— Assim que Helena assinar o contrato, quando ela fizer teremos certeza de que o compromisso foi selado. Enquanto isso podemos falar a todos que estamos namorando até o dia do nosso casamento.

Nain assente.

Enquanto namorarmos terei tempo para conhecê-la melhor, embora o que quero é conhecê-la intimamente.

Confesso que fiquei um pouco incomodado quando ela não aceitou se converter, mas como a quero apenas para meu prazer, não me importo, não por hora, afinal não teremos filhos, assim não terá problema quanto a esta questão.

Confesso que fiquei um pouco incomodado quando ela não aceitou se converter, mas como a quero apenas para meu prazer, não me importo, não por hora, afinal não teremos filhos, assim não terá problema quanto a esta questão

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OLÁ AMORES...

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As postagens serão duas vezes por semana:

QUARTA E QUINTA-FEIRA.

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Beijos da Jaque Axt.

O SHEIK CONTROLADOR (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora