CAPÍTULO CINCO (META BATIDA)

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Dormi tão mal essa noite, com as dúvidas me assombrando e para ajudar não consegui falar com minha mãe nem com a Nanda

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Dormi tão mal essa noite, com as dúvidas me assombrando e para ajudar não consegui falar com minha mãe nem com a Nanda.

Fazza quer a resposta hoje, mas o problema é que não tenho a resposta.

Ainda deitada, abro meus olhos e fico olhando o teto.

O que me faz ficar levemente inclinada a aceitar é o fato da aposentadoria da minha mãe, posso pagar pelos anos que ela cuidou tão bem de mim e deixar minha velhinha descansar.

Sei que Nanda vai me julgar, me chamar de louca, mas vou aceitar.

Elas não vão poder saber nada quanto a parte do contrato de prazer.

Oh, céus!

Esse homem deve ser louco, como posso dar prazer a alguém se ainda sou virgem?

Sei como tudo acontece, na teoria, Nanda sempre me contou sobre seus encontros mais quentes e o quanto ela é ousada dentro de quatro paredes.

Mas e eu?

Na prática, não sei nada.

Por que será que Fazza me quer?

Sou virgem assim como as mulheres com quem ele se casou.

Sento na cama, não me preocupo em ver o horário e levanto indo com calma para o banheiro.

Ligo a ducha, deixo meu pijama no chão, passo a mão na água sentindo o quanto ela está gostosa e olho através do box de vidro a banheira redonda.

Vou me acostumar a essa nova vida?

Vou ser uma princesa, a esposa júnior do sheik de Agu Dhami, o maior dos sete Emirados Árabes Unidos.

Mas a resposta que não quer calar, vou precisar me converter ao Islã?

Não sou muito devota ao cristianismo, mas não pretendo me converter assim.

Fazza terá que aceitar minhas condições também.

Termino meu banho, me enrolo na toalha e sigo até a arara de roupas. Passo a mão nas diversas cores e escolho uma túnica amarela em tom queimado, o tecido é leve e com alguns brilhos.

Visto meu sutiã e calcinha, passo a túnica pela cabeça deixando meu corpo todo coberto e solto meu cabelo do coque.

A campainha toca e acredito ser o café.

Corro até a porta, a abro com um sorriso em meus lábios e levo um susto ao constatar que Fazza está parado na minha porta.

Engulo em seco arregalando meus olhos.

Ele usa terno ao invés da sua túnica, a camisa tem os dois primeiros botões abertos e a manga está dobrada até o antebraço. A camisa branca contrasta bem com a calça azul marinho.

- Fazza? - digo finalmente.

- Pensei que tínhamos um encontro.

Ele está irritado, dá para perceber pelo tom da sua voz.

O SHEIK CONTROLADOR (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora