Tatum Quinn era como fogo, causando estragos em todos os lugares que ela ia e descuidadamente destruindo tudo em seu caminho.
Kiara Carrera era como a água, a única coisa forte o suficiente para apagar suas chamas ferozes.
Sem o outro, um derrubaria...
Os pogues se separam por apenas duas horas e Tatum voltou pior do que nunca. Ela conhecia as regras e o toque de recolher- Tatum sabia que era tudo culpa dela mas quando ela se juntou a Kiara, Pope e JJ esta tarde na loja do Heyward, eles imediatamente ficaram doentes de preocupação. Suas bolhas de queimadura pareciam infectadas, havia um corte profundo que atravessava seu olho esquerdo e até a metade de sua testa, ela estava pintada com uma espessa camada de hematomas marrons, amarelos e verdes mas por mais que essas coisas fossem elas não eram o que fez Kiara Carrera pegar uma lixeira com ansiedade de vomitar, um corte fresco e profundo em seu braço apareceu que não estava lá antes e embora eles tenham sido cegos demais para perceber, seus amigos sabiam o que isso significava agora
Tatum balançou a cabeça com as reações deles.- Está tudo bem. Ela disse com confiança.- Eu estou... bem vamos pegar um pouco de comida estou morrendo de fome
Seus três amigos olharam para ela com uma mistura de preocupação e incerteza. Ela soltou um gemido exagerado. - Seriamente? Ela perguntou jogando os braços para fora.- É doentio sim, mas é apenas uma daquelas coisas que eu vou ter que aturar pelo resto da vida ok? Então não olhe para mim assim, porque eu estou bem e eu realmente quero um pouco de comida antes se vomitar com o estômago vazio e perder meus peitos
Kiara ergueu a mão e tentou alcançar o antebraço de Tatum. Ela estava respirando pesadamente agora, eles não queriam que ela quebrasse novamente.- Tate
- Estou bem! Ela retrucou empurrando Kiara para longe dela.- Sério caramba eu vou pegar a porra do meu casaco e encontro vocês no campo mais tarde
Ninguém foi capaz de dizer nada antes que a garota histerica fosse embora. Ela passou de ser sem emoção para um desatre emocional alguma vez haveria algo entre aquela garota?
Foi inacreditável ela finalmente conseguiu tirar aquela coisa estúpida, que uma vez pertenceu á sua mãe caloteira. Desde que se lembrava Tatum usava o casaco como uma segunda pele, uma armadura então ela finalmente conseguiu sair e tirá-lo agora tudo que ela queria fazer era se enrolar na coisa, como se na pudesse machucá-la enquanto estivesse presa ao seu corpo
Ela entendeu que seus amigos estavam apenas tentando ser solidários mas ela não iria sentar e chorar por algo que nunca iria mudar. Isso vinha acontecendo há anos e embora fosse a coisa mais horrível e repugnante que alguém poderia suportar não havia nada que ela ou qualquer outra pessoa pudesse fazer para impedir. E ela nunca havia chorando sobre isso antes- ela nunca tinha desmoronando ou mesmo falando sobre isso corretamente e ela estava tão acostumada a ficar em silêncio agora, que não importa o quanto ela tentasse ela sabia que sempre haveria uma fita invisível cobrindo sua boca quando se tratava desse assunto
A casa de Tatum era seu maior inimigo era assim desde o dia em que ela nasceu ela nunca poderia ser feliz naquelas paredes mesmo que mudasse mesmo que as pessoas que moravam lá de alguma forma conseguissem se redimir- ela nunca poderia ser feliz enquanto estivesse presa atrás daquela porta. Por causa das lembranças para sempre ela seria uma mulher de cinquenta anos ainda acordada no meio da noite gritando por causa das coisas que aconteceram lá, tudo porque ela nasceu na família mais temida de Outerbanks e eles eram temidos por uma razão
Quando ela voltou para casa hoje a única pessoa dentro dela era Leroy. Ela segurou seu medo no fundo de sua garganta ele sorriu quase como se sentisse o desconforto dela ao seu redor.- Sabe você se torna uma maricas toda vez que começa a sair com aquelas crianças
- Eu ateei fogo na casa dos Camerons ontem. Ela declarou procurando no quarto pelo velho casaco de sua mãe
Leroy revirou os olhos passado uma faca por entre os dedos.- E depois você chorou e quis morrer. Ele disse simplesmente como se isso fosse a coisa mais comum e básica do mundo como se qualquer família normal estivesse bem com sua irmãzinha incendiando a casa se alguém e querendo se matar
Com suas palavras ela empalideceu alarmada então ela estava fodidamente chateada.- Thomas te contou?
Leroy soltou um suspiro levantando-se e jogando para ela o casaco branco e fofo.- Não você é apenas previsível. Ele disse ela olhou para o casaco e franziu as sobrancelhas ela não falou nada sobre o casaco. Como ele adivinhou que ela precisava disso? Todo mundo teve mais dificuldade em entendê-la mas Leroy não precisou pensar antes de saber, talvez fosse uma coisa de psicopata.- Mas não se surpreenda se Thomas delatar seus colapsos excessivamente dramáticos o garoto está ganancioso pela atenção do papai esses dias
- Eu não queria morrer. Ela disse a ele, apertando o casaco com conforto ela realmente pensou que nunca teria que colocá-lo novamente mas aqui estava ela assustadora mais uma vez.- Eu simplesmente não queria viver
Leroy riu e balançou a cabeça.- Buceta como eu disse antes mana as emoções atrapalham tudo
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