Capítulo 7

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VICTORIA SANDLER

Uma semana havia se passado e nunca mais encontrei Diego, ao menos para conversar, sempre o via em seu posto algumas, levando em consideração que quase sempre estava no jardim o local onde eu passava tempo. Sentava-me a grama e lia livros, estudava e fazia o máximo que podia ali, felizmente não chovia algum tempo.

A relação com meu pai não era das melhores, mas estava segura de conseguir um emprego e aguardava a resposta de vários currículos enviados aos melhores escritórios de advocacia de Los Angeles que conhecia, sabia que tinha capacidade para conseguir adentra-los.

E foi naquela manhã que nascia, por volta das 8 horas, que quando abri meu e-mail pelo computador avistei a resposta de um dos escritórios, mais especificamente uma resposta positiva informando que estavam feliz por minha procura e desejavam marcar uma entrevista ainda naquela semana.

Não contive o sorriso que surgiu em meu rosto. Estava no caminho certo, segura de que conseguiria. 

Coloquei a mão sobre a boca, ainda em êxtase, não era uma confirmação, mas um passo, uma excelente oportunidade.

Descendo mais os olhos pela tela, terminei de ler.

Por favor, nos ligue para marcar a entrevista, de preferência quanto mais cedo ver o e-mail.

Meu sorriso foi morrendo ao pouco. Seria uma das raras vezes que sairia de casa e para isso teria que encarar a fera do meu.

Tinha afirmado da última vez que ia conseguir escapar de todo segurança para ter minha liberdade e ele havia dobrado o número de guardas. Era praticamente impossível sair e nenhum deles cederia a um maço de dinheiro, o valor mal chegando ao que Adam fornece a eles.

Suspirei. Ainda sentia a felicidade em meu corpo, mas já não sorria quando levantei e adentrei a casa a minha frente.

Só havia uma escolha.

Só havia uma escolha

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Papai me encarava. Tinha acabado de dispensar um casal sofisticado que não saíram com feições nada agradáveis e haviam me lançado um olhar de repulsa.

- Quer falar comigo?

Assenti, já me sentando a cadeira.

- Tenho uma possível oportunidade de emprego.

Ele franziu o cenho.

- Sabe minha resposta Victoria.

Suspirei e forcei as palavras a saírem de minha garganta após um tempo demorado e uma tosse seca. Ergui a cabeça até meu pai e lancei o olhar mais firme que podia.

- Eu aceito.

Ele ergueu uma das suas sobrancelhas, seus lábios se curvando lentamente, vitoriosos.

- Sendo assim...

O interrompi.

- Mais só se aceitar mais uma clausula - Falei como se fosse um mero contrato, meu casamento deveria ser um afinal. Papai insinuou para que prosseguisse - Vai me deixar não apenas trabalhar como sair como bem entender.

O vingador (parada) Onde histórias criam vida. Descubra agora