Continuação
Segunda-feira
Estava olhando fixamente para a mãe do Mg, depois de dizer algumas verdades.
Ela saiu do quarto cheia de ódio e o Mg foi atrás dela.
...
Fiquei um pouco nervosa e comecei a chorar.
Depois de alguns segundos eu ouvi a porta abrindo e era a Cami.
Cami: Ei, que foi? Oque aconteceu aqui?
- Falei algumas verdades para Helena.
{Contei tudo para ela.}
- Sei lá, eu fiquei meia sentida, eu estou errada?
Cami: Não… Você não está errada.- Ela veio me abraçar.- Depois das besteiras que ela te falou isso foi pouco.
- E eu acabei falando o nome do papai.
Cami: Está tudo bem, o importante é que falou tudo que tinha pra falar para ela.
- E porque estou me sentindo péssima? Ela é uma pessoa tão ruim.
Cami: Mas você não é.
- Acho que não devia ter...- Me interrompeu.
Cami: Sério, se está arrependida, vai lá pedir desculpas agora.
- Não!
Cami: Então pare de se sentir péssima.- Me encarou.- Pelo menos eu acho, que ela teve oque mereceu.
O Mg entrou furioso pela porta.
Mg: Que porra foi aquela Bruna?
Cami: Não fala assim com ela.- Ele andava de um lado para o outro.
Mg: Foi mal, eu só achei que as coisas podiam dar certo, mas você e minha mãe ficam nessa.- Ele me encarou.
Cami: Mg, ela acabou de dar a luz, quem devia ter evitado isso era sua mãe.- Disse se aproximando dele.- Agora relaxa, está deixando ela estressada, vou levar as crianças.- Pegou o berço móvel.- Repensa não vai agir no erro.- Ela saiu e ele se aproximou.
Mg: Não quis gritar com você, me perdoa.
- Tá bom.- Disse desviando meu olhar para a janela.
Mg: Olha pra mim.- Eu olhei.- Porque vocês ficam nessa?
- Ela me esculachou, disse que eu seria uma péssima mãe, deixou claro que quer meus filhos longe de mim, ela quer morar na nossa casa com a piranha da Thalia.
Mg: Eu não concordo com nada disso, você não devia ouvir o que ela fala, é mais fácil. Agora você acha mesmo que eu vou permitir elas lá em casa?
- Não, eu sei que não.
Mg: Então porque?
- Sei lá, ela me ofendeu Miguel, eu só quis me defender?
Mg: É foda, é a minha mãe.
- Porque é sua mãe, eu tenho que tomar na cara.
Mg: Não amor, eu te defendi.
- Psé eu tbm me defendi. E chega dessa história, não tem como voltar atrás, e mesmo se tivesse, eu não voltaria.- Ele se aproximou.
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A Patricinha e o Dono do morro.
Roman pour AdolescentsDuas irmãs Bruna 16y e Camilla 19y moravam com seu pais em Copacabana, duas meninas jovens e muito mimadas. Suas vidas mudaram após um acidente de avião envolvendo a morte de seus pais, uma tragédia que as abalou e tornou a comunicação entre as duas...