18. Especial: Anos depois parte 3 - final...

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Inferno... Doce inferno...

Em teus braços soube me queimar...

Mais rápido do que queria...

Mais cedo do que gostaria...

Neste doce inferno, em mim a habitar...

Em teu jardim, pude os prazeres da carne, gozar...

Em ti reencontrei meus demônios, em forma de ciúme, paixão, delírio e euforia...

Em teu interior pude ser salvo, mas também me auto condenar...

Em teu corpo quente...

Misterioso e letal...

Provei todas as maçã da maldita serpente...

Em ti encontrei o paraíso, o inferno... o bem e o mal...

De meus desejos mais sórdidos, profanos e ardentes...

Que outrora jamais experimentei...  Mas que em ti, tive de forma sensasional...

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Satã

Eu observo a nova esposa de Lúcifer, até que ela é bonita, e pelo seu cheiro afirmo com toda certeza que ela está grávida, algo que de certa maneira me irrita profundamente. Mas eu não a mataria pelo menos até três meses, o tempo de gestação de um anjo, especialmente quando se trata do filho de um arcanjo forte como Lúcifer. Ela lentamente abre os olhos e me deparo com um par de olhos amarelos como a lua cheia.

Ela combinava com ele, o Lucifer, ambos pareciam ser orgulhosos, e cheios de si, e ao mesmo tempo, muito doces, semifinalistas. Pois, por mais poderosa, que a nova esposa de Lucifer, pudesse ser, ainda assim, ela era uma humana, e como tal, mais do que inferior a mim, um anjo caído.

- Você deve ser Satã... O que quer de mim, afinal?

- Houve um tempo em que me chamavam de Lucinda, Lucifer e eu, já fomos os anjos mais lindos do paraíso, mas isso, foi há muito tempo. Muito antes do seu nascimento; começo a divagar sobre o meu passado, imaginando como o meu presente seria, se eu não tivesse cometido tantos erros, ao longo da minha existência imortal, e tão cheia de graça, amor, e acima de tudo, muito desejo - E, o que, eu quero de você, bem, issp não importa, pelo menos, por equanto, então, apenas coma, e de preferência, em silêncio, sem me incomodar; eu lhe entrego uma bandeja com manjá e frutas da estação - Você precisa comer, pelo bem, do bebê.

Nesse momento meu filho Cam aparece e fica fascinado ao ver a esposa de Lúcifer se alimentando, nos olhos dele vejo um brilho de apreciação masculina. Eu o chamo para fora do quarto onde a tal Lilith está, e mesmo longe dela ele ainda estava agindo como um tolo hipnotizado.

- Você está bem bem Cam?

- Quem é aquela jovem cuja a beleza é capaz de empalidecer a própria lua? Ela é perfeita em cada detalhe, e aqueles cabelos ruivos me encantam e fascinam de tal forma que perco a fala diante de tanta perfeição; ele estava encantado pela esposa de Lúcifer - Ela é um encanto mãe.

- Ela é a esposa de Lúcifer; sem querer meus pensamentos voam para Daniel, enquanto ele desfaz sua cara de surpresa - Como está seu pai?

- Ele ainda te ama como um tolo apaixonado se é o que quer saber; me olha de um modo esquisito - Tem certeza de que a bela beldade do quarto é casada com o tio Lu?

- Sim; eu ainda estava em estado de torpor ao saber que Daniel ainda me amava, que nem me importei com o fato de Lúcifer amar outra mulher - Ela espera um filho dele, é melhor que não tente nada com ela... Lilith jamais o amará...

Lilith, a história não contada... (reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora