𝟬𝟵

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. . . 𝕿𝗶𝗺𝗼𝘁𝗵𝗲𝗲 𝕮𝗵𝗮𝗹𝗮𝗺𝗲𝘁.

𝖀𝗺𝗮 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮 𝗱𝗲𝗽𝗼𝗶𝘀.

— Essas fotos estão incríveis, Timothée. — diz meu orientador. — E devo dizer que essa garota é muito bonita. Namorada? — pergunta e eu nego. — Confia em mim, se ela ainda não é, vai ser.

Rio e balanço a cabeça. Meu orientador sem dúvida era intrometido, acho que no fundo eu era como um filho pra ele. E antes de se aposentar ele com certeza gostaria que eu arranjasse uma namorada.

— É uma amiga. Ajudei ela uma vez e ela se dispôs a me ajudar com isso.

— Acha ela bonita? — ergue a sobrancelha

— E o que isso tem haver com o portfólio?

— Absolutamente nada.— sorri. — Enfim, isso está realmente bom. Espere até a convenção de arte na semana que vem, que sua carta de recomendação e estágio no estúdio estarão garantidas. — sorrio enquanto o agradeço e saio da sala.

[...]

— Então você e a loira bonitona tão namorando?

Estava almoçando na lanchonete com Tom.

Após a conversa com meu orientador, terminei de organizar as fotos em temas e sessões e saí com Tom para almoçar.

— Eu nunca disse isso, seu idiota. — levo uma batata-frita a boca. — Só saímos juntos. Ela me ajudou e jantamos juntos.

— Vocês jantaram as sete horas? Pela mensagem que me mandou  era as sete. — confirmo. — Quem janta as sete horas, seus estranhos. Se merecem. — murmuro um xingamento e volto a comer.

— E como vai a Zendaya?

—Viva. — olho pra ele tedioso e ele ri.

— Tão comediante. Vai investir em tal profissão?

— Pensando, viu?

[...]

— Você não fez isso. — S/n ri. Sorrimos e voltamos a comer.

— Ah, eu fiz sim. — sorrio.

Mais tarde no mesmo dia chamei S/n para ir ao cinema. Diário de uma paixão, clássico, estava em catálogo em um dos cinemas de Paris. Por sorte, como o filme é considerávelmente antigo, o cinema estava praticamente vazio.

— Isso é um sonho ou você me trouxe pra ver Diário de uma Paixão? — ela abraça o balde de pipoca.

— Falei que seria uma noite inesquecível. E Diário de uma Paixão sem dúvida é inesquecível.

— Você é inacreditável, Timothée.

— Posso ser inacreditável dentro da sala? O filme já vai começar. — ela assente e entramos dentro da sala.

[...]

— Ainda não acredito que ela quase se casa com outra pessoa. Pensei que ela o amasse. — bebo um pouco do meu milk-shake.

— Ela não podia esperar por ele Timothée, nem sabia se ele voltaria vivo da guerra. — a defende.

— Sou hater da Allie, não me julgue. — empurro levemente seu ombro.

𝗮𝗯𝘀𝗼𝗿𝗯𝗲𝗻𝘁 ! 𝗍.𝖼𝗁𝖺𝗅𝖺𝗆𝖾𝗍. ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora