LIVRO 03 | CAPÍTULO 31 - 365 DIAS

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365 dias... Há 1 ano Aaron saia de casa!

Sun não cresce! Eu deveria levá-la ao médico, mas ao mesmo tempo, acho fofo e confortável ter um bebê em casa

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Sun não cresce! Eu deveria levá-la ao médico, mas ao mesmo tempo, acho fofo e confortável ter um bebê em casa. Behati e Bárbara também não apresentam mudanças. Não há mudanças. Somos as mesmas garotas que cuidam umas das outras. Muitas das vezes, elas cuidam melhor de mim do que eu delas.

- Mamãe! - Behati ostenta um sorriso metálico.

Em sua ultima visita ao dentista, lhe colocaram um aparelho dental. Uma vez ao mês, ela e Barbie precisam passar por um check-up. Iggor me explicou por alto que elas são uma fabricação independente. Isto é: Cristiano as encomendou á um laboratório de ciência e genoma humano que funciona ilegalmente no Norte da Coréia; neste caso, o mesmo em que Sun foi "produzida" em local que pertence a Bjorn e Iggor - idealizadores do "projeto" clandestino. Só que, Iggor revelou-me que,  há mais de 10 anos atrás, para realizar tal experimento, não havia uma técnica precisa. E as gêmeas foram o primeiro acerto que tiveram em anos de pesquisas e tentativas frustradas. Por isso, elas precisam de acompanhamento médico constate, pois o DNA delas sofre mutações constantemente.

Eu confesso que fiquei com medo de perdê-las pra morte, mas Iggor me tranquilizou. Eles são como "super humanos", disse-me ele. Perguntou-me quando as vi doentes. E realmente, isso nunca aconteceu. Elas são super saudáveis. Sun também é. De certa forma, ser "feito" em laboratório é até bom. 

- Mãeeee! - Barbara me aborda no caminho da cozinha pra área externa. Ela tem um pedaço de bolo na mão. - Behati ronca! - Dou risada da queixa da "super humana".

- Será um defeito de fábrica? - Pergunto.

- Ela fala que ronca porque sente saudade da tia Safira. - Elas sempre citam Maluma. - Será que Iggor não fez nada de mal com ela?

- Claro que não. Fique tranquila. Quando Luna vier, vou pedir notícias de sua tia. Quanto ao ronco da sua irmã... Se ela não ficar magoada, podemos conseguir quartos separados.

Bárbara se contenta com minha resposta, ela sorri e retorna para dentro de casa. Não sei por que caminhos andam Iggor e Maluma neste exato momento. Só sei que me sinto desconfortável em ter pela primeira vez um pai. Eu não sabia como era. Os meus padrastos nunca me trataram como filha. Pelo contrário, na primeira oportunidade, tentavam me "invadir". Hoje, eu vivo em meio a uma confusão sentimental. Ás vezes eu deito e fico chorando. Penso se era assim que ele cuidava de April. Iggor é tão dedicado e cuidadoso. Praticamente me brindou de qualquer preocupação, dor e sentimento de vingança.

Na minha casa não tem tv, nem internet. Ele não proibiu que eu tivesse disto em minha casa, porém orientou-me e eu aceitei o alerta. Celulares e outros aparelhos eletrônicos não passam pelos portões. Tenho motivos para me isolar e abrir mãe de todos estes recursos tecnológicos. É por proteção. Acho uma medida necessária para proteger minha família de "espertinhos" mal intencionados.

Segundas Intenções » AARON - Série Irmãos Cartier « (Vol. 1, 2 E 3) Onde histórias criam vida. Descubra agora