Por Renata...
Eu queria ser tudo para ele. Levantei minhas pernas para que ele fosse mais fundo. Enrolei-as em volta da sua cintura, colocando meus tornozelos em suas costas.
Ele pegou o ritmo e se dobrou para me beijar. Ele me balançou mais rápido, seu suspiro vindo mais rápido, até que ele começou a mover meus quadris no colchão com cada impulso. Ele me segurou em seus braços e eu fiquei enrolada nele. Ele deu um grunhido e gozou dentro da camisinha velha.
Passamos toda a manhã de sábado na cama, nos alternando entre fazer amor, dormir e comer batata frita. Eu aprendi que a casa tinha porteiro e que ele providencia tudo; de toalhas á boias em forma de unicórnio. Arpendi que a casa tem cinco andares e fica a disposição das sobrinhas de Aaron quando elas querem dar uma festa longe de casa.
Aprendi que a ultima vez que Aaron dormiu nesta casa, foi com uma pegue-te que além da camiseta com o rosto dele estampado nela, lhe deu vinte pacotes de camisinha porque ele era um novinho insaciável.
Enquanto eu aprendia mais sobre Aaron e sua vida, eu tinha crises de riso. A vida dele é muito interessante e estranha às vezes.
— Você era um novinho tarado! — Afirmei após ouvir a história das camisinhas.
Aaron negou.
— Guloso — ele me corrige.
— Quanto mais te dão, mais tu queres. — Falo. — Quem foi essa mulher que te deu tanta camisinha? — Perguntei abrindo a gaveta para ver quantas caixas restou.
Vi umas cinco camisinhas soltas lá dentro.
— Quer mesmo saber? — Aaron perguntou se protegendo com um travesseiro.
— Eu não vou te bater.
— Era uma mexicana.
— Rum... Era? Ela morreu?
— Como sabe?
— Vixi! — Fiz o sinal da cruz. — Quantas minas tu enterrou?
Aaron sorriu. Meu cérebro não estava funcionando muito bem. Não quero ser a próxima a desaparecer.
— Ela se chamava April.
April! Já ouvi esse nome da boca da doutora Maluma. Quando estive internada, ela me contou histórias sobre ela e uma mexicana que se chamava April. Ela me contou que histórias de que esta mexicana era mãe do menino que Iggor a acusa de ter sequestrado.
— Hum... Do que ela morreu? — Pergunto.
Aaron faz uma longa pausa antes de me responder.
— Ela trabalhava pra Melina, era jovem, destrambelhada, bonita, sensível.
— E você fodeu muito!
— Quebramos alguns recordes.
— AARON! — Eu protesto.
— Recordes superados por nós! — Ele tem a melhor desculpa.
— Ela era criativa! — Falo pensando nos presentes que ela deu pra ele.
— Sim.
— Não sabe como ela morreu? — Insisto na pergunta.
Aaron faz outra pausa longa.
— Assassinada.
— Que loucura. Encontraram o culpado?
— É complicado de te dizer o que matou April.
— Então descomplica.
Sou curiosa com as histórias de Aaron.
— April trabalhava pra Melina, por uma razão que eu não sabia quando me envolvi com ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Segundas Intenções » AARON - Série Irmãos Cartier « (Vol. 1, 2 E 3)
RomansaLivro 01 - CONCLUÍDO. Livro 02 - CONCLUÍDO. Livro 03 - CONCLÚIDO. ↘⚠↙ Siga meu perfil e adicione a sua biblioteca para não perder nenhuma atualização e seja muito bem vindo por aqui!!! 〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰 ✔HISTÓRIA FICTÍCIA DE MI...