Onze | Fontes Confiáveis

1.5K 259 44
                                    

Naquela manhã após sair da casa de Renata, eu quis me dar um dia de folga para esquecer dos problemas e me concentrar em ter momentos só com ela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Naquela manhã após sair da casa de Renata, eu quis me dar um dia de folga para esquecer dos problemas e me concentrar em ter momentos só com ela.

Pedi aos agentes que trabalham para mim que não me falassem sobre Iggor, Wolf ou Rebeca... E muito menos de Ariele.  Eu estava surpreso com a minha postura e sentimentos após enterrar as irmãs.

Não me importava se um dia amei Ariele ou se o amor que tive por ela me acompanhe até meus ultimos dias. Ela e a irmã Rebeca são duas desgraçadas que tiveram o destino que propriamente construiram.

Talvez elas tenham sobrevivido. Eu não sei ainda. Buscarei saber amanhã, pois se na pior das hipóteses elas sobreviveram, farei pior do que enterrá-las vivas.
...

Sob um sol de 30º preparando pessoalmente o barco para proporcionar uma tarde agradável e surpreendente para a minha morena. No horário marcado, fui busca-la. Já estava na calçada de Renata, quando Doze me abordou informando uma emergência na mansão. Eu não poderia sair dali sem dar uma justificativa a Renata. Bati na porta e Solange mais uma vez, atrasou minha vida.

— Renata está cuidando de Naomi. Ela não sairá com o senhor esta tarde. — A mulata de traços delicados informou-me.

Avisei a Solange que não iria atrapalhar Renata nos cuidados com o lindo bebê que noutro dia havia ajudado nos cuidados com ela, pois tinha uma emergência em casa e teria que adiar meu compromisso com Renata. Solange prometeu-me que transmitiria o recado a Renata.

Contrariado, por ter minha programação arruinada pela emergência na mansão, deixei a casa de Solange cercada de seguranças e pedi que eles averiguassem as casas ao lado e o terreno dos fundos.

— A casa está vazia. Minha equipe trabalho concretando a entrada e a saída do túnel, dentro e fora da casa. — Doze assegurou-me.

Ela demonstrava a todo tempo muita competência. Chegando na mansão, fui abordado por Lyh e Lyn. A menina Lyn, que tinha em minha memória sempre sorridente, naquele inicio de tarde estava triste e tinha nos braços uma boneca que ela abraçava com força.

Eu peguei a menina no colo e sua primeira reação foi deitar a cabeça no meu ombro e abraçar meu pescoço. Percebi pelo calor da testa da menina em meu ombro, que ela ardia em febre. Lyh explicou-me que a filha estava doente de saudade de Renata e Iggor. Além disso, perguntou-me se poderia deixar sua filha comigo por algumas horas. Eu assenti e Lyn implorou para que eu não saísse do lado da filha dela.

Notando a fala confusa de Lyh que é sempre tão sensata e coerente, chamei Doze e apresentei-a a Lyn. A menina olhou-a com os cílios trêmulos. Ordenei que buscassem Larissa ou qualquer outro médico, para que visse a menina.

Em meio a preocupação com a saúde e o bem estar da criança, notava que precisava ter uma conversa a sós com Lyh. Havia algo maior por trás daquele simples pedido. Deixei Lyn sob os cuidados de Doze e ordenei que providenciasse tudo que fosse necessário para proporcionar conforto a menina.

Segundas Intenções » AARON - Série Irmãos Cartier « (Vol. 1, 2 E 3) Onde histórias criam vida. Descubra agora