Livro 3 | Cap 6 - Vai Malandra

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Dias antes de embarcar para Londres...

Por Renata Maria Cartier de Gurgel e Vasconcelos

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Por Renata Maria Cartier de Gurgel e Vasconcelos...

Hoje é aniversário do meu irmão mais novo, o Gui, e aproveitarei esse evento como desculpa para me reaproximar da minha mãe, pois preciso de um favor dela.

De última hora contratei um bufê infantil para organizar a festinha dele em um salão de eventos na Barra da Tijuca.

— Olha! — Behati aponta para o mar. — É tão azul. — O que é aquilo? — Ela aponta para um carrinho de água de coco. — Finalmente descemos. Eu queria tanto ver a praia de perto. Aquilo também é muito bonito. É uma pena que Barbara não está aqui.

— Sente falta da sua irmã? — Pergunto-lhe enquanto dirijo a 50 km por hora no trânsito lento.

— Sim, mas ela teve que ficar. Não gostamos de deixar o papai sozinho.

— Hum... É, seu pai apronta muito. Não é recomendável deixa-lo sozinho. E seu tio, ele ainda é presidente lá da Bélgica, né...

Daqueles lá não tenho noticia já há uns dois anos. Devem estar muito ocupados para estarem me ignorando.

— Sim. Ele que me deu esse relógio — ele me mostra a joia cravejada de diamantes.

Pelo jeito continuam, esquisitos e riquíssimos!

— Rum.. Um passo nesse calçadão e além do relógio, levam o seu braço. Tira isso, Behati. — Oriento a Russinha sem noção.

Ela me obedece e me entrega o relógio. Eu o coloco entre as pernas e continuo dirigindo.

— Aquele "amigo" meu, que foi com o seu pai pra Rússia. Não tive mais notícias dele. Como ele está?

— Ah... O "Bryan" — Behati me interrompe. — O papai não gostava muito dele bajulando o vovô, porque ele ficou muito mandão. Mas aí ele se casou com a prima americana e o papai voltou a ser o preferido do vovô.

Ah! A prima americana. Aquela coisa estranha deu o bote.

— Rum... Mas é o quê? Teu pai ou Bryan casou com a prima americana.

— Tio Bryan. — Behati responde.

Quando a doutora Maluma me disse que em troca do meu silêncio — me ajudaria durante um ano, em qualquer coisa, sem fazer perguntas. Uma das coisas que ela me ajudou, foi tirar o Cris da prisão de segurança máxima.

Eu fiz um bem bolado com ele, que além de me pagar em dinheiro e outras "coisinhas" mais, também, deixaria Londres levando Bryan com ele. Naquela época, minha mãe havia descoberto o paradeiro dele e, quando ela me contou que Bryan estava aqui no Rio de Janeiro, morando na ilha aonde a doutora Maluma tem uma mansão, eu já liguei uma coisa na outra e...

Segundas Intenções » AARON - Série Irmãos Cartier « (Vol. 1, 2 E 3) Onde histórias criam vida. Descubra agora